A POESIA É UM NOVELO
Certa vez fiz-me uma pergunta, e eu mesmo a respondi: A Poesia o que é?
Assim respondi a minha própria pergunta: ”Poesia é como um longo fio,
vindo de um novelo interminável. ” Na realidade a resposta completa está em forma de um soneto que se encontra postado aqui no Recanto, e que não vem ao caso repeti-lo aqui.
O que eu quero dizer agora é que tudo é motivo para provocar um poeta e inspirá-lo a escrever um poema. Recentemente, fiz o seguinte comentário a um poema do poeta fcunha Lima: “Uma atmosfera que lembra flibusteiros, nas tabernas de Tortuga. Uma viagem no tempo que propiciou um excelente soneto.” Este simples comentário foi o suficiente para que, horas depois me fosse remetido este belo soneto:
FLIBUSTEIROS
Os flibusteiros, piratas de antanho,
Sorvendo cerva nas velhas tabernas,
Nos braços tatuagens das cavernas,
Num modo de viver muito estranho.
Uma algazarra que não tem tamanho,
Na ebriez do sono onde hiberna,
Gancho nas mãos e paus sustentam pernas,
Se moedas roubadas são seu ganho.
As moças ruivas de saias rodadas,
Ofertam bocas pra serem beijadas,
Por toda noite até nas madrugadas.
Sombras e luzes quase amortecidas
Escondem as paixões que escondidas,
Explodem no furor das gargalhadas.
Como viram, eu apenas lhe entreguei a ponta do novelo da poesia.
Certa vez fiz-me uma pergunta, e eu mesmo a respondi: A Poesia o que é?
Assim respondi a minha própria pergunta: ”Poesia é como um longo fio,
vindo de um novelo interminável. ” Na realidade a resposta completa está em forma de um soneto que se encontra postado aqui no Recanto, e que não vem ao caso repeti-lo aqui.
O que eu quero dizer agora é que tudo é motivo para provocar um poeta e inspirá-lo a escrever um poema. Recentemente, fiz o seguinte comentário a um poema do poeta fcunha Lima: “Uma atmosfera que lembra flibusteiros, nas tabernas de Tortuga. Uma viagem no tempo que propiciou um excelente soneto.” Este simples comentário foi o suficiente para que, horas depois me fosse remetido este belo soneto:
FLIBUSTEIROS
Os flibusteiros, piratas de antanho,
Sorvendo cerva nas velhas tabernas,
Nos braços tatuagens das cavernas,
Num modo de viver muito estranho.
Uma algazarra que não tem tamanho,
Na ebriez do sono onde hiberna,
Gancho nas mãos e paus sustentam pernas,
Se moedas roubadas são seu ganho.
As moças ruivas de saias rodadas,
Ofertam bocas pra serem beijadas,
Por toda noite até nas madrugadas.
Sombras e luzes quase amortecidas
Escondem as paixões que escondidas,
Explodem no furor das gargalhadas.
Como viram, eu apenas lhe entreguei a ponta do novelo da poesia.