Quarta aula de Estudo do Movimento I 17.03.2021
No primeiro momento uma discente apresentou sua síntese da aula passada, a docente, que questionou se alguém mais na turma gostaria de acrescentar algo ao que a discente havia falado, todos deram uma negativa, então a professora questionou o que diríamos a alguém que perguntassem o que estudamos anteriormente? Cada um expôs seu ponto de vista, eu coloquei o meu porem ainda assim não foi satisfatório para a docente, até que um outro discente disse que estudamos os membros inferiores, o que satisfez a professora, porém ainda assim foi abortado rapidamente sobre o que foi estudado na aula passada, movimentação músculo esquelético apendicular, coordenação dos membros inferiores, organização a partir de forças opostas a exemplo o movimento do joelho que se inicia no fêmur, passa pela tíbia e finaliza na fíbula. Foi encaminhada algumas imagens a respeito do tema proposto para pesquisa na aula anterior sobre reflexologia podal que consiste em uma pressão aplicada em pontos específicos do pé com o intuito de evitar doenças, problemas de saúde, tensões e equilibrar a energia do corpo, estuda pontos que refletem em partes do corpo e órgãos internos e terminações nervosas que se localizam não somente nos pés mas nas mãos, nariz, cabeça e orelhas. Retomamos também a questão da observação da pisada de cada um, cada aluno expôs sua experiencia, eu falei que percebi que minha pisada antes da intervenção cirúrgica era espalmada para fora popularmente chamada de pisada do Charles Chaplin ou pisada de bailarina e que após a cirurgia isso tinha se acentuado e mesmo na fisioterapia quando eu tentava pisar do modo “correto” sentia como se meu corpo estivesse torto, troncho, como se meus joelhos se voltassem para dentro, a docente disse que apesar de não estar me vendo pessoalmente para entender de maneira melhor a minha situação, que isso era relativo, porque não existe pisada correta partindo da premissa de que cada corpo é um corpo, que eu poderia ocasionalmente ter interiorizado ao longo do tempo uma imagem de “correto” mas que não condiz com a minha realidade corporal e poderia se tornar psicossomático, então isso poderia exigir não somente um trabalho fisioterapêutico mas também uma acompanhamento talvez de um psicologo para uma melhor compreensão e aceitação, realizando um trabalho de desconstrução de como eu acho que devo ser por imposição de padrões externos, para quem eu realmente sou.
Depois deste momento passamos para o tema da aula do dia membros superiores, fizemos um exercício de alongamento desde os dedos/metacarpos, palmas das mãos, polegares, braço, antebraço e cotovelos, girando levemente o radio e ulmero para dentro, o antebraço para fora e o polegar para dentro, entendemos que a mão tem ligação com o cérebro, como aprendemos na pesquisa de reflexologia podal, assim como o pé pode auxiliar a saúde a mão também tem ligações que auxiliam a saúde da mente e do corpo; depois fizemos um exercício em pé na parede com o intuito de usar as mãos como ventosas, assim encontrando um equilíbrio para sustentar o peso do corpo contra a parede, assim como no exercício do pé, porem parado em pé e “jogando” o peso contra a parede, fazendo do corpo um pendulo; realizamos novamente o exercício de flexão do joelho para relembrar a movimentação interna de todos os ossos, após modificamos um pouco o exercício e passamos a usar os membros superiores e inferiores, os superiores sendo utilizados como pêndulos e meio de equilíbrio e o inferior iria auxiliar na elevação do corpo usando também a consciência da força do períneo para ficarmos na ponta do pé sem desequilibrar.
Compreendi que o direcionamento ósseo baseia-se na logica de oposição do esqueleto superior, ou seja, se organiza ao contrario dos membros inferiores, que as mãos e braços assim como os pés/pernas auxiliam de maneira significativa no equilíbrio dos corpo, sendo possível encontrar um ponto convergente na divergência da organização do movimento.