Segunda aula de Estudo do Movimento I 03.03.2021

No primeiro momento foi solicitado pela docente aos discentes que não estavam presentes na aula anterior, que se apresentassem , após esse momento foi informado que os alunos que tivessem dúvidas quanto ao conteúdo abordado na aula anterior entrassem em contato com os alunos responsáveis por apresentar resumo no privado para maiores esclarecimentos, posto que foram eles os indicados da semana passada a fazerem a síntese da aula anterior para essa semana.

Em seguida foi iniciado um pequeno debate a respeito do da pesquisa proposta pela docente na primeira aula, entendemos que os ossos tem como principal função a sustentação dos tecidos moles e proteger os órgãos vitais, que temos 206 ossos, porém nascemos com 300 por conta do cranio que ainda esta espaçado quando somos recém nascidos, a chamada fontanela, popularmente conhecida como moleira, que o esqueleto é dividido em axial e apendicular, unidos através da cintura escapular e cintura pélvica, sendo o axial formado por caixa craniana, coluna vertebral e caixa torácica; já o apendicular é formado por cintura escapular, membros superiores, cintura pélvica e membros inferiores, que os sistemas que temos são partes que compõem o todo e se relacionam entre sim, e como são codependentes nos influenciam através dos corpos invisíveis, que servem de “engrenagem” para o artista/ator na representação proporcionando maior profundidade do “ser esquelético” que fala por nós, sobre nosso modo de ser, nossa história ancestral, linguagem não verbal; afinal, um ator ou artista que não se conhece, não conhece seu maior instrumento de trabalho, não será livre para interpretar por não compreender quem ele é de verdade. Compreendemos também que ao contrário do que se pensa do osso ser liso e completamente rígido, ele possui pequenos furos, que lembra o airado de um bolo, são flexíveis e espiralados, a docente usou imagens de slides (que também disponibilizou por e-mail para os discentes) e do seu boneco esqueleto para as exemplificações e explicações da movimentação dos ossos,quais são bem como seus nomes; repetimos o exercício de distensionamento dos músculos dos braços, intercostais, pernas e pés, fazendo massagens, dando leves batidas nos locais para “acordar” o corpo e depois observar cada parte que foi distensionada em comparação com a outra ainda “adormecida” para que pudéssemos relatar quais as percepções, com isso; demos inicio a um outro exercício, onde andaríamos no espaço de casa e pararíamos ao som das palmas da docente o ritmo também seria ditado através das palmas dela, foi divertido até meu pé começar a incomodar um pouco, mas já estávamos terminando o exercício então pude sentar; ficou solicitado que estudássemos as articulações para a próxima aula e que repetíssemos o exercício de alongamento observando as mudanças que ocorrem afim de debater em aula, a professora perguntou sobre nossas percepções e incômodos com o exercício, eu comentei sobre meu pé e justifiquei que devido a intervenção cirúrgica a qual tinha sido submetida no pé esquerdo, eu havia desenvolvido uma tendinite no pé e que as vezes incomodava, que era comum para mim; ela solicitou que eu e um outro discente ficasse após o termino da aula para conversarmos em particular, o assunto do outro aluno eu não sei do que se tratava, o meu foi por ela desejar ficar a par das minhas comorbidades e combinamos de eu enviar os laudos médicos para ela por e-mail, dessa forma a docente poderia entender melhor minha situação física e me auxiliar com mais eficiência durante as aulas para que eu não me machucasse novamente.

Reaprendi com essa aula sobre a movimentação da minha ossatura, que minhas articulações se comunicam entre si, da importância de cada um delas, que meu corpo também necessita acordar quando meu cérebro acorda e se preparar para o dia com aquecimentos e alongamentos mais frequentes do que os que eu já fazia, que eu tensiono muito outras partes do corpo quando estou tentando focar em relaxar outras e que isso eu não tinha percebido ainda, me auxiliando na auto observação diária e entender como minhas tensões se iniciam.