FULLMETAL ALCHEMIST volume 5: a ladra
FULLMETAL ALCHEMIST volume 5: a ladra
Miguel Carqueija
Neste volume os irmãos Alphonse e Edward Elric passam o tempo às voltas com uma escorregadia jovem ladra, Paninya, que furtara um relógio de algibeira do Edward. A perseguição é hilariante e Edward sofre muito, apesar dos seus poderes de alquimista, com a agilidade e as esperteza da garota. Uma cena exemplar é quando Edward pula um muro para alcançar a ladra e do outro lado, segura sobre um totem, ela o espera... e Edward, já tendo saltado, só então enxerga o buldogue que o aguarda.
Mas como acontece em casos assim eles acabam se entendendo e por fim Edward, Alphonse, Winry e Paninya vão em busca do mecânico de “automails” Dominique, homem de grande experiência mas de hábitos pouco sociais, mesmo vivendo com a família, numa casa bastante isolada.
Apesar da seriedade do enredo o humor, tipicamente nipônico. Funciona muito bem, tanto no texto como nas imagens.
Editora JBC, São Paulo-SP, 2016. Square Enix, Japão, 2003. Autor: Hiromu Arakawa. Tradução: Karen Kazumi Hayashida. Neste volume os capítulos 17 a 21.
“Se você está mesmo agradecida pelo que o Senhor Dominique fez, devia parar de roubar!”
(Winry Rockbell para Paninya)
“Não importa o tamanho da sua dívida, roubar é crime!”
(Winry Rockbell para Paninya)
“De que adianta ser alquimista? De que adianta ser uma “arma humana”? Se nas horas mais cruciais eu ainda continuo sendo um inútil?”
(Edward Elric)
Memórias dos traumas da infância com as peripécias envolvendo Winry, Paninya e outros personagens (até de um parto participam) sucedem-se na saga de Alphonse e Edward Elric. O traço não é dos melhores mas há muita criatividade nos desenhos caricaturais que mostram a flutuação de humor dos protagonistas.
A memória do pai dos irmãos permanece, mas para eles não são boas recordações.
Alphonse, como lembram, agora é uma armadura, onde Edward (que perdeu um braço e uma perna, substituídos por próteses) conseguiu fixar a sua alma: pois haviam tentado, de maneira blasfema, trazer de volta a mãe que havia falecido prematuramente. Esse tipo de operação alquimista (a transmutação humana) era proibida e, subentendo que o fundamento é o fato óbvio de que uma pessoa que morre comparece diante de Deus e segue seu destino, não podendo ser “chamada de volta” à vida terrestre; seria um desafio ao próprio Deus. Daí o castigo sofrido pelos dois irmãos.
Lembrando que esta saga não se passa na nossa Terra mas num planeta semelhante, provavelmente em outra dimensão.
Rio de Janeiro, 6 de outubro/28 de dezembro de 2020.
NOTA: as resenhas dos volumes anteriores foram aqui publicadas nos dias 2/2/2017, 2/3/2018, 22/7/2018 e 29/9/2019.
FULLMETAL ALCHEMIST volume 5: a ladra
Miguel Carqueija
Neste volume os irmãos Alphonse e Edward Elric passam o tempo às voltas com uma escorregadia jovem ladra, Paninya, que furtara um relógio de algibeira do Edward. A perseguição é hilariante e Edward sofre muito, apesar dos seus poderes de alquimista, com a agilidade e as esperteza da garota. Uma cena exemplar é quando Edward pula um muro para alcançar a ladra e do outro lado, segura sobre um totem, ela o espera... e Edward, já tendo saltado, só então enxerga o buldogue que o aguarda.
Mas como acontece em casos assim eles acabam se entendendo e por fim Edward, Alphonse, Winry e Paninya vão em busca do mecânico de “automails” Dominique, homem de grande experiência mas de hábitos pouco sociais, mesmo vivendo com a família, numa casa bastante isolada.
Apesar da seriedade do enredo o humor, tipicamente nipônico. Funciona muito bem, tanto no texto como nas imagens.
Editora JBC, São Paulo-SP, 2016. Square Enix, Japão, 2003. Autor: Hiromu Arakawa. Tradução: Karen Kazumi Hayashida. Neste volume os capítulos 17 a 21.
“Se você está mesmo agradecida pelo que o Senhor Dominique fez, devia parar de roubar!”
(Winry Rockbell para Paninya)
“Não importa o tamanho da sua dívida, roubar é crime!”
(Winry Rockbell para Paninya)
“De que adianta ser alquimista? De que adianta ser uma “arma humana”? Se nas horas mais cruciais eu ainda continuo sendo um inútil?”
(Edward Elric)
Memórias dos traumas da infância com as peripécias envolvendo Winry, Paninya e outros personagens (até de um parto participam) sucedem-se na saga de Alphonse e Edward Elric. O traço não é dos melhores mas há muita criatividade nos desenhos caricaturais que mostram a flutuação de humor dos protagonistas.
A memória do pai dos irmãos permanece, mas para eles não são boas recordações.
Alphonse, como lembram, agora é uma armadura, onde Edward (que perdeu um braço e uma perna, substituídos por próteses) conseguiu fixar a sua alma: pois haviam tentado, de maneira blasfema, trazer de volta a mãe que havia falecido prematuramente. Esse tipo de operação alquimista (a transmutação humana) era proibida e, subentendo que o fundamento é o fato óbvio de que uma pessoa que morre comparece diante de Deus e segue seu destino, não podendo ser “chamada de volta” à vida terrestre; seria um desafio ao próprio Deus. Daí o castigo sofrido pelos dois irmãos.
Lembrando que esta saga não se passa na nossa Terra mas num planeta semelhante, provavelmente em outra dimensão.
Rio de Janeiro, 6 de outubro/28 de dezembro de 2020.
NOTA: as resenhas dos volumes anteriores foram aqui publicadas nos dias 2/2/2017, 2/3/2018, 22/7/2018 e 29/9/2019.