O dilema moral de Heinz
Este é um caso complexo, mas não tão trágico como O Caso dos Exploradores de Cavernas, de Lon L. Fuller, no qual se assassinou um indivíduo para alimentar a vida de quatro homens.
Inicialmente, analisando o dilema moral de Heinz, penso que moralmente ambos erraram, tanto Heinz quanto o farmacêutico, uma vez que Heinz infringiu a lei dos homens e o farmacêutico não foi solidário com a mulher, sendo ganancioso, anômico e egoísta e que o farmacêutico incorreu indiretamente no crime de roubo de Heinz, tornando-se um provável homicida indireto. A vida humana vale mais do que o dinheiro.
Diante do ponto de vista da religião, sabemos que um dos dez mandamentos das tábuas da Lei é não roubar, mandamentos estes que estão elencados na Bíblia. Diante do exposto, Heinz seria culpado pela prática do roubo.
Do ponto de vista da ética, o farmacêutico errou, pois como ele é um homem devotado à saúde, não poderia se opor a vender o remédio pela metade do preço, uma vez que a vida humana é o objetivo primordial do comércio de fórmulas e remédios. O farmacêutico não teve um comportamento ético-profissional.
Do ponto de vista do Direito, ambos erraram, pois Heinz não tinha o direito legal de roubar a fórmula e o farmacêutico não tinha o direito de deixar de salvar uma vida humana, negando a Heinz a venda de um medicamento superfaturado.
Acredito que Heinz agiu por impulso, desespero e amor à esposa, que estava à beira da morte, e só havia a fórmula como única solução para o seu dilema, mesmo se valendo de uma prática criminosa. Paradoxalmente, foi por amor que Heinz incorreu na prática do delito.
Escrito por mim, aluna de Direito do P1.
Inicialmente, analisando o dilema moral de Heinz, penso que moralmente ambos erraram, tanto Heinz quanto o farmacêutico, uma vez que Heinz infringiu a lei dos homens e o farmacêutico não foi solidário com a mulher, sendo ganancioso, anômico e egoísta e que o farmacêutico incorreu indiretamente no crime de roubo de Heinz, tornando-se um provável homicida indireto. A vida humana vale mais do que o dinheiro.
Diante do ponto de vista da religião, sabemos que um dos dez mandamentos das tábuas da Lei é não roubar, mandamentos estes que estão elencados na Bíblia. Diante do exposto, Heinz seria culpado pela prática do roubo.
Do ponto de vista da ética, o farmacêutico errou, pois como ele é um homem devotado à saúde, não poderia se opor a vender o remédio pela metade do preço, uma vez que a vida humana é o objetivo primordial do comércio de fórmulas e remédios. O farmacêutico não teve um comportamento ético-profissional.
Do ponto de vista do Direito, ambos erraram, pois Heinz não tinha o direito legal de roubar a fórmula e o farmacêutico não tinha o direito de deixar de salvar uma vida humana, negando a Heinz a venda de um medicamento superfaturado.
Acredito que Heinz agiu por impulso, desespero e amor à esposa, que estava à beira da morte, e só havia a fórmula como única solução para o seu dilema, mesmo se valendo de uma prática criminosa. Paradoxalmente, foi por amor que Heinz incorreu na prática do delito.
Escrito por mim, aluna de Direito do P1.