EMPREENDEDORISMO, INOVAÇÃO E REDES: UMA NOVA ABORDAGEM

VALE, Gláucia Vasconcelos; WILKINSON, John; RONSON, Amâncio. Empreendedorismo, Inovação e Redes: Uma Nova Abordagem. ERA- eletrônica v.7 n.1, Art, 7, jan/jun. 2008. Mestrado e Doutorado PPGA/PUC Minas. Doutorado do Dept de Sociologia pela Universidade de Liverpool (1982) e Pós-Doutorado em Sociologia Econômica pela Universidade de Paris XIII (1995). Mestrado em Administração pela Universidade Federal de Lavras (1991) e doutorado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (1999).

Davi Alves Silva

Rosilene Feiteiro de Melo

No artigo percebemos que um empreendedor é o maior responsável pela movimentação do mercado, alguém capaz de se desdobrar diante das dificuldades que um ambiente sujeito a diversas mudanças pode trazer, lidar com escolhas e com pessoas, além de criar e inovar todo e qualquer produto que esteja em seu alcance. A imagem do agenciador vem se desenvolvendo através dos anos, portanto mudanças no âmbito da profissão fizeram com que diversos estudiosos dessem sua descrição sobre o que é um empreendedor.

Desse modo, através de diversas discrições, chegou-se ao resultado de que o empresário investidor e colaborador do mercado de trabalho, é alguém responsável por desenvolver ligações e contatos entre as pessoas ao seu redor, alguém capaz de discernir quem é confiável, e em quem deve investir, e analisar as situações para desenvolver o seu mercado. A importância de se manter ligado ao que se está ao redor, tanto ligações como concorrentes, e de extrema importância para quem administra.

Portanto, deve ser alguém de conexões, que saiba encarar as divergências no meio comercial, lidar com diferentes tipos de pessoas e acima de tudo, saber como transforma-los em aliados, de maneira que traga retorno do capital para a sua empresa. Isso não só se destaca no meio do topo da pirâmide empresarial, mas como também deve se notar que é de indispensável importância o desenvolvimento social com sua própria equipe, pois sem ela o empresário de nada seria capaz, já que ele depende do mesmo para a produção de insumos.

Ademais, a relação pessoal com seus funcionários, e uma das chaves mestre para um bom funcionamento da corporação, saber o que se acontece no interior dela, é o método mais eficaz de lidar como problemas e diversos ocorrentes no seio do estabelecimento, além de gerar a boa convivência e satisfação do funcionário, pois, a partir do momento que ele possui uma boa comunicação com seu superior, abre brecha para novas ideias de funcionamento, ou até novas inovação que possam alavancar a sua empresa.

Assim, o agenciador, tem como objetivo desse jeito evoluir sua forma de gerir, e o diálogo é por sua vez um dos mais imprescindíveis, mas vale também ressaltar que além de todas as características comunicativas, um ponto que igualmente foi ressaltado nas discussões, é a capacidade de superar as visões do comercio com inovações de ponta, já que é a forma mais eficaz de subir na mercancia com sua corporação.

Hodiernamente, um empreendedor é alguém capaz de captar aquilo que pessoas normais não veriam, desenvolver o produto de forma criativa e produtiva para sua corporação, é a chave para o desenvolvimento do seu estabelecimento no meio comercial, a visão inovadora abre portas para a criação de produtos que não somente podem gerar lucros altíssimos, como também é responsável de mudar a visão de mundo dos consumidores através das tecnologias.

Deste feito, a exploração dessas oportunidades dependem essencialmente do administrador responsável por gerir essa alavanca de ideias, mas de forma que não centraliza as ideias em um único individuo, a delegação de decisões faz com que este processo torne-se mais fácil, ou ate mais rápido, pois a forma como o mercado se desenvolve rapidamente não abre brechas para ficar para traz, o que leva a outra característica do empreendedor, a capacidade de ser visionário.

Prosseguindo, conseguir captar as oportunidades que o comercio traz, põe o empreendedor na frente da corrida empresarial, conseguir administrar essas possibilidades que aparecem, é de extrema importância para o desenvolvimento econômico do seu estabelecimento. Criar táticas de prevenção das mudanças do meio comercial é o que cria a diferença entre um bom ou mal empresario, ser flexível a isso é o que torna a pratica mais acessível de grandes inovações.

Sob este viés, o capital humano depende de talentos que a empresa precisa conquistar reter, aplicar, desenvolver, motivar e recompensar. Todavia, por melhores que sejam os talentos, eles podem trabalhar utilizar plenamente suas competências e alcançar resultados alavancados apenas se a empresa lhe oferecer uma organização de trabalho adequada – estrutura ou desenho organizacional -, uma cultura organizacional democrática e incentivadora – mentalidade, impulso e empreendedorismo -, e o estilo de gestão - liderança, coaching e empowerment. Sem isso o talento melhor que seja não tem condições de prosperar. O entorno que o cerca precisa oferecer disponibilidade, liberdade e autonomia para que o talento possa fazer acontecer às coisas. (CHIAVENATO, 2015, p. 7).

Contudo, quando a organização ministra ênfase à gestão de pessoas, não se pronuncia tão somente sobre os funcionários, mas também dos sócios que componha o quadro societário da empresa. No entanto o desenvolvimento pessoal é para todos os envolvidos direta ou indiretamente. Uma organização sem liderança corre um grande risco de perecer no mercado em que atua.

Mas nem sempre é fácil encontrar lideres talentoso, para encontra-los é preciso observar e identificar tais, de uma forma dinâmica e eficaz. Retendo o achado e envolvendo-o nos fundamentos essenciais, para o desenvolvimento rápido e promissor, impulsionando-os ao crescimento.

No entanto, ao se deparar com tais situações do cotidiano do mercado de negócios, o empreendedor deve assumir riscos diversos, muitas vezes calculados para no final ter a obtenção de lucro. A perseverança nessa área, é indispensável para conseguir alcançar suas metas individuais e da empresa, sem ter tais qualidades citadas no texto, se torna impossível de ser um empresario de sucesso.

Dito tudo isso, vem em correlação ao ato de empreender, a questão da grande criação de monopólio, que esta ligada diretamente ao empreendedor através do capitalismo inerente que paira sobre todo o mercado comercial. Correlacionando a visão de obtenção de lucro através das habilidades do empresario contadas durante todo o texto, o desenvolvimento das manobras e gestão da empresa é que irão ditar a geração de capital que o estabelecimento poderá ter.

Mediante isso, a maneira como se é visualizado o plano comercial, é que vai ditar como deve se agir naquela ocasião, pensar de maneira estratégica em como usar seu monopólio a favor do lucro, é o que vai ditar o valor final. A forma como um empreendedor se desenrola de maneira criativa através dessas e diversas situações no mercado, é um dos pontos mais citados no artigo. E as discussões não param por ai, pois o empreendedorismo abrange conteúdos diversos no tema.

Deve se saber todo uma abrangente ciência de negociar, e de marketing de seus estabelecimento, pois empreender é essa junção de todos esses conhecimentos adventos de uma bagagem que vem sendo gerada pelos anos, pelos estudiosos e principalmente pelos responsáveis de visionar a profissão de empreendedor. Portanto, é um conteúdo que abre leques de diversas áreas de conhecimento e estudo, que nos remete a questionar o que realmente é empreender.

Neste contexto, as difíceis mudanças do seio da questão é o que nos remete a questionar, mas também é o fator gerador de inovação, já que por sua vez, um empreendedor não se deve encontrar parado no tempo, e sim em contante acompanho do mesmo para estar em comunhão com as reviravoltas do mercado, tecnologias, inovações de ponta, mudanças e acontecimentos do mundo empreendedor.

Portanto, as competências de uma empresa podem transformar ou não uma oportunidade em realidade em termos de produto e negócios. Uma excelente oportunidade pode ser identificada; entretanto se uma empresa não dominar certas competências ou não for capaz de obtê-las e desenvolvê-las competitividade, a oportunidade somente será uma miragem. (TAKAHASHI, p.132, 2011)

Fechando esse raciocínio de o que é realmente um empreendedor, que foi discutido através dos anos, que mais precisamente teve o seu inicio após a revolução industrial, que iniciou-se no seculo XVIII e perdurou-se-ei ate o seculo XIX, que foi a maior reviravolta comercial da historia, fazendo se criar essas novas perspectivas de um homem comunicativo, visionário, estrategista, tomador de decisões, liderante, confiante, perspicaz e etc.

Os adjetivos são muitos para por um rotulo, ainda mais que esse conceito vem sendo mudado constantemente através dos anos, e de diversos estudos, ainda mais pela bagagem de conhecimento passada de individuo a individuo, portanto o ator de empreender é de uma complexidade quase infinita, no momento que é algo de constante mudanças por todo o mundo, sem mencionar as diferenças sociais de cada país que pode interferir.

Em linhas gerais, o empreendedor é algo infinito e de complexo estudo, que envolveu um grande grupo de pesquisadores para se deslumbrar de seus significados adventos dos homens que possuíam o poder de empreender da melhor maneira o capital, e desenvolver a economia, as tecnologias, o conhecimento capitalista, e de criar oportunidades para as pessoas e alavancar o processo comercial do mundo.

REFERÊNCIAS

CUSTÓDIO, Telma Padilha. A importancia do empreendedorismo como estrategia de negócios – São Paulo: Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, 2011.

CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciando com as pessoas: transformando o executivo em um excelente gestor de pessoas/Idalberto Chiavenato. – 5. ed. – Barueri, SP: Manole, 2015.

GAMA, Cláudio. TGA: A contribuição dos teóricos da administração – Revista Café com ADM. 2007. Disponivel em: http://md.intaead.com.br/geral/administracao/introducao_a_administracao/mobile/index.html#p=1, consulta em 16 de abril de 2020.

TAKAHASHI, Sérgio; TAKAHASHI, Vânia Passarini. Estratégia de Inovação: oportunidades e competências. Barueri, SP: Manole, 2011.

Roselameira e Davi Alves da Silva
Enviado por Roselameira em 21/04/2020
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