O problema de quando a extrema "direita" usa o bom senso e as democracias se recusam...
O problema de quando a extrema "direita" usa o bom senso e as democracias se recusam...
... e um adendo sobre o conceito mais essencial para elite
A OMS se recusa a culpabilizar a China* ou o governo chinês pela pandemia de Covid-19... mas isso é BOM SENSO. Pense se a ex União Soviética tivesse negado sua responsabilidade pelo acidente nuclear em Chernobyl?? Essa comparação é verdadeira sim. Infelizmente, subhumanos da extrema "direita" são os que mais têm forçado a essa realidade enquanto que muita gente Do bem tem decidido evitar fazê-lo... Resultado: por alguns poucos passos de bom senso, a extrema direita, em termos macropolíticos, ganha credibilidade e em cima das democracias ocidentais, incluindo sua instituição máxima, a ONU... É tão difícil assim usar o bom senso nessas situações??
* A China é uma ditadura burocrático-militar. Se é o principal oponente econômico dos EUA, não significa que seja um país maravilhoso por causa disso, até por já serem mutuamente dependentes. Se a China fosse um real oponente dos EUA, construiria uma sociedade verdadeiramente utópica ou ideal, ensinando ao mundo o verdadeiro caminho para a evolução humana. É ignorância achar que este país seja comunista, que o governo é do povo.
A existência de elites, não no sentido econômico, mas de pessoas mais especializadas em determinadas funções, também parece inevitável. Portanto, um governo do povo, desta multiplicidade de identidades que compõem um povo, também seria marcado pela harmonia potencial de vários grupos de elite, isto é, de especialistas, e salvaguardado a constância de diálogo entre eles e não-especialistas. Interessante repensarmos o conceito de elite... Não apenas como aqueles que dominam uma sociedade, mas que detêm expertise..
Tal como eu tenho feito com outros conceitos, por exemplo, de família e liberdade, aqui, também busquei pela expressão conceitual mais universal de "elite", que seria qualquer grupo detentor de poder ou expertise, neste caso, igualando os conceitos desses termos-chave, de poder, no sentido de conhecimento de um grupo sobre outros grupos e que também cabe às elites político-econômicas, que detêm poder ou conhecimento, no sentido de controle, em relação ao "povo", a indivíduos ou grupos comparativamente não-empoderados e alienados aos seus jogos de tramoias, dissimulação e corrupção.