THE IRREGULAR AT MAGIC HIGH SCHOOL volume 1: escola de magia
THE IRREGULAR AT MAGIC HIGH SCHOOL volume 1: escola de magia
Miguel Carqueija
Há dois irmãos muito ligados. Ela, Miyuki Shiba, muito perita em magias práticas. Ele, Tatsuya Shiba, bom em teoria mas, em tese, incompetente na prática. A ação se passa em 2095, num mundo estranhamente dominado por regras mágicas. “Os colégios de formação mágica são organizações criadas por política do Estado afim de educar técnicos em magia.” Todavia existe algum segredo entre os dois irmãos.
Parece inverossímil que em tão poucos anos — o mangá original é de 2012, portanto apenas 83 anos até 2095 — a situação do mundo mude tanto a ponte dele vir a ser dominado pela tecnomagia. Todavia é a premissa da história e para prosseguir é preciso aceitá-la, utilizando a chamada “suspensão da incredulidade”.
Quanto aos dois irmãos, o que fica evidente, na leitura deste primeiro volume, é que Tatsuya oculta algum poder que em princípio não deveria ter, já que passa por ser ruim em magia prática. O porque disso com certeza fica para uma fase posterior. Como quer que seja ele é considerado aluno da 2ª classe, um “weed”, não podendo usar o emblema da flor de 8 pétalas, próprio dos alunos de 1ª classe (“bloom”).
Resenha do volume 1 do mangá “The irregular at magic high school”, “Arco da matrícula”. Arte: Tsuna Kitaumi. Argumento: Fumino Hayashi. Original (em novela): Tsutomi Satu. Desenho de personagens: Kana Ishida. Editora Panini Brazil Ltda., Barueri-SP, Brasil, julho de 2018. Kadokawa Corporation, Japão, 2012. Tradução: Fernando Mucioli.
“Magia não é um produto de lendas e contos de fadas. Já faz quase um século desde que se tornou uma tecnologia do mundo real. Os países do mundo avançavam diligentemente na educação de seus “magos”.
(Texto introdutório do mangá)
“É perigoso que ela me observe mais do que isso e veja o meu segredo.”
(Tatsuya Shiba)
Trata-se de uma história de tecnomagia, onde os estudantes utilizam recursos bem mais sofisticados que os da escolar Hogwarts do Harry Potter. Nada de varinhas mágicas ou vassouras voadoras. Há logo de início um glossário explicando os conceitos complexos utilizados na saga. Por exemplo, os “psions” são “partículas materiais que fazem parte da dimensão de fenômenos psíquicos, representando elementos de informação que registram reconhecimento e resultado de raciocínios. O Eido é a base teórica da Magologia (sic) moderna, enquanto o Psion são as fórmulas mágicas e fórmulas de ativação que servem como técnicas que sustentam as bases da Magologia moderna.”
Entenderam, não?
Mas nesse ambiente ainda ocorrem discriminações dado o sistema praticamente de castas, o que afinal leva o vice-presidente do Conselho Estudantil, Hattori, a implicar com Tatsuya e desafiá-lo para um duelo de magia. Pela maneira como termina o duelo, isso irá dar panos para mangas no segundo volume.
Rio de Janeiro, 4 de novembro a 13 de dezembro de 2019.
THE IRREGULAR AT MAGIC HIGH SCHOOL volume 1: escola de magia
Miguel Carqueija
Há dois irmãos muito ligados. Ela, Miyuki Shiba, muito perita em magias práticas. Ele, Tatsuya Shiba, bom em teoria mas, em tese, incompetente na prática. A ação se passa em 2095, num mundo estranhamente dominado por regras mágicas. “Os colégios de formação mágica são organizações criadas por política do Estado afim de educar técnicos em magia.” Todavia existe algum segredo entre os dois irmãos.
Parece inverossímil que em tão poucos anos — o mangá original é de 2012, portanto apenas 83 anos até 2095 — a situação do mundo mude tanto a ponte dele vir a ser dominado pela tecnomagia. Todavia é a premissa da história e para prosseguir é preciso aceitá-la, utilizando a chamada “suspensão da incredulidade”.
Quanto aos dois irmãos, o que fica evidente, na leitura deste primeiro volume, é que Tatsuya oculta algum poder que em princípio não deveria ter, já que passa por ser ruim em magia prática. O porque disso com certeza fica para uma fase posterior. Como quer que seja ele é considerado aluno da 2ª classe, um “weed”, não podendo usar o emblema da flor de 8 pétalas, próprio dos alunos de 1ª classe (“bloom”).
Resenha do volume 1 do mangá “The irregular at magic high school”, “Arco da matrícula”. Arte: Tsuna Kitaumi. Argumento: Fumino Hayashi. Original (em novela): Tsutomi Satu. Desenho de personagens: Kana Ishida. Editora Panini Brazil Ltda., Barueri-SP, Brasil, julho de 2018. Kadokawa Corporation, Japão, 2012. Tradução: Fernando Mucioli.
“Magia não é um produto de lendas e contos de fadas. Já faz quase um século desde que se tornou uma tecnologia do mundo real. Os países do mundo avançavam diligentemente na educação de seus “magos”.
(Texto introdutório do mangá)
“É perigoso que ela me observe mais do que isso e veja o meu segredo.”
(Tatsuya Shiba)
Trata-se de uma história de tecnomagia, onde os estudantes utilizam recursos bem mais sofisticados que os da escolar Hogwarts do Harry Potter. Nada de varinhas mágicas ou vassouras voadoras. Há logo de início um glossário explicando os conceitos complexos utilizados na saga. Por exemplo, os “psions” são “partículas materiais que fazem parte da dimensão de fenômenos psíquicos, representando elementos de informação que registram reconhecimento e resultado de raciocínios. O Eido é a base teórica da Magologia (sic) moderna, enquanto o Psion são as fórmulas mágicas e fórmulas de ativação que servem como técnicas que sustentam as bases da Magologia moderna.”
Entenderam, não?
Mas nesse ambiente ainda ocorrem discriminações dado o sistema praticamente de castas, o que afinal leva o vice-presidente do Conselho Estudantil, Hattori, a implicar com Tatsuya e desafiá-lo para um duelo de magia. Pela maneira como termina o duelo, isso irá dar panos para mangas no segundo volume.
Rio de Janeiro, 4 de novembro a 13 de dezembro de 2019.