Ao Modo Natural
(Alexandre d’ Oliveira)
 
    Ora, o tal do paraíba, sim com minusculas mesmo, não aquele PARAÍBA, com letras garrafaz que  não toma jeito quando por acaso não tem vergonha de puxar o saco daqueles que estão mais acima. E olha, que eu digo isto por ter visto muito mais. E, sei que tem paraíba que defende aquele que dele maltrata. 
    Tem Paraíba que se fosse preciso ele daria o boga para não mexer em nada que seja dele. Têm muitos paraíbas, que se mostram ser macho. Entretanto tem daqueles que usam barbas para disfarçar o que realmente ele é. No, entanto, minha gente eu sou mais paraíba que de outro estado qualquer.
    Sou Nordestino, cabra da peste e enfrento qualquer um que se atreva.  E assim sendo sou de Pai e mãe. Mamãe de Alagoas, das terras dos marechais, e papai vindo daqui de perto das terras de grandes canaviais. Enquanto eu nasci aqui.
    Por isso, eu gostaria de entender os paraíbas que são do litoral e não da capital, se por acaso estes dão com tanto prazer se nem sequer parece que esses se sentem mal.  
    E, só para concluir a minha resenha, comento sobre esses paraíbas. Sim aqueles que assim, mata a cobra e mostra o pau. Loucos por uma loira, ou por uma cachaça ao modo natural.
 
João Pessoa, 20/ 08/ 2019