Vitamin, ou o "bullying" nu e cru
VITAMIN, OU O “BULLYING” NU E CRU
Miguel Carqueija
Resenha do mangá (volume único) “Vitamin”, de keiko Suenobu. Editora JBC, São Paulo-SP, 2015. Editora Kodansha, Tóquio, Japão, 2001. Tradução: Fernando Mucioli.
Este pequeno mangá é anterior a “Limit”, onde a autora Keiko Suenobu voltou a desenvolver o tema do “bullying”, prática odiosa antigamente conhecida no Brasil como “trote”.
Sawako, de 15 anos, convivia normalmente com os colegas, mas cometeu o erro de namorar com um rapaz sem caráter de outra turma, Kouta. Há algumas cenas fortes que tornam o mangá proibitivo para menores. Sawako aceita fazer sexo com Kouta, que se revela um bom sem-vergonha. Infelizmente para Sawako até numa sala do colégio ele inventa de copular com ela, mas alguém abre a porta e flagra, numa posição que não dava para ver quem era o rapaz.
O resultado é altamente desastroso... para a garota. Ela é chamada de “piranha” e passa a ser hostilizada cruelmente pelos mesmos colegas — inclusive as meninas — com quem antes confraternizava. Para piorar Kouta não assume, não a apoia e rompe o namoro.
Sawako não tem coragem de denunciar o que estão fazendo com ela e nem contar em família. Isso ocorre frequentemente no “bullying”: a vítima fica em silêncio.
O “bullying” é tão cruel que pode levar ao suicídio. Sawako chega perto disso, abandona a escola, não é compreendida em casa. Todavia ela tinha talento para ser mangaká. Ao ganhar um prêmio de mangá ela começa a dar a volta por cima e se anima comparecer na formatura, onde enfrentará quem a hostilizava.
História tocante, e dá para deduzir que Sawako é um alter-ego de Keiko Suenobu, que deve ter sofrido “bullying”. O problema é muito sério, muito espalhado pelo mundo, e merece atenção.
Recomendável para o público adulto.
Rio de Janeiro, 8 de maio de 2019.
VITAMIN, OU O “BULLYING” NU E CRU
Miguel Carqueija
Resenha do mangá (volume único) “Vitamin”, de keiko Suenobu. Editora JBC, São Paulo-SP, 2015. Editora Kodansha, Tóquio, Japão, 2001. Tradução: Fernando Mucioli.
Este pequeno mangá é anterior a “Limit”, onde a autora Keiko Suenobu voltou a desenvolver o tema do “bullying”, prática odiosa antigamente conhecida no Brasil como “trote”.
Sawako, de 15 anos, convivia normalmente com os colegas, mas cometeu o erro de namorar com um rapaz sem caráter de outra turma, Kouta. Há algumas cenas fortes que tornam o mangá proibitivo para menores. Sawako aceita fazer sexo com Kouta, que se revela um bom sem-vergonha. Infelizmente para Sawako até numa sala do colégio ele inventa de copular com ela, mas alguém abre a porta e flagra, numa posição que não dava para ver quem era o rapaz.
O resultado é altamente desastroso... para a garota. Ela é chamada de “piranha” e passa a ser hostilizada cruelmente pelos mesmos colegas — inclusive as meninas — com quem antes confraternizava. Para piorar Kouta não assume, não a apoia e rompe o namoro.
Sawako não tem coragem de denunciar o que estão fazendo com ela e nem contar em família. Isso ocorre frequentemente no “bullying”: a vítima fica em silêncio.
O “bullying” é tão cruel que pode levar ao suicídio. Sawako chega perto disso, abandona a escola, não é compreendida em casa. Todavia ela tinha talento para ser mangaká. Ao ganhar um prêmio de mangá ela começa a dar a volta por cima e se anima comparecer na formatura, onde enfrentará quem a hostilizava.
História tocante, e dá para deduzir que Sawako é um alter-ego de Keiko Suenobu, que deve ter sofrido “bullying”. O problema é muito sério, muito espalhado pelo mundo, e merece atenção.
Recomendável para o público adulto.
Rio de Janeiro, 8 de maio de 2019.