Imagine by John Lennon
Seguramente, é uma das obras mais influentes e célebres pertencentes
à música contemporânea. ''Imagine'' é uma canção composta e gerada
pelo finado artista John Lennon, conjuntamente com sua esposa Yoko
Ono. A mensagem elementar do cântico é, como o título sugere,
que pratiquemos a sensibilidade da imaginação. Não trata-se de
provocar o estímulo da inventividade, mas sim de refletir como o
o universo poderia ser distinto.
O emissor, configurado pelo próprio Lennon, é muito conciso e
coerente na sustentação da sua linha de pensamento. Alguns até
podem julgar a sonoridade com uma determinada dosagem de
ceticismo ou descrença, entretanto, pela ótica do autor da presente
resenha, é apenas a perspectiva de um ser humano livre e cuja
capacidade de exploração de novos ângulos, demonstrando ser um
indivíduo distante dos padrões da mecanização e inflexibilidade
intelectuais, muito recorrentes na modernidade, é evidente.
Enquanto o vídeo musical transcorre, observamos John Lennon e Yoko
Ono caminhando, por um trajeto nebuloso, em direção à uma mansão.
Posteriormente, o arrebatador e plácido instrumental da música é
ativado conforme os dois são vistos, seguidamente, em uma sala
integralmente branca, onde Yoko Ono descortina as janelas, estabele-
cendo uma atmosfera fleumática, celestial e dotada de serenidade.
O discursista idealiza o futuro do pretérito, isto é, como o mundo seria
se houvesse a inexistência do céu e do inferno, lugares para onde vão
as pessoas boas e ruins, respectivamente. Ele instaura uma projeção
de que as pessoas poderiam desenvolver a ''humanidade'' contida na
interioridade de cada uma delas, praticando a generosidade, a paz,
a solidariedade, a benignidade e a irmandade. É possível inferir que
a partir dessa concepção, não haveria necessidade de ter um céu e um
inferno, pois a humanidade estaria unificada pelo bem universal.
Porém, uma das passagens mais significativas é quando o falante
alega a possibilidade de desmembrar todos os estados, países e demais organizações políticas, levando-nos a crer que todos nós, humanos, fossemos classificados, independentemente, da condição aquisitiva, raça, etnia, supremacia ou divergência ideológica, de forma igualitária, progressista e democrática.
Por conseguinte, à medida que o vídeo avança, a câmera centraliza o
cantor, que vislumbra fixamente durante o tempo que transmite a sua
filosofia e suas doutrinas para todos nós. Ele ainda tem a plena convic-
ção de que não é uma singularidade no âmbito do seu credo e essa
alegação traduz-se em uma evidência quando diz que ''não é o único''
e expecta desejosamente que o mundo floresça a consciência de que
a igualdade e a similaridade são uma realidade e que deveríamos
desconsiderar qualquer política de hegemonia ou dominância para
obter prerrogativas e vantagens pessoais, opondo-se invariavelmente
contra o egocentrismo e, consequentemente, a dizimação e a elimi-
nação de incalculáveis vidas inocentes decorrentes da disputa pelo
poder. Segundo o fundador do estudo, indubitavelmente, é uma das
notificações, transfigurada pela representatividade artística, mais
simbólicas da história da raça, pois mesmo depois de quarenta anos,
continua impactando, instigando e conservando a característica mais
humanitária do homem: o amor.
Referências:
''Imagine by John Lennon''
Seguramente, é uma das obras mais influentes e célebres pertencentes
à música contemporânea. ''Imagine'' é uma canção composta e gerada
pelo finado artista John Lennon, conjuntamente com sua esposa Yoko
Ono. A mensagem elementar do cântico é, como o título sugere,
que pratiquemos a sensibilidade da imaginação. Não trata-se de
provocar o estímulo da inventividade, mas sim de refletir como o
o universo poderia ser distinto.
O emissor, configurado pelo próprio Lennon, é muito conciso e
coerente na sustentação da sua linha de pensamento. Alguns até
podem julgar a sonoridade com uma determinada dosagem de
ceticismo ou descrença, entretanto, pela ótica do autor da presente
resenha, é apenas a perspectiva de um ser humano livre e cuja
capacidade de exploração de novos ângulos, demonstrando ser um
indivíduo distante dos padrões da mecanização e inflexibilidade
intelectuais, muito recorrentes na modernidade, é evidente.
Enquanto o vídeo musical transcorre, observamos John Lennon e Yoko
Ono caminhando, por um trajeto nebuloso, em direção à uma mansão.
Posteriormente, o arrebatador e plácido instrumental da música é
ativado conforme os dois são vistos, seguidamente, em uma sala
integralmente branca, onde Yoko Ono descortina as janelas, estabele-
cendo uma atmosfera fleumática, celestial e dotada de serenidade.
O discursista idealiza o futuro do pretérito, isto é, como o mundo seria
se houvesse a inexistência do céu e do inferno, lugares para onde vão
as pessoas boas e ruins, respectivamente. Ele instaura uma projeção
de que as pessoas poderiam desenvolver a ''humanidade'' contida na
interioridade de cada uma delas, praticando a generosidade, a paz,
a solidariedade, a benignidade e a irmandade. É possível inferir que
a partir dessa concepção, não haveria necessidade de ter um céu e um
inferno, pois a humanidade estaria unificada pelo bem universal.
Porém, uma das passagens mais significativas é quando o falante
alega a possibilidade de desmembrar todos os estados, países e demais organizações políticas, levando-nos a crer que todos nós, humanos, fossemos classificados, independentemente, da condição aquisitiva, raça, etnia, supremacia ou divergência ideológica, de forma igualitária, progressista e democrática.
Por conseguinte, à medida que o vídeo avança, a câmera centraliza o
cantor, que vislumbra fixamente durante o tempo que transmite a sua
filosofia e suas doutrinas para todos nós. Ele ainda tem a plena convic-
ção de que não é uma singularidade no âmbito do seu credo e essa
alegação traduz-se em uma evidência quando diz que ''não é o único''
e expecta desejosamente que o mundo floresça a consciência de que
a igualdade e a similaridade são uma realidade e que deveríamos
desconsiderar qualquer política de hegemonia ou dominância para
obter prerrogativas e vantagens pessoais, opondo-se invariavelmente
contra o egocentrismo e, consequentemente, a dizimação e a elimi-
nação de incalculáveis vidas inocentes decorrentes da disputa pelo
poder. Segundo o fundador do estudo, indubitavelmente, é uma das
notificações, transfigurada pela representatividade artística, mais
simbólicas da história da raça, pois mesmo depois de quarenta anos,
continua impactando, instigando e conservando a característica mais
humanitária do homem: o amor.
Referências:
''Imagine by John Lennon''