Resenha Crítica do texto: Batucar-Cantar-Dançar – desenho das performances africanas no Brasil. Autor: Zeca Ligiéro – Universidade Federal do Rio de Janeiro/UNIRIO
No texto o autor traz como uma da principal característica a performance na África Negra pelo filósofo do Congo Bunseki Fu-kiau, analisando os processos da recriação em solo brasileiro das principais performances afro-brasileiras, tanto religiosas como seculares.
O texto traz a história da escravatura num outro ângulo, visando a arte e a religiosidade dos negros que foram capturados para serem escravizados, vendidos, trocados em outros países, longe de suas terras natais, como o Congo.
Ao trazer escravos ao Brasil, os portugueses ensinavam a religiosidade da Igreja Católica, mas os negros já traziam em sua alma a própria religiosidade e sua cultura, onde em momentos de vendas, os mesmos dançavam de forma rítmica e mostravam sua cultura.
A miscigenação, a celebração dos cultos afros, a dança dos orixás, que mais parece um transe pessoal, e a própria interatividade do tempo, fez com que a cultura da dança afro, se mantivesse até os dias atuais, porém em templos de candomblé ou umbanda, e com raras exceções expositivamente os grupos dançam em outros lugares.
Também lembrando que a cultura da dança afro, foi trazida para o samba, e é colocada no Carnaval Brasileiro, dentro dos desfiles das escolas de samba.
Na visão do autor que no texto colocou fatos históricos e culturais, houve um momento onde a crítica aqui dita é de que: A dança afro (batuque) se comparada é contrária com os padrões ditados pelo ballet clássico, vindo da Europa.
Os dançarinos mexem-se muito, são ávidos, sensuais, criam uma atmosfera diferenciada para os espectadores. A dança afro, envolve os pés, o som da boca dos dançarinos e posturas que podem dizer sobre a beleza da vida, como demonstrar na própria dança a dor da morte. Depende da postura, da flexão do joelhos e da própria espiritualidade de cada um. Os negros fazem música com os pés, e é um convite para os ancestres(ancestrais), e por que não dizer para todos nós.
No Brasil com a questão do dia 31 de dezembro, já se tornou tradição, onde não importa a religiosidade, a maioria do povo, na beira das praias brasileiras, fazem oferenda a Yemanjá, Cabocla, deusa afro, que pela imagem é uma mulher lindíssima, grávida, com vestes azuis, e um decote onde podemos ousar ver seu colo. E, nesse sincronismo de religiosidades, cantos, oferendas, existe o perigo dos fogos de artifícios que também competem em nossas praias.
O autor, relatando todo esse conjunto de beleza, de respeito às religiões, a cultura, a beleza visceral do batuque, da forma onde podemos vivenciar a história e analisar em aspectos poéticos, lembrando também de textos castroalvistas, que embelezam a nossa cultura, a nossa raça humana, e nos faz amar cada vez mais a dança e o universo afro, respeitando com grandeza e sendo participantes de um aprendizado que gera forte imaginação, pois lembrar que muitos negros, trazidos como escravos eram reis, príncipes e princesas em suas terras, e aqui, foram açoitados, amarrados, e viviam em precariedade, isso, também enxergamos no texto a dor trazida até nossos dias, por mais que eu seus mundos, os negros escravizados, dançavam felizes em meio a tudo que viviam.
Alexia Cristina Gonçalves Mendes castro, aluna do curso de dança 3, 2018. FPA. -
Escrita com a ajuda da escritora Teka Castro
No texto o autor traz como uma da principal característica a performance na África Negra pelo filósofo do Congo Bunseki Fu-kiau, analisando os processos da recriação em solo brasileiro das principais performances afro-brasileiras, tanto religiosas como seculares.
O texto traz a história da escravatura num outro ângulo, visando a arte e a religiosidade dos negros que foram capturados para serem escravizados, vendidos, trocados em outros países, longe de suas terras natais, como o Congo.
Ao trazer escravos ao Brasil, os portugueses ensinavam a religiosidade da Igreja Católica, mas os negros já traziam em sua alma a própria religiosidade e sua cultura, onde em momentos de vendas, os mesmos dançavam de forma rítmica e mostravam sua cultura.
A miscigenação, a celebração dos cultos afros, a dança dos orixás, que mais parece um transe pessoal, e a própria interatividade do tempo, fez com que a cultura da dança afro, se mantivesse até os dias atuais, porém em templos de candomblé ou umbanda, e com raras exceções expositivamente os grupos dançam em outros lugares.
Também lembrando que a cultura da dança afro, foi trazida para o samba, e é colocada no Carnaval Brasileiro, dentro dos desfiles das escolas de samba.
Na visão do autor que no texto colocou fatos históricos e culturais, houve um momento onde a crítica aqui dita é de que: A dança afro (batuque) se comparada é contrária com os padrões ditados pelo ballet clássico, vindo da Europa.
Os dançarinos mexem-se muito, são ávidos, sensuais, criam uma atmosfera diferenciada para os espectadores. A dança afro, envolve os pés, o som da boca dos dançarinos e posturas que podem dizer sobre a beleza da vida, como demonstrar na própria dança a dor da morte. Depende da postura, da flexão do joelhos e da própria espiritualidade de cada um. Os negros fazem música com os pés, e é um convite para os ancestres(ancestrais), e por que não dizer para todos nós.
No Brasil com a questão do dia 31 de dezembro, já se tornou tradição, onde não importa a religiosidade, a maioria do povo, na beira das praias brasileiras, fazem oferenda a Yemanjá, Cabocla, deusa afro, que pela imagem é uma mulher lindíssima, grávida, com vestes azuis, e um decote onde podemos ousar ver seu colo. E, nesse sincronismo de religiosidades, cantos, oferendas, existe o perigo dos fogos de artifícios que também competem em nossas praias.
O autor, relatando todo esse conjunto de beleza, de respeito às religiões, a cultura, a beleza visceral do batuque, da forma onde podemos vivenciar a história e analisar em aspectos poéticos, lembrando também de textos castroalvistas, que embelezam a nossa cultura, a nossa raça humana, e nos faz amar cada vez mais a dança e o universo afro, respeitando com grandeza e sendo participantes de um aprendizado que gera forte imaginação, pois lembrar que muitos negros, trazidos como escravos eram reis, príncipes e princesas em suas terras, e aqui, foram açoitados, amarrados, e viviam em precariedade, isso, também enxergamos no texto a dor trazida até nossos dias, por mais que eu seus mundos, os negros escravizados, dançavam felizes em meio a tudo que viviam.
Alexia Cristina Gonçalves Mendes castro, aluna do curso de dança 3, 2018. FPA. -
Escrita com a ajuda da escritora Teka Castro