2018 - Dia Internacional contra a Discriminação Racial

A ONU, Organização das Nações Unidas, estabeleceu o dia 21 de março como o Dia Internacional contra a Discriminação Racial. Nesta mesma data, em 1960, vinte mil pessoas protestavam o apartheid na África do Sul. Sessenta e nove pessoas morreram e 180 ficaram feridas.

https://www.geledes.org.br/pesquisa-mostra-que-24-das-escolas-publicas-nao-discutem-o-racismo/

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LGBT é uma sigla que compreende todos os indivíduos que em nossa sociedade são classificados como homossexuais, ou seja, Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros.

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Julgamento poético: Quantos negros e negras precisarão morrer?

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Sancionado em São Paulo, projeto de lei que cria o Dia do Orgulho Crespo de São Paulo

Date: 22/03/2018in: Afro-brasileiros e suas lutas

Dia será celebrado anualmente em 26 de julho e foi criado para instigar a valorização do cabelo crespo e da estética afro-brasileira

por Márcio Neves no R7

Sancionado nesta segunda-feira (19) o projeto de lei 1.207 de 2015, que cria o Dia do Orgulho Crespo de São Paulo. A data será celebrado anualmente em 26 de julho.

O projeto foi apresentado pela deputada Leci Brandão (PC do B) com base em recentes casos de racismo e discriminação direcionados à população com cabelo crespo.

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‘A dor é algo natural para os alunos’, diz professor da Maré

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Date: 22/03/2018in: Mulher Negra

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Na sexta-feira (16), dois dias após a morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, o professor Gabriel* não conseguiu dar aula em uma escola municipal no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio de Janeiro. “Comecei a falar e caí no choro”, relatou. O docente havia pensado em algumas palavras de conforto para dizer a seus alunos, adolescentes do ensino fundamental. Em vez disso, ele quem foi consolado.

Por Carolina Santos Do Metro Jornal

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Biografia analisa a trajetória de Carolina de Jesus, autora de ‘Quarto de despejo’

Date: 21/03/2018in: Mulher Negra

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#Geledés30anos: Professora Denise Botelho

Date: 22/03/2018in: Geledés 30 anos

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CONTRA TODA FORMA DE ESCRAVIDÃO

RESPEITE OS AFRODESCENDENTES AGORA!

J B Pereira

Aristóteles justificava a escravidão antes de Cristo pela dominação militar: o vencedor escravizada o vencido, seja este quem fosse. Com o tempo, infelizmente, a ideologia de dominação eurocêntrica medieval passou a ver os árabes como obstáculos à fé e por interesses expansionistas vieram as cruzadas. As guerras de conquistas expulsaram os mouros ou árabes do território luso-espanhol dos reinos de Castela, Aragão e outros. Isso é retratado no filme El-Cid. Com essa mentalidade, a América pagou caro a expansão da península ibérica infligindo aos índios e, depois, aos negros africanos uma projeção nada saudável de perseguição ao outro. Essa xenofobia ainda persiste nas estruturas patriarcais e de hegemonia em que esses povos são submetidos e mortos ao longo dos séculos. Mulheres, crianças e jovens, até idosos são discriminados agressivamente. Os jovens das comunidades são mortos aos montões pela polícia e ficam sem escola e outros direitos. São reduzidos a territorização, vitimados por quadrinhas do narco-tráfico e uma vida sem perspectiva e sem emprego, sem estudo (sem acesso às universidade; mesmo a cota ainda tão polêmica é um recurso paleativo e - às vezes necessário - reduz o negro a chacota diante dos brancos e oprime seu ego de incapaz e impotente...). Mulheres quando se projetam nos direitos e atividades pastorais, comunitárias, associativas, ong's são mal vistas e mortas... mesmo quando prestam um serviço de relevancia social à sociedade e aos direitos humanos (ainda vistos como "pretexto de grupos ou defesa de bandidos e gente sem valor..." Isso não é verdade: todos somos iguais perante a lei, mas só os ricos e os brancos bem projetados - há brancos pobres e marginalizados também e que apoiam os negros e índios. Há igrejas e ong's que defendem direitos da minorias e de gêneros...Nem todo mundo que tem a pene branca é ruim de per si o que seria injusto e nós igualmente seríamos xenofóbicos e preconceituosos.). ___ Por muito tempo, o positivismo e alguns setores e tendências das ciências e da psicologia classificaram a cor da pele e o formato do cérebro como ameaça à sociedade e às culturas. Nesse sentido, foi rotulado como perigosos os negros e afrodesdentes. Isso é injustificado anatomica e psicologicamente. O valor das pessoas está na índole e no acesso à educação democrática, plural, libertadora, ética, crítica, ponderada, humanista, comunitária, não hedonista, heurística, holística (visão do todo), maiêutica (parto de ideias em grupo, carismática, aberta às religiões (tendo um governo leigo e respeitoso), seu fim não é a militarização e sim, a defesa das nações contra o terrorismo, xenofobia, tráficos de todo tipo, guerras (depois de negociações) ... Todo ser humano tem o direito de defender-se. Todos somos gente. Não se mede o ser humano pela cor, religião, posses, poder, sexo. Nem se pode reduzir as pessoas à sua síndrome e doenças. Todos têm o direito de tratamento justo e acesso à saúde, medicação, serviços médicos, hospitalares, odontológicos, terapêuticos, .... ---- Não somos coisa e nem bichos. --- A escravidão ...

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Comentário a partir de:

Nesta data, aproximadamente vinte mil pessoas protestavam contra a “lei do passe”, em Joanesburgo, na África do Sul. Esta lei obrigava os negros a andarem com identificações que limitavam os locais por onde poderiam circular dentro da cidade.

Tropas militares do Apartheid atacaram os manifestantes e mataram 69 pessoas, além de ferir uma centena de outras.

Em homenagem à luta e à memória desses manifestantes, o Dia Internacional contra a Discriminação Racial é comemorado em 21 de março.

Leia, a seguir, um texto dissertativo-argumentativo que trata do Combate ao Racismo.

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O que significa LGBTQIAP+?

LGBTQIAP+ é uma sigla que significa Lésbicas, Gays, Bi, Trans, Queer/Questionando, Intersexo, Assexuais/Arromântiques/Agênero, Pan/Poli, e mais.

Lésbicas e pessoas gays são pessoas que sentem atração pelo mesmo gênero, e por pessoas que consideram seus gêneros parecidos. Lésbicas são sempre mulheres, ou pessoas não-binárias que se alinham com o gênero feminino de alguma forma. Gays historicamente eram homens, mas hoje em dia, é também aceito que mulheres ou pessoas não binárias utilizem a palavra gay para se identificarem como pessoas que sentem atração pelo mesmo gênero e por pessoas que se consideram de gêneros parecidos.

Pessoas bi são pessoas que sentem atração por dois ou mais gêneros.

Pessoas transgênero, ou trans, são pessoas cujo gênero designado ao nascimento é diferente do gênero que possuem. Mesmo assim, nem todas as pessoas que se encaixam nesta definição se identificam como trans; como é o caso de certas travestis, de certas pessoas não-binárias e de certas pessoas que não vivem em culturas onde só existem dois gêneros. De qualquer modo, qualquer pessoa que não é cis – ou seja, qualquer pessoa cujo gênero designado ao nascimento é diferente do gênero que possui, ou cujo gênero não pode ser traduzido adequadamente para a nossa sociedade como homem ou como mulher – é bem-vinda na comunidade, por causa da comunidade trans.

Queer é um termo vago, que muitas vezes foi e ainda é utilizado como termo pejorativo em países de língua inglesa. Significa, basicamente, “estranhe”. Algumas pessoas definem sua orientação como queer, por não quererem/saberem defini-la e ao mesmo tempo não serem hétero; algumas pessoas definem seu gênero como queer, ou como genderqueer (“gênero queer”), por não quererem/saberem defini-lo além de “nem homem, nem mulher”, ou por desafiarem as normas de ser homem ou mulher.

Questionando significa que a pessoa não sabe qual é sua identidade. A pessoa pode estar questionando sobre alguma(s) identidade(s) específica(s): uma mulher pode estar questionando entre bi e lésbica, não sabendo se realmente sente atração por gêneros além de mulher, enquanto outra pessoa diz que está questionando ser bi porque não tem certeza se é mas é a única coisa que parece encaixar no momento. A pessoa pode também simplesmente definir seu gênero ou orientação como questionando, porque não faz ideia de onde se encaixa.

Pessoas intersexo são pessoas que, congenitamente, não se encaixam no binário conhecido como sexo feminino e sexo masculino, em questões de hormônios, genitais, cromossomos, e/ou outras características biológicas.

Pessoas assexuais são pessoas que nunca, ou que raramente, sentem atração sexual. Pessoas arromânticas são pessoas que nunca, ou que raramente, se apaixonam.

O A na sigla inclui tanto estas orientações como todas as do espectro assexual e as do espectro arromântico, que incluem orientações como quoissexual (alguém para quem o conceito de atração sexual não faz sentido), akoirromântique (alguém que não consegue continuar apaixonade uma vez que a outra pessoa também está apaixonada pela pessoa akoirromântica), e grayssexual (alguém que raramente sente atração sexual).

Pessoas agênero não possuem gênero.

Pessoas pan sentem atração por todos os gêneros, ou independentemente do gênero. Pessoas poli sentem atração por muitos gêneros. (Falo aqui de pessoas polissexuais/polirromânticas; não confundir com poliamor, que é ter mais de ume parceire num relacionamento sério.)

O + está ali para pessoas não-cis que não se consideram trans, e por todas as outras orientações que não são hétero. Por exemplo, pessoas cetero são pessoas não binárias que só sentem atração por outras pessoas não-binárias, pessoas omni sentem atração por todos os gêneros (algumas pessoas se dizem omni e pan; outras utilizam omni para evitar a conotação de “atração independentemente de gênero”), e pessoas abro possuem atração que muda constantemente (uma pessoa abrossexual pode ser gay em alguns momentos, assexual em outros, e pansexual em outros, por exemplo). Existem múltiplas possibilidades de orientações, e não é prático incluir cada uma na sigla.

Mesmo assim, dependendo do grupo ou da pessoa, é possível que retirem algumas letras, ou que adicionem outras, como N de não-binárie, O de omni e/ou D de demi.

Como nem todas as pessoas contam pessoas assexuais, arromânticas, intersexo, pan ou poli como “reais” ou como “marginalizadas o suficiente para serem LGBT”, é bom deixar claro que aqui estas identidades são aceitas; por isso que não resumimos a sigla em LGBT ou em LGBT+.

Alternativas inclusivas:

Algumas pessoas utilizam o termo comunidade queer. No entanto, como queer é uma palavra com conotação pejorativa e isso pode deixar pessoas traumatizadas com o termo desconfortáveis, não é uma expressão mundialmente aceita. Além disso, o termo é vago, o que faz com que fique fácil de excluir pessoas intersexo, assexuais e arromânticas da comunidade.

PITOM (Pessoas Intersexo, Trans, e/ou de Orientações Marginalizadas) pode ser uma alternativa. Esta é uma adaptação melhorada de MOGAI (Marginalized Orientations, Gender Alignments and Intersex, ou, em português, Orientações Marginalizadas, Alinhamentos de Gênero e Intersexo); algumas das reclamações em relação a MOGAI são que intersexo não parece encaixar bem com os outros termos utilizados, e que Alinhamentos de Gênero pode não ser a melhor expressão para incluir pessoas trans e não-binárias. PITOM cobre estes problemas, e pessoas não-cis ainda podem se encaixar na comunidade, já que são poucas as reclamações sobre pessoas não-cis e não-trans não estarem tecnicamente encaixadas em LGBT.

Outros termos acabam sendo vagos demais, ou exclusionários; SAGA (Sexuality And Gender Alliance; Aliança de Sexualidade e de Gênero) não inclui pessoas intersexo, não deixa claro que só estamos falando de um grupo oprimido, e não inclui pessoas que poderiam ser oprimidas por orientações românticas. GSRM (Gender, Sexuality and Romantic Minorities; Minorias de Gênero, Sexuais e Românticas) foi uma sigla originalmente feita por alguém que queria incluir parafilias (como pedofilia e necrofilia) em “minorias sexuais”, fora que exclui pessoas intersexo e não deixa claro quem conta como minoria de gênero.

Por fim, temos Q(U)ILTBAG

Queer, Undecided (não decidide), Intersexo, Lésbica, Transgênero, Bi, Assexual/Arromântique/Agênero, Gay: Alternativa para LGBTQIAP+.

, uma alternativa pronunciável a LGBTQIA+ (o P não está presente, e o U é de enfeite ou com o significado de undecided; alguém que não decidiu sua identidade). É um termo ok, especialmente se considerar que é raro alguém realmente excluir pessoas pan/poli da comunidade se não excluem pessoas bi, mas é desconhecido demais.

https://orientando.org/o-que-significa-lgbtqiap/

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J B Pereira e https://www.geledes.org.br/dia-internacional-contra-a-discriminacao-racial/
Enviado por J B Pereira em 22/03/2018
Reeditado em 22/03/2018
Código do texto: T6287385
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