FINANÇAS PESSOAIS - PLANEJAMENTO

RESENHA CRÍTICA

SILVA, Plínio Barreto da- Finanças Pessoais uma Gestão Eficaz – administrador de empresas, economista, empresário, e atua no mercado de capitais desde 1981. Foi operador de mesa e pregão na Bovespa e BMF, analista de investimento. Atualmente é investidor, consultor e professor de finanças de cursos livres e MBA, desde 1992vem contribuindo para a formação de milhares de profissionais e investidores no mercado de capitais brasileiro.

FINANÇAS PESSOAIS - PLANEJAMENTO

Conhecer a situação atual do seu patrimônio é o primeiro passo para se fazer um planejamento, como em qualquer projeto, é tirar um raio x, ou seja, quanto ganhamos, quanto gastamos, quanto temos e quanto devemos. Deve-se sempre pensar em ganhar mais e gastar menos, investir em poupança e viver com mais alegria.

“A situação mais comum atualmente é aquela de viver acima das posses, ou seja, gastar mais do que se ganha. Acaba acontecendo que, ironicamente, quanto mais uma pessoa busca o dinheiro fácil ou o dinheiro rápido e uma vida cercada de luxo por todos os lados, essa pessoa tende a perder o dinheiro e seus luxos. O “monstro” da ambição desenfreada nunca fica satisfeito e deixa que os fins justifiquem os meios, devorando a ética, o respeito pela vida, a verdade. Mesmo que se chegue ao resultado almejado, sempre há um preço muito alto a pagar por se ter vendido a alma – se não for hoje será amanhã.” (SILVA2015).

Vale apena salientar que o fantasma do consumismo, a compulsão por comprar, que tem se instalado na vida de muitas famílias, traz consigo dívidas e muitos outros problemas graves, comprar é bom e normal, mas com responsabilidade.

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*IZAQUILEIDE RAMOS DOS SANTOS /ALTAMIRA/PA/ACADEMICA DO CURSO DE CIÊNCAS CONTABEIS - FACX FACULDADE DE CIENCIAS HUMAS E SOCIAS DO XINGU E AMOZÔNIA 2017.

É sempre bom lançar mão de uma ferramenta chamada orçamento, registrar as despesas e as receitas, para poder traça metas para o futuro, ter o controle de seus gastos em suas mãos, o resultado valera apena. Conforme (KIYOSAKI 2002, P.162), “o investidor de maior risco é a pessoa que não tem o controle de sua demonstração financeira”. E imprescindível estabelecer metas, parâmetros e estratégia, ter um plano que direcione as praticas do presente como meio de galgar as metas para o futuro. A planificação requer gestão, inspeção técnica para expugnação de decisão e correção de rumos. Isto posto, planeje e sistematize sua vida financeira.

Organizar as contas também mostra a real dimensão de sua saúde financeira e quais são seus hábitos de consumo. Possibilita que você diminua seus gastos ao cortar desperdício e pagamento de juros e poupe para investir em você. Ao colocar tudo no papel, você pode ter uma agradável surpresa e descobrir que tem mais dinheiro que imagina. (MACEDO JR.,2007,P.34).

É imprescindível fazer um fluxo de caixa para melhor organização e visualização das receitas, despesas e saldo credor, analise do fluxo de caixa é resolutivo na elaboração do planejamento financeiro, ele indicará antecipadamente as necessidades de numerário para atender as primordialidade que a pessoa assumiu ou ira assumir. “As pessoas enfrentam dificuldades financeiras porque não controlam seu fluxo de caixa”. (KIYOSAKY, 2002,P.158).

Um fluxo de caixa familiar deve conter no mínimo os três componentes básicos: renda, consumo e poupança. Existem pessoas ou famílias que somente adotam os dois primeiros componentes, deixando a poupança de lado. O que acontece com essa pessoa? Elas simplesmente reduzem suas esperanças e a probabilidade de um dia melhorarem de vida, pois sempre dependerão exclusivamente do seu salario para viver e este sempre será o limite do seu consumo. Quem adota o três componentes de um fluxo de caixa familiar, ou seja, incluindo a poupança, tem uma reserva de recurso que, se bem administrada, poderá ainda lhe ser uma fonte extra de renda, além de não depender do dinheiro dos bancos e incorrer em juros caso surja alguma despesa emergencial. A poupança é, ao mesmo tempo, uma reserva para segurança contra adversidades da vida e uma potencial fonte geradora de renda, possibilitando o planejamento financeiro de longo prazo. (GAVA, 2004,P.09) .

“Portanto, para todos os casos vale uma sugestão: primeiro separe e depois divida. Saiba controlar as receitas, as despesas, o patrimônio e as dividas – quanto mais cedo, melhor, caso isso não seja possível nessa altura de sua vida, é recomendável muito diálogo e muitas negociações, sempre com generosidade e respeito. Será como mudar de cidade e de emprego ao mesmo tempo, pois, como há uma necessidade de adaptação a duas coisas complexa e diferente, é bom manter a mente aberta para aprender a lidar com elas”. (SILVA 2015).

Por fim, planeje e viva bem e melhor, trabalhar de mais, renunciar o tempo livre e os relacionamentos por bens materiais pode remeter a uma aposentadoria solitária, triste e doente. Na vida moderna é muito habitual nos encontrarmos em estado de claudicação de dinheiro e tempo, não sobra e ainda falta por isso é de suma importância providenciar um valor para ser investido, se a primacial renda for o estipêndio mensal, o ideal é amealhar um valor fixo a cada mês, quem poupa só o que sobra no final do mês corre o risco de gastar de mais. Soluciona-se crise aumentando renda e diminuindo gastos.

REFERÊNCIAS

GAVA, Fernando Winck. As fianças pessoais: entendendo os problemas financeiro e balanceando o orçamento domestico 2004, 54.f. Monografia – Faculdade de Ciências Econômica, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

KIYOSAKI, Robert T. Lechter, Sharon. L. Pai rico: o guia de investimentos. 10 ed. Rio de Janeiro : Elsevier, 2002

SILVA, Plínio Barreto da. Finanças pessoais: uma gestão eficaz – São Paulo: Clio Editora, 2015.

Roselameira e IZAQUILEIDE RAMOS DOS SANTOS
Enviado por Roselameira em 21/11/2017
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