ÊTA MUNDO BOM!
 

Nair Lúcia de Britto
 
Segundo relato do autor, Walcir Carrasco, a inspiração para escrever esta novela veio de um desejo de voltar aos temas de conteúdo mais ingênuo, mais lúdico  e mais bem-humorado.
 
Baseou-se no conto “Cândido ou o Otimismo” do escritor, filósofo e iluminista francês, Voltaire; no filme “Candinho”, interpretado pelo saudoso caipira Mazzaropi; e no conto “O Comprador de Fazendas, de Monteiro Lobato.
 
Além dessas obras, o que também o inspirou foram  as lembranças da sua infância, em Marília, quando o pai o levava, todos os dias, ao cinema. Na mãe que gostava de ouvir as novelas de rádio, enquanto ele ia para a Escola. Na antiga  São Paulo, com suas belas mansões e o bonde circulando pela cidade, prestando um transporte tranquilo e agradável à população. E ainda na vida inocente, do campo, com suas belas paisagens; seus prados verdes, seus bodes, cavalos, bois e outros animais.   
 
Mas além do entretenimento gostoso e saudável  a novela tem um fundo histórico e sociológico ao resgatar o passado, documentando os costumes e a moral Da década de 40. Proporcionou um comparativo interessante com a moral dos novos tempos e uma reflexão das mudanças, para melhor ou pior, em relação aos antigos conceitos e os novos.
 
Os cenários, o figurino, o mobiliário, a linguagem e o cuidado nos mínimos detalhes que reconstituem aquela época estão perfeitos. Um filme ou uma novela de época é sempre uma página importante da nossa História; um aprendizado produtivo, em pró da Cultura e de uma reflexão propícia sobre erros que podem ser corrigidos e acertos que podem ser resgatados.   
 
Foi uma novela doce, alegre, que nos proporcionou momentos bem agradáveis. Com uma mensagem bem verdadeira para ser lembrada em momentos de dificuldade:
 
Tudo que acontece de ruim, é pra melhorar!   
 

 
Nair Lúcia de Britto
Enviado por Nair Lúcia de Britto em 20/09/2016
Código do texto: T5767172
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.