Mal Entendido
Meus caros colegas de recanto, venho esclarecer um incidente desagradável ocorrido sexta-feira passada (02/09/16) entre eu e nossa colega de codinome, pseudônimo ou heterônimo "Hope Lives VII". Ao comentar sua frase enigmática "Acho que vi uma galinha...", dizendo, com certa ironia, que se ela fosse mais jovem não estranharia em não reconhecer o galináceo, quis dizer, em tom de brincadeira, que ela é de uma geração anterior à "geração internet" cujo indivíduo já nasce com um celular na mão e um tablet em outra, não tendo contato nenhum com outros animais e quando cresce acha que os ovos de galinha comprados em supermercados são produtos industrializados. No que ela me respondeu, ao comentar o meu texto "Vácuo", dizendo: "se você fosse mais jovem eu não estranharia em não reconhecer o nobre poeta. Belo vácuo! Digo o vácuo de sua poesia". Bom dia!" Com inteligência aguda, perspicácia e sutileza, para me detrair, ela destacou o meu anonimato e a falta de conteúdo de minha produção literária. Mas quero dizer que meu anonimato me confere liberdade e privacidade, coisas que não têm preço e, como postei em meu perfil, eu escrevo despretensiosamente, ou seja, não tenho nenhuma pretensão de ser ou tornar-me um literato e, ao me auto intitular poeta, o fiz tão somente porque escrevo em versos com rimas, mas sem nenhuma métrica e sem observância a técnicas rígidas deste tipo de produção literária.
Eu aprendi com meus pais a não brincar com estranhos, porque podem não compreender a brincadeira ou não aceitá-la por falta de intimidade. Brinquei na hora errada, no lugar errado e com a pessoa errada. Se eu fosse mais jovem não estranharia este meu erro crasso.
Quero, no ensejo, pedir desculpas à colega de recanto "Hope Lives VII" pela minha indiscrição e brincadeira de mau gosto.
Uma pena que uma inteligência tão aguda, perspicaz e erudita não esteja aberta ao diálogo e ao debate salutar de ideias.
Um grande abraço a todos! Saudações poéticas!
Deixo
Deixo aqui minhas impressões
Desejos, sonhos e até dilemas
Pensamentos, ideias, opiniões
São motes para meus poemas
A perplexidade e a indignação
Frente ao terror e atrocidades
Injustiças sociais e corrupção
Em meio a tantas iniquidades
Mas deixo também esperança
Em uma nova ordem mundial
Em que o amor leve bonança
Justiça e paz na aldeia global.