(São Vicente, 20 de outubro, de 1995).
MARCELO NOVAES:
VAI ACABAR TUDO BEM...
(A reportagem que não foi publicada.)
nair lúcia de britto
MARCELO NOVAES, ator que ficou famoso pela brIlhante interpretação no papel de “Haí, na novela Quatro por Quatro, da rede Globo, interrompeu seu merecido descanso apenas para uma participação num dos programas Você Decide, quando interpretou um caminhoneiro indeciso diante da traição da mulher.
Todo seu tempo livre o ator aproveita para curtir o que ele possui de mais precioso na sua vida: seu filho Diogo, que ele carinhosamente chama de Dioguinho.
“Ser pai, para mim, está sendo uma experiência linda! Foi o melhor papel que a vida me deu!”, revelou Marcelo Novaes. Confessou que adora conversar com o garoto, que começou a pronunciar as primeiras palavras, e jogar bola com ele no parque.
Além disso, Marcelo aproveita os momentos de folga para passear de carro, ouvindo música, principalmente pelos arredores da Lagoa Rodrigo de Freitas, um dos pontos mais pitorescos do Rio de Janeiro, imediações onde o ator reside. Ali é um espaço aprazível, onde ele respira ar puro e aprecia a paisagem, com o rádio sempre ligado enquanto dirige.
Essas são declarações ocorridas em 1995, quando Marcelo Novaes veio à cidade de São Vicente para fazer um show no Esporte Clube Beira-Mar, a convite de Luís Hournaux, diretor-social do clube, que não mediu esforços para propiciar essa alegria à juventude vicentina. Oportunidade essa em que o Jornal Primeira Cidade acatou, de bom grado, minha idéia de uma entrevista com o ator.
Na ocasião, aos 32 anos de idade, Marcelo contou que já era casado e sua vida era tranquila. Um homem caseiro; mas confessou que, quando mais jovem, fora bem travesso.
“Agora eu quero é paz!”, ele afirmou.
Seu primeiro papel como ator foi na novela Vale Tudo, e logo a seguir atuou na novela Top Model. Na Rainha da Sucata, na qual interpretou um dos três filhos da personagem D. Armênia (Aracy Balabanian). Participou também de diversas minisséries, inclusive em Anos Rebeldes, de Gilberto Braga (1992).
Em todos esses trabalhos o ator tem demonstrado muita versatilidade, ora fazendo humor, ora emocionando até as lágrimas nas cenas românticas ou dramáticas.
Contou a esta reportagem que, quando estava interpretando o papel de Haí , aconteceu-lhe um episódio pitoresco com uma de suas fãs. Uma senhora idosa, com os cabelos já bem branquinhos, aproximou-se dele, na rua. Muito compungida, tocou-lhe o braço com suavidade e perguntou muito preocupada:
-- Haí, meu filho, como você sofre por causa da Babalu! Será que eu posso fazer alguma coisa por você?
O “Haí” sorriu e, amavelmente, lhe respondeu:
-- Não se preocupe, minha senhora, vai acabar tudo bem!
A entrevista que Marcelo Novaes gentilmente me concedeu no Esporte Clube Beira Mar, de São Vicente, no ano de 1995 não chegou a ser publicada porque o editor do Primeira Cidade partiu inesperadamente, antes de publicá-la; deixando um vazio e muita saudade no coração daqueles que o amavam.
Remexendo em meus guardados, encontrei esta reportagem que publico, agora, recordando o Marcelo Novaes no início da carreira, meu trabalho de repórter no Primeira Cidade, e a pessoa inesquecível de Antonio Fernando dos Reis: querido e saudoso-prefeito da cidade de São Vicente e editor do jornal Primeira Cidade..
MARCELO NOVAES:
VAI ACABAR TUDO BEM...
(A reportagem que não foi publicada.)
nair lúcia de britto
MARCELO NOVAES, ator que ficou famoso pela brIlhante interpretação no papel de “Haí, na novela Quatro por Quatro, da rede Globo, interrompeu seu merecido descanso apenas para uma participação num dos programas Você Decide, quando interpretou um caminhoneiro indeciso diante da traição da mulher.
Todo seu tempo livre o ator aproveita para curtir o que ele possui de mais precioso na sua vida: seu filho Diogo, que ele carinhosamente chama de Dioguinho.
“Ser pai, para mim, está sendo uma experiência linda! Foi o melhor papel que a vida me deu!”, revelou Marcelo Novaes. Confessou que adora conversar com o garoto, que começou a pronunciar as primeiras palavras, e jogar bola com ele no parque.
Além disso, Marcelo aproveita os momentos de folga para passear de carro, ouvindo música, principalmente pelos arredores da Lagoa Rodrigo de Freitas, um dos pontos mais pitorescos do Rio de Janeiro, imediações onde o ator reside. Ali é um espaço aprazível, onde ele respira ar puro e aprecia a paisagem, com o rádio sempre ligado enquanto dirige.
Essas são declarações ocorridas em 1995, quando Marcelo Novaes veio à cidade de São Vicente para fazer um show no Esporte Clube Beira-Mar, a convite de Luís Hournaux, diretor-social do clube, que não mediu esforços para propiciar essa alegria à juventude vicentina. Oportunidade essa em que o Jornal Primeira Cidade acatou, de bom grado, minha idéia de uma entrevista com o ator.
Na ocasião, aos 32 anos de idade, Marcelo contou que já era casado e sua vida era tranquila. Um homem caseiro; mas confessou que, quando mais jovem, fora bem travesso.
“Agora eu quero é paz!”, ele afirmou.
Seu primeiro papel como ator foi na novela Vale Tudo, e logo a seguir atuou na novela Top Model. Na Rainha da Sucata, na qual interpretou um dos três filhos da personagem D. Armênia (Aracy Balabanian). Participou também de diversas minisséries, inclusive em Anos Rebeldes, de Gilberto Braga (1992).
Em todos esses trabalhos o ator tem demonstrado muita versatilidade, ora fazendo humor, ora emocionando até as lágrimas nas cenas românticas ou dramáticas.
Contou a esta reportagem que, quando estava interpretando o papel de Haí , aconteceu-lhe um episódio pitoresco com uma de suas fãs. Uma senhora idosa, com os cabelos já bem branquinhos, aproximou-se dele, na rua. Muito compungida, tocou-lhe o braço com suavidade e perguntou muito preocupada:
-- Haí, meu filho, como você sofre por causa da Babalu! Será que eu posso fazer alguma coisa por você?
O “Haí” sorriu e, amavelmente, lhe respondeu:
-- Não se preocupe, minha senhora, vai acabar tudo bem!
A entrevista que Marcelo Novaes gentilmente me concedeu no Esporte Clube Beira Mar, de São Vicente, no ano de 1995 não chegou a ser publicada porque o editor do Primeira Cidade partiu inesperadamente, antes de publicá-la; deixando um vazio e muita saudade no coração daqueles que o amavam.
Remexendo em meus guardados, encontrei esta reportagem que publico, agora, recordando o Marcelo Novaes no início da carreira, meu trabalho de repórter no Primeira Cidade, e a pessoa inesquecível de Antonio Fernando dos Reis: querido e saudoso-prefeito da cidade de São Vicente e editor do jornal Primeira Cidade..