VERDADES SECRETAS -
Considerações sobre o final da Novela
Nair Lúcia de Britto
Embora tenha reconhecido a beleza do trabalho de “Verdades Secretas”, que contou com um elenco fabuloso e cenários belíssimos não posso aprovar o final da novela que foi incoerente e injusto.
A personagem Carolina, interpretada por Drica Moraes, que no decorrer da trama foi uma pessoa honesta, racional e mãe protetora, não poderia jamais apontar a arma para a própria filha a quem amava por ter caído na mesma armadilha que ela. Nem tampouco suicidar-se porque uma pessoa corajosa , conforme seu perfil, enfrentaria o desastre e protegeria sua cria.
A meiga e doce Angel (Camila Queiroz) não se tornaria de repente uma fria assassina e, em seguida, seria feliz: a menos que se tratasse de uma psicopata. E também não era esse o seu perfil.
Alexandre (Rodrigo Lombardi) um homem frio, egoísta, que pensava poder comprar tudo com seu dinheiro, só poderia colher o mal que plantou. Isto eu concordo, mas pela Justiça e jamais por uma justiça feita pelas próprias mãos; o que é um declínio social.
Personagens que se venderam por dinheiro ou se usaram do dinheiro para comprar as pessoas não mereciam ir para Paris, nem para China... ou qualquer outro final que fosse feliz.
Isto porque o “amor” (nas aspas) não se compra e nem se vende. O amor verdadeiro simplesmente acontece nos corações puros.
Atualmente a dramatugia está carente de personagens dignos, cujas histórias possam servir de exemplo à sociedade; para que ela evolua!
Segundo o filósofo espiritualista Leon Denis, “a arte tem essência divina: é o pensamento de Deus, uma radiação do cérebro e do coração de Deus.
Quando inspirada por um ideal nobre será sempre uma fonte fecunda de instrução, um meio incomparável de civilização e de aperfeiçoamento”.
O filósofo ensina que os artistas de uma forma geral não devem se esquivar da sublime tarefa de aperfeiçoar as almas, iluminar as sociedades e trabalhar pela ordem moral.
Considerações sobre o final da Novela
Nair Lúcia de Britto
Embora tenha reconhecido a beleza do trabalho de “Verdades Secretas”, que contou com um elenco fabuloso e cenários belíssimos não posso aprovar o final da novela que foi incoerente e injusto.
A personagem Carolina, interpretada por Drica Moraes, que no decorrer da trama foi uma pessoa honesta, racional e mãe protetora, não poderia jamais apontar a arma para a própria filha a quem amava por ter caído na mesma armadilha que ela. Nem tampouco suicidar-se porque uma pessoa corajosa , conforme seu perfil, enfrentaria o desastre e protegeria sua cria.
A meiga e doce Angel (Camila Queiroz) não se tornaria de repente uma fria assassina e, em seguida, seria feliz: a menos que se tratasse de uma psicopata. E também não era esse o seu perfil.
Alexandre (Rodrigo Lombardi) um homem frio, egoísta, que pensava poder comprar tudo com seu dinheiro, só poderia colher o mal que plantou. Isto eu concordo, mas pela Justiça e jamais por uma justiça feita pelas próprias mãos; o que é um declínio social.
Personagens que se venderam por dinheiro ou se usaram do dinheiro para comprar as pessoas não mereciam ir para Paris, nem para China... ou qualquer outro final que fosse feliz.
Isto porque o “amor” (nas aspas) não se compra e nem se vende. O amor verdadeiro simplesmente acontece nos corações puros.
Atualmente a dramatugia está carente de personagens dignos, cujas histórias possam servir de exemplo à sociedade; para que ela evolua!
Segundo o filósofo espiritualista Leon Denis, “a arte tem essência divina: é o pensamento de Deus, uma radiação do cérebro e do coração de Deus.
Quando inspirada por um ideal nobre será sempre uma fonte fecunda de instrução, um meio incomparável de civilização e de aperfeiçoamento”.
O filósofo ensina que os artistas de uma forma geral não devem se esquivar da sublime tarefa de aperfeiçoar as almas, iluminar as sociedades e trabalhar pela ordem moral.