o repensar no ensino de história
O repensar o ensino de história
Pensar em História é relacionar o individuo em suas potencialidades e habilidades levando em consideração o seu espaço, a relação como outro e com a sociedade como um todo. Com o ensino de história o aluno poderá fazer um paralelo entre a sua realidade local e a realidade coletiva, compreendendo as diversidades sociais, religiosas, politicas e econômicas que permeiam a sociedade atual.
O ensino de História precisa está associado a vida cotidiana do educando, pois antes de compreender a história do outro é essencial que se perceba parte da história de sua família, escola e, então, partir para o contexto mais amplo. O educando perceberá que seus valores, práticas cotidianas e toda a suas vida girará em torno da construção de sua própria história.
Ensinar história não pode apenas ser uma escolha politica, como tem sido durante décadas se faz necessário em repensar das escolhas que se faz ao se preparar uma aula, o que se quer que o aluno aprenda, que tipo de cidadão está se formando. O educando é um indivíduo que precisa exercitar o direito de saber o que realmente aconteceu, como o país se formou, quem participou desta formação e o quanto foi difícil essa formação.
Não cabe a escola propiciar a história apenas dos heróis aos seus educandos, mas possibilitar que estes descubram o quanto todos são importantes no fazer histórico. A história não é feita apenas dos vultos heroicos, mas de todos, principalmente daqueles que não estão nos livros didáticos, todavia construíram pontes, viadutos, torres, cidades e nações.
Segundo os PCNs, ensinar história é muito mais que mostrar documentos, comentar sobre os fatos históricos, mas relacionar os fatos do presente, passado e futuro. Esses fatos devem estar relacionados com a cultura, as especificidades, espacialidades e temporalidades para que o educando se perceba construtor da história e não apenas coautor.
Quando se fala em aprendizagem do ensino de história, os conteúdos escolhidos devem propor uma nova reflexão de posturas, compreensão dos fenômenos sociais marcados em cada momento histórico, possibilitando aos educandos uma percepção critica do fazer história.
Os fatos locais também devem fazer parte das aulas de história, pois se o aluno não se percebe e não conhece o seu espaço dificilmente se sentirá parte de uma situação mais ampla e complexa que se relaciona com um grupo maior e com interesses diversos.
Compreender a complexidade social está diretamente relacionado com o fazer histórico e quem proporcionará essa fusão entre o saber histórico e a aprendizagem histórica é o professor que será responsável por escolher metodologias e práticas pedagógicas que permitam a real aprendizagem.
Assim, ensinar História pressupõe condições reais de relação entre o que é espaço individual e coletivo para a compreensão do fazer histórico e social, tendo como meta principal a construção de sua própria história e valorização de sua memória histórica.