Red Hot Chili Peppers - Californication [1999]
Estou cansado mentalmente pra burro, e, as vezes, pra relaxar, ouço algumas músicas do Red Hot Chili Peppers. E isso é exatamente o que eu estava fazendo agora. E então, com um desejo vindo de dentro de mim, comecei a escrever esta resenha sobre o meu disco preferido do Red Hot Chili Peppers, o famoso Californication.
Primeiro vamos a alguns dados gerais, que interessariam aos fãns de Red Hot;
1) Este é o sétimo disco da banda, lançado em 1999 e produzido pelo famoso produtor Ruck Rubin (que produziu, entre outros, Reign in Blood do Slayer, Master of Puppets do Metallica, Ballbreaker do AC/DC, o primeiro disco do SOAD, alguns discos anteriores e posteriores do Red Hot e alguns discos do Johnny Cash).
2) Foi o álbum que marcou o retorno do guitarrista John Frusciante à banda. Ainda bem que ele voltou, pois esse cara é foda. O guitarrista John Frusciante havia saido do grupo em meados de 1992 durante a turnê do álbum, Blood Sugar Sex Magik. No ano seguinte ele havia desenvolvido uma dependência de heroína e cocaína, que o deixou em situação de pobreza e de quase morte. Ele entrou na reabilitação de drogas em janeiro de 1998. Em abril de 1998, após três meses de tratamento, o baixista Flea visitou seu ex-companheiro de banda, e abertamente o convidou para voltar a entrar na banda, Frusciante aceitou. Dentro da semana, e pela primeira vez em seis anos, os quatro se reuniram, e logo após, iniciaram a o processo de composição do novo álbum.
3) Californication foi o álbum que mais rendeu grana aos Red Hot Chili Peppers, tendo vendido mais de 33 milhões de cópias no mundo. Em parte pelo sucesso comercial de 3 músicas e clipes: Californication, Scar Tissue e Other Side, e em parte porque o disco é fodástico demais.
4) Foi também o disco que fez a banda se tornar conhecida em todo o mundo, e não só nos EUA.
Pois bem, o que faz deste álbum algo tão bom para justificar o fato de que eu perca meus preciosos minutos escrevendo uma resenha sobre ele? Bom, a resposta pode demorar um dia inteiro para surgir, ou apenas alguns minutos, dependendo de quem eu esteja tentando convencer a ouvir o disco e se tornar um fã histérico, tipo aquelas garotinhas que acabaram de se encontrar pela primeira vez com o Justin Bieber, igual eu, que não sou uma garotinha, mas que se comporta igual uma quando ouve o Red Hot.
Mas vamos falar do disco:
Segundo o óraculo Wikipedia em português:
Grande parte deste álbum foi escrito nas casas dos membros da banda, no Verão de 1998. Anthony Kiedis (vocal) e Frusciante (único guitarra), muitas vezes passavam dias juntos, discutindo a criação das músicas, dos riffs de guitarra e de conteúdo das letras. O baixo e os ritmos da bateria foram construídos através de jams e do trabalho individual de Flea (baixo) e Smith (bateria).
Vamos às músicas:
1. "Around the World"
2. "Parallel Universe"
3. "Scar Tissue"
4. "Otherside"
5. "Get on Top"
6. "Californication"
7. "Easily"
8. "Porcelain"
9. "Emit Remmus"
10. "I Like Dirt"
11. "This Velvet Glove"
12. "Savior"
13. "Purple Stain"
14. "Right on Time"
15. "Road Trippin'"
Duração total do disco: 56 minutos
Não vou me delongar, falando um pouco sobre cada música pois isso é cansativo e inútil. Apenas vou sugerir que você compre o disco ou baixe na internet, e escute as faixas 2, 3, 4, 6, 7, 9, 11, 12, 15 e a faixa 1.
Sim, essas são as melhores músicas do disco, e as outras faixas também são razoavelmente boas.
Mas para que você leitor tenha uma ideia, eu já ouvi em minha vida centenas e centenas de discos de rock. Atualmente, nos meus infantis 27 anos decorridos de vida, tenho pra mim que qualquer disco de rock que tenha 3 faixas REALMENTE BOAS, já é um disco EXCELENTE, GRANDIOSO, FODÁSTICO, simplesmente pelo fato de que é muito difícil achar discos assim, que te apresentem músicas que você pode levar com você para sempre em sua vida. E este "Californication" possui nada mais do que DEZ músicas fodásticas.
PS: A música que eu estava ouvindo pra relaxar quando resolvi escrever este texto era a faixa 15, "Road Trippin".
PS 2: A música de abertura do disco, chamada Around the World, para mim, não tem quase nada a ver com o disco. De fato, odiei ela por anos, até aprender a gostar dela (ao menos gosto do refrão...). Portanto, aconselho começar a ouvir o disco pela faixa 2.
PS 3: O disco é coeso musicalmente, portanto, parece-se com um álbum conceitual, e portanto, é bom de se ouvir por inteiro, faixa por faixa (pulando aquelas que você obviamente não gosta).
Abraços a todos vocês!