TAL – TEMPOS DE ARTE LITERÁRIA!

Uma honra mais uma vez ter sido jurado do TAL – Tempos de Arte Literária, em Serrinha, na quinta-feira, 18/09 p.p., na A.A.B.B, em Serrinha, juntamente com duas jovens professoras da rede escolar local. A honra de ter sido convidado pela diretoria da DIREC-12, e, creio, pela 3ª ou 4ª vez e super feliz em travar conhecimento dos talentos literários, prosa e verso, alunos dos colégios públicos dos municípios do Território do Sisal, que mais uma vez calaram a voz ou nublaram os pensamentos retrógrados de quem acha que o ensino nos recônditos do interior da nossa Bahia é “o Professor finge que ensina e o aluno faz que aprende!” Não foi isso que presenciamos no concurso literário sob a égide da DIREC 12 e da Secretaria Estadual de Educação da Bahia.

Textos brilhantes, dignos de escritores, os mais tarimbados da nossa Língua Portuguesa, sem erros, com elevação e clareza, eu que sou defensor ferrenho do nosso idioma pátrio tão rico, o quão belo, que dentre os melhores de todo o mundo. Inspiração com grandes ideias capazes de fazer brilharem os olhos dos maiores escritores na prosa ou no verso de nossa escrita luso-brasileira, e, que faz a nossa língua integrar as mais belas e cultivadas do planeta. Assim, de Camões a Castro Alves, de Machado de Assis a José de Alencar, de Graciliano de Ramos a de José Saramago, de Vinicius de Moraes a Jorge Amado e desses todos a muitos mais.

Entre os textos concorrentes a três vagas para prosseguir o TAL, numa próxima e definitiva etapa que ocorrerá na Arena Fonte Nova, em Salvador, destacaram “Congresso Literário de Poesia no Céu”, de autoria da aluna Maria Raquel de Carvalho Cardoso, aluna do Colégio Estadual Rubem Carneiro, de Serrinha que homenageia o sertão e o escritor nordestino, Ariano Suassuna, “O Duelo”, versos em cordel, de autoria da aluna Bárbara Mascarenhas Rodrigues, do Colégio Estadual Luís Eduardo Magalhães, da cidade de Tucano e “Vergonha e Orgulho”, uma crônica que nos transporta aos tempos da ditadura no Brasil, sem demérito para os demais que deixei de citar do total de 17 outros textos e temas que compuseram a produção do TAL.

No mais, a todo o projeto e seus organizadores que montaram um evento verdadeiramente artístico-cultural e de entretenimento, inclusive, um belíssimo livro com a obra completa, o que servirá de registro e incentivo às gerações subsequentes.

De minha parte quero reforçar que estarei sempre à disposições de iniciativas desse quilate.

Araci, Bahia, 19/09/2014.

Fernando Peltier