A vida que segue...
A vida é feita de ciclos, mas a gente não se prepara pra isso. Simplesmente acontece, e quando a gente vê está num novo caminho, e depois mais um, mas um e assim vai. Do nascimento até a morte passamos por vários ciclos e vamos deixando para trás as bagagens, aquelas que não queremos mais ou até aquelas que nos fizeram bem, mas que um dia temos que abandonar, porque assim é a vida. Nada é eterno!
Que bom seria se desde o nosso nascimento pudéssemos viver com as mesmas pessoas, no mesmo mundinho, que hoje sentimos saudades, mas é a vida que segue.
Apesar, ou melhor, por forças da diversidade de situações que encontramos pelo caminho dessa viagem, que é a nossa vida, não paramos, estamos sempre em busca de algo que nos impulsione para novas aventuras. A vida é o maior bem da humanidade, que foi nos dada por esse admirável e sublime Arquiteto do Universo. Desde nossa primeira instituição que é a família, passando pelo espaço educativo, pelas relações interpessoais ao longo do caminho não percebemos as transformações que vão nos isolando das lembranças mais queridas e felizes desse caminhar. Isso tudo se expressa na convivência social e se constrói entre os diversos, os diferentes saberes e culturas que nos fazem refletir na idade adulta ou madura, trabalhando as questões elementares. Essa vertente onde foi processada a história de cada um de nós como se fôssemos personagens reais em trajetórias que nos contemplam com novos sentimentos e emoções, é o que nos torna mais sensíveis e que faz com que tenhamos um novo olhar para a humanidade, que valorize cada momento passado, sem culpa, sem mágoa, sem rancor, simplesmente sentindo saudade e com o gostinho “de quero mais.”