MORRE A CARNE, MAS SOBREVIVE O ESPÍRITO
Morrer carnalmente é o caminho natural de todos nós. O relevante em nossa efêmera vida carnal é absorvermos e semearmos ao nosso querido e fraterno próximo, os edificantes valores e bens morais, que irão nos elevar moralmente em nossas diversas etapas experimentais reencarnatórias, numa preparação lenta, gradual e contínua à nossa tão necessária regeneração consciencial, que vai nos possibilitar no porvir promissor, a nossa vivência construtiva nos orbes materiais e espirituais superiores. No Brasil, o exercício da consciência moralizada ainda é muito corruptiva e degenerativa, visto que, enquanto a sociedade constitui um poder anárquico e elitista, gerando o caos sociopolítico, mas mantendo-se distante e indiferente das precisões mais prementes do povo, atirando-lhe as migalhas beneficentes sociais e surrupiando a maior parte dos recursos públicos pertencentes ao povo, ela própria, a sociedade, vai-se decaindo socialmente, porque, sem perceber, vai-se carcomendo e sendo vítima fatal de sua própria indecência moral. Enfim, morre a carne, que será sempre perecível, mas sobreviverá o espírito, que vai continuar enfermo dos males imorais na consciência, a sofrer e a penar nos umbrais infernais da baixa espiritualidade. Quando um político brasileiro desencarna, quase sempre vai juntar-se a outras tantas corjas políticas desprezíveis desencarnadas, que aqui exerceram a vida pública de forma indigna, indecente, imoral; que, de seus infernos umbralinos, revestidos por corpos astrais andrajosos, se transportam tão infelizes, para continuarem a perambular pelos salões e corredores da imundice moral da política brasileira, nutrindo com baixas energias e vibrações negativas, com alto teor corruptivo e degenerativo, as consciências imundas, bandidas e cínicas dos que aqui estão encarnados, fortalecendo o poder anárquico democrático, o fascismo civil nacionalista, prejudicando assim, o bem-estar moral de nossa ainda tão deficiente social democracia.