O POVO MERECE CONSIDERAÇÃO, E NÃO MENOSPREZO!

O atual governo avançou, quer dizer, deu continuidade em alguns programas sociais, já em outros, estagnou, e se isso ocorreu foi porque a corrupção não deixou que houvesse um melhor aproveitamento quanto às necessidades mais prementes do povo... Assim, a revolta, a indignação do povo não é contra político A ou B, partido A ou B, o que o povo exige é que os nossos governantes sejam mais decentes, mais honestos e mais respeitosos no exercício dos seus mandatos, prestando um serviço público de mais qualidade, fiscalizando com rigor administrativo as verbas que são destinadas às obras de infraestrutura espalhadas por todo o país, para evitar-se o desperdício, o superfaturamento, valorizando assim, os impostos que são pagos diariamente pelo povo, que continua a receber em troca muito pouco em benefícios sociais... Deixar de enrolar o povo com promessas demagógicas de campanhas eleitorais, ou evitar execução de obras de má qualidade com objetivos assistencialistas eleitoreiros... O que o povo quer é consideração e não menosprezo por parte dos nossos governantes... O que o povo quer é que os nossos políticos exerçam os mandatos, mas não com apego e sim com desprendimento pelo poder, pois na democracia o poder é naturalmente alternativo e não vitalício... E quem ao poder democrático chega, a prioridade essencial é servir ao povo e não a quem está no poder... A nossa sociedade também precisa contribuir com essa melhoria consciencial, na medida em que não compactua com os políticos indecentes não os reelegendo... Não se trata de paixão ou fanatismo por esse ou aquele candidato, esse ou aquele partido, trata-se de defender, proteger a própria dignidade de um povo que precisa avançar em seus princípios morais, para que haja mais harmonia nas relações interativas sócias políticas; para que haja mais espírito de solidariedade fraterna do poder pro povo e do povo pro poder, o que resulta numa democracia mais justa, mais cidadã, mais igual, mais pacífica, mais humanitária... Sonhar com o bem-estar social do povo estimula a esperançosa confiança na melhoria moral desse povo, uma vez que a alma humana aprendiz do bom e unitivo viver sócio afetivo, menos orgulhosa e egoísta, e mais humilde e caridosa, usa o seu bom senso, a sua boa vontade no abnegado serviço do auxílio fraterno coletivo, elevando-se perante si e perante Deus, mediante o gradual desenvolvimento moral da consciência ainda inferior, irmanando-se coesa no exercício edificante do amor e do bem comum no seio da sociedade da qual faz parte.

Adilson Fontoura
Enviado por Adilson Fontoura em 22/06/2014
Código do texto: T4854249
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