FICHAMENTO DO TEXTO : O “CONHECIMENTO OBJETIVO” E O “PROBLEMA” COMO PRESSUPOSTOS DA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO PARA KARL R. POPPER.
EPISTEMOLOGIA SUBJETIVISTA - Epistemologia ( estudo critico das hipóteses, dos princípios e resultados das ciencias já constituídas ). Os dois elementos fundamentais eram a sensibilidade e o intelecto. O nome Subjetivista é dado devido ao fato de que ela se baseia apenas em crenças, não traz uma certeza, e com isso, não consegue uma explicação satisfatória e convincente para o progresso do conhecimento.
TEORIA DO HOLOFOTE – Nessa teoria o importante é se encontrar uma justificativa consistente a cada hipótese estabelecida, criando-se outras novas, caso haja a necessidade de comprovar algo que ainda não está totalmente claro.
FALSEAMENTO - Para Popper, não há indução, os fatos só passam a ser teorias se puderem ser falseados. Quando uma determinada teoria se mostra falsa por alguma razão, tem-se a necessidade de explicá-la de uma forma melhor. Para isso, surge uma nova teoria que deverá mostrar o ponto em que a antiga falhou.
RACIONALISMO CRÍTICO – Termo usado para descrever a filosofia de Karl Popper que afirma que é na interação entre razão e experiencia que se pode chegar ao conhecimento
A VERDADE INALCANÇÁVEL – Para Popper a verdade é inalcançável, todavia devemos nos aproximar dela por tentativas. O estado atual da ciência é sempre provisório. Ao encontrarmos uma teoria ainda não refutada pelos fatos e pelas observações, devemos nos perguntar, será que é mesmo assim? Ou será que posso demonstrar que ela é falsa? As teorias científicas não podem ser demonstradas como verdadeiras; são conjecturas, virtualmente provisórias, sujeitas à reformulações, à reconstruções.
A CRÍTICA DE POPPER À FILOSOFIA ANTIGA – Popper critica esta forma epistemologica, pautada na crença de informações que se repetem, descartando-a e passando a valorizar a crítica dos argumentos e hipóteses. Além disso, ele diz que a indução não existiria, pois, as teorias não poderiam ser deduzidas de enunciados singulares, ou seja, não poderia haver um número finito de teorias que levassem um problema à solução. Para Popper, a ciência possui um número infinito de possibilidades, sempre caracterizadas pela inovação e pela imaginação. Este espírito desbravador deve estar presente no homem que busca o conhecimento. Outra razão para que a indução seja considerada uma forma de conhecimento errada, está no fato de que as repetidas observações acerca de um objeto não são suficientes para determinar que este objeto possua uma forma e não outra.
A CRÍTICA DE POPPER À TEORIA DO CONHECIMENTO DE KANT- Outro pensador que também defende a idéia de que as observações representam a matéria-prima do conhecimento é Immanuel Kant (1724-1808). Para ele, o conhecimento estaria na experiência, que era o resultado de assimilação e transformação dos dados sensíveis com determinados ingredientes (formas a priori de tempo, espaço e categorias) que estariam no intelecto. As percepções entrariam no “balde” e passariam por processos de classificação sistemática, até se tornarem conceitos. Popper não vê as percepções como as responsáveis diretas pela criação da ciência ou da experiência.
ESQUEMA QUADRIPARTIDO - Consiste na fórmula utilizada pelo homem para solucionar problemas que surgem em sua vida. Esta fórmula está representada do seguinte modo: P1_ TE_ EE_ P2, onde P1 representa o problema original que surge diante do homem, impedindo-o de prosseguir seu caminho na vida; TE é a teoria experimental proposta para se tentar solucionar o problema; EE significa o processo de eliminação dos erros por meio de ensaios ou discussões críticas; e finalmente, P2 representa os problemas finais, aqueles que emergem das discussões e dos ensaios. Desse modo, o conhecimento nunca termina, pois está em constante movimento, sempre pronto a solucionar novas questões. Para cada solução, novos problemas podem surgir.
BRITO, Juciara. Graduanda do curso de licenciatura plena em Pedagogia da FACE (Faculdade de Ciências Educacionais). Trabalho solicitado pelo orientador Pedro Miguel como avaliação parcial da disciplina Educação Cultura e Sociedade.