A culpa é dos pais!

A crônica “A bola” escrita por Luís Fernando Veríssimo nos mostra algo que está cada vez mais comum nos dias atuais: a obsessão das crianças por videogames. Mas, por incrível que pareça, a culpa dessa obsessão nada mais é do que dos pais.

As crianças estão sendo apresentadas a esses eletrônicos cada vez mais precocemente. Para falar a verdade, elas já “nascem jogando videogame”, pois está comum ter esse aparelho nas casas, mesmo sem a existência do público infantil.

Essa obsessão é visível em “A bola”, onde um garoto ganha uma bola de presente de seu pai, porém decepciona-o por se interessar mais pelo videogame.

A decepção do pai é grande, pois quando tinha a idade do filho havia ganhado uma bola de seu pai e tinha ficado muito feliz porque brincava bastante com o pai.

Assim, observa-se que antigamente, os pais tinham mais tempo para os seus filhos, pois trabalhavam em suas casas. Hoje em dia, pai e mãe trabalham fora, chegam tarde e cansados e veem o videogame como uma babá, com quem seus filhos possam ficar quietos, calmos, sem darem trabalho, deixando-os descansar.

Enfim, é necessário que se tome cuidado, pois a obsessão por videogames pode atrapalhar a integração social e a criação de vínculos de amizade das crianças, já que jogam sozinhas, na maioria das vezes. Não é preciso tirar a criança, mas sim mesclar e incluir brincadeiras que possuam mais crianças e que não deixem que se tornem adultos atissociais.