ALGUNS CONCEITOS DE BELEZA

“São seus olhos...”, diz alguém, quando deseja minimizar os atributos que lhe são conferidos. E são mesmo. Na verdade é o foco, nascido do sentimento verdadeiro (ou não) de quem olha e diz, que justifica o juízo feito. Até porque, há belezas tantas a serem apontadas sobre pessoas e coisas! AS CRIANÇAS, expressam em si mesmas uma variante de atributos, quer sejam corporais ou não, que são chamados de belos pelo que significam: quando engatinham, sorriem, brincam, se espantam, ficam curiosas, etc (até quando caem ao tentar aprender a andar, costumam ser belos). OS VELHOS também sabem transmitir beleza, quando preocupados com sua imagem, ao cuidar-se e manter-se bem arrumados. Quando caminham sem a pressa que os demais tem, quando transmitem belas e inteligentes palavras recolhidas pela sua experiência de vida, quando sentam e levantam sem estardalhaços – é a beleza própria da velhice! SENTIMENTOS E ENSINAMENTOS, identificam-se quando possuem beleza própria e são admirados e seguidos pelos que lhes cultuam os predicados. A NATUREZA em todos os seus elementos, incapazes de serem expostos neste pequeno texto, tamanha a sua diversidade, seriam mais do que suficientes para apontar uma infinita gama de belezas. OS HUMANOS, quase sempre apontados em primeiro lugar quando são referências de beleza corporal, todavia, possuem infindável lista de belezas, as quais, também são apreciadas pela grande maioria, que felizmente ainda é capaz de captar-lhes tais atributos. A BELEZA DA FÉ, seja qual for, capaz de justificar os propósitos mais elevados do espírito humano, que são transformados pela Esperança em Serviço. A BELEZA DO AMOR como manifestação espontânea de uns para com todos, no entrelaçamento de ideias e ideais, na prática do ensinamento maior do AMAI-VOS UNS AOS OUTROS. Para mim, neste momento, a BELEZA DA PACIÊNCIA de todos quantos tenham tido sua carinhosa atenção para este texto que lhes ofereço.

Carlos JotaPê Figueiredo.