..revisitando re-lações..
Lidamos com o surpreendente imprevisto o tempo todo, em relação a nós mesmos e ao outro, que temos umas impulsões e tendências a agir muito grande, ali no limite onde a palavra não pode ser pronunciada,
É necessário vontade para lidar com o sucesso; com quem fracassa; para aceitar a dimensão “desorganizada” de apresentação dos sujeitos que, muitas vezes, na insistência da pulsão, leva-os ao tênue fio das fronteiras com a dor, com a decepção, com a morte.
Só é possível suportar isso quando nos despimos de um “saber prévio” do que é melhor para o outro. Nós não sabemos o que é melhor para o outro!
Há um caminho a percorrer e não sabemos o tamanho do passo de quem acompanhamos, nem mesmo como podemos acompanhá-lo, mas vamos descobrindo, caminhando ao lado, atrás, mas nunca na frente, ainda que em determinados instantes, tenhamos que nos antecipar, mas que isso aconteça somente, nos momentos em que as diversas situações críticas, venham a se impor..
Quanto mais queremos educar transformar pessoas, no sentido imaginário de restaurá-las no seu estado interior ou padronizar comportamentos, mais nos afastamos do sujeito e de seu modo de se apresentar para nós, com os seus valores, sofrimentos e dificuldades de todo tipo, mas também com seu estilo, com seu modo de sintomatizar, de lidar com o outro, muitas vezes sequer querendo receber o que temos a ofertar.
A oferta ao nosso semelhante deve, contudo, deixar sempre, uma brecha para as respostas e ou incentivos, jamais uma imposição colocada ao sujeito.
Há que se suportar um tempo que é do outro, e que em geral, não é o nosso, e o recuo quando necessário, deve ser tático e nunca como desistência, por ser diferente de nosso tempo..
Cada sujeito tem a sua própria, única resposta e responsabilidades nas relações que estabelece consigo mesmo em primeiro lugar, e paralelamente, com os demais, mesmo que em dado instante, não saiba que sabe e ou possa dizer..
Alice Pinto
http://youtu.be/VzYCQxsRE50
Lidamos com o surpreendente imprevisto o tempo todo, em relação a nós mesmos e ao outro, que temos umas impulsões e tendências a agir muito grande, ali no limite onde a palavra não pode ser pronunciada,
É necessário vontade para lidar com o sucesso; com quem fracassa; para aceitar a dimensão “desorganizada” de apresentação dos sujeitos que, muitas vezes, na insistência da pulsão, leva-os ao tênue fio das fronteiras com a dor, com a decepção, com a morte.
Só é possível suportar isso quando nos despimos de um “saber prévio” do que é melhor para o outro. Nós não sabemos o que é melhor para o outro!
Há um caminho a percorrer e não sabemos o tamanho do passo de quem acompanhamos, nem mesmo como podemos acompanhá-lo, mas vamos descobrindo, caminhando ao lado, atrás, mas nunca na frente, ainda que em determinados instantes, tenhamos que nos antecipar, mas que isso aconteça somente, nos momentos em que as diversas situações críticas, venham a se impor..
Quanto mais queremos educar transformar pessoas, no sentido imaginário de restaurá-las no seu estado interior ou padronizar comportamentos, mais nos afastamos do sujeito e de seu modo de se apresentar para nós, com os seus valores, sofrimentos e dificuldades de todo tipo, mas também com seu estilo, com seu modo de sintomatizar, de lidar com o outro, muitas vezes sequer querendo receber o que temos a ofertar.
A oferta ao nosso semelhante deve, contudo, deixar sempre, uma brecha para as respostas e ou incentivos, jamais uma imposição colocada ao sujeito.
Há que se suportar um tempo que é do outro, e que em geral, não é o nosso, e o recuo quando necessário, deve ser tático e nunca como desistência, por ser diferente de nosso tempo..
Cada sujeito tem a sua própria, única resposta e responsabilidades nas relações que estabelece consigo mesmo em primeiro lugar, e paralelamente, com os demais, mesmo que em dado instante, não saiba que sabe e ou possa dizer..
Alice Pinto
http://youtu.be/VzYCQxsRE50