EPIDEMIA DE DENGUE NA BAIXADA SANTISTA

nair lúcia de britto

 

No dia 7 de abril de 2013, em São Vicente (SP), uma jovem de 25 anos, Jéssica Jesus de Lira, foi mais uma vítima fatal da Dengue, uma epidemia que tomou conta da Baixada Santista. Só em São Vicente já são 5l5 casos confirmados da doença; e em toda a Baixada o número de vítimas já atingiu a 13.000 pessoas; o que está ocasionando uma superlotação nos hospitais e pronto-socorros de toda essa região litorânea.

O irmão de Jéssica, Carlos Roberto de Lira, inconformado com a perda da irmã alegou em entrevista à TV Tribuna que o motivo foi o atendimento médico ineficente do pronto-socorro da cidade.

São Vicente foi sempre uma cidade carente referente à saúde e outros problemas urbanos, inclusive na questão da limpeza da cidade. Atualmente foram tomadas medidas da Prefeitura junto ao senador Beto Mansur, que está providenciando uma ajuda financeira para recuperar o “São José”, único hospital da cidade, que estava num estado de total abandono.

Recentemente a greve dos lixeiros, devido à falta de pagamento dos salários, provocou uma grande sujeira na cidade. Isto porque, segundo declarações dadas à imprensa local, a Prefeitura estava sem verba e bastante endividada.

Para poder pagar o
trabalho da coleta de lixo, a Prefeitura aboliu vários gastos supérfluos e passou a administrar a cidade com a economia necessária para atender as situações de emergência. Mas essa questão financeira é um problema que só poderá ser resolvido a médio prazo.

Enquanto isso, a população vicentina sofre as consequências.

Até que a questão da saúde seja solucionada, muitos recorrem ao atendimento médico nas cidades adjacentes, principalmente em Santos, que é a mais capacitada. O que ocorre é uma sobrecarga, sob a alegação de que cada cidade deve ser responsável pelo atendimento médico de seus munícipes.

Mas quem precisa de atendimento médico urgente não tem culpa de nada. Qualquer pessoa que necessite de socorro médico precisa ser atendida onde lhe for possível chegar. Depois, as despesas recaírem sobre a responsabilidade do município para o qual o munícipe paga o IPTU, que em São Vicente é o mais caro.

Quanto à grave epidemia existente na cidade sugiro a interferência urgente do Governo do Estado no sentido de ajudar financeiramente a Prefeitura de São Vicente a limpar todas as ruas da cidade e terrenos baldios, de propriedade da Prefeitura, superlotadas de entulhos; além sanar os focos de criação de mosquitos, que a população denunciar.

O problema maior não é o das residências ocupadas, mas sim das residências de veraneio e os terrenos baldios, totalmente abandonados, cujos moradores ignoram os apelos para limpeza imediata.

Paralelamente, uma colaboração acirrada por parte da população, que deve policiar não só suas casas mas também manter as ruas limpas, corrigindo possíveis hábitos nocivos de falta de higiene.

Para que não ocorra mais esse défit financeiro, como ocorreu em São Vicente, na troca de gestores, essas autoridades deveriam prestar contas à população e ao prefeito seguinte da situação financeira da Prefeitura, evitar o desperdício e repassamento de dívidas para quem está chegando.

Hoje (22-04-13) a reportagem da TV Tribuna, que tem colaborado ao máximo para que se tome providências relativas a epidemia, divulgou uma informação muito importante, através de uma entrevista com a Dra. Selma Freira, médica homeopata.

A médica declarou que a Homeopatia pode curar a dengue, enquanto que a Alopatia não tem recursos para isso, a não ser a administração de soro e analgésicos. Testemunhas, clientes infectadas pelo virus da Dengue, curadas por ela, confirmaram a eficácia do tratamento.

Pessoas estão morrendo por causa da picada de um simples mosquito e essa luta contra o inseto transmissor da Dengue é responsabilidade de todos.
 

Fonte de Pesquisa: tv tribuna
www.noticias.uol.com.br 

Nair Lúcia de Britto
Enviado por Nair Lúcia de Britto em 22/04/2013
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