SER HUMANO É COMPLICADO

Ser humano é complicado, na medida em que se constrói redomas para tudo o que é útil e necessário, limita-se atitudes e as promete como fim ultimo, sua própria satisfação, aprende a ser egoísta por uma questão de introversão de ideias comuns. Trata-se, como não é difícil de perceber, de uma educação limitada a valores pessoais cultivados a um nível medianamente remediado pelo comodismo e por condições favoráveis ao seu bel prazer, desde criança a formação psicológica é delineada por necessidades, e ao longo do desenvolvimento físico, mental e psicológico na medida em que se conscientiza da existência das coisas, movimentos e ideias, molda-se o caráter de acordo as posturas e os artifícios utilizados para se conseguir, particularizando suas necessidade.

O ser humano, como se pode evidenciar em suas manobras diante determinados padrões de avaliação, como o convívio social, a imparcialidade de ideias, a brusca capacidade de desenvolver-se em grupos, a forma como contorna sua própria vida em torno das necessidades, molduram e transcende sua vida passada nas condições física e mentalmente psicológica, o desenvolvimento de aptidões, claro, constrói-se com um rebuscar continuo de experiências, mesmo que sem evidencias para quem os observam - anda-se, porque um dia conseguiu-se vencer a barreiras da necessidade de ficar em pé e alcançar algo - pela necessidade de tocar e sentir, mas não necessariamente pela sua reação, visto que numa determinada idade, ou na fase do sentir a criança não constrói juízo de valor, mas movidos por uma curiosidade e por um único fundamento lógico, os esforços impostos, para TER, e na medida em que adianta-se em consciência aplica-se valores gradativamente observável face ao desenvolvimento, impondo sobre o que se observa e vive um pouco de características pessoais, fazem com que teçam a ideia de belo ou nefasto, próprio ou impróprio, e na medica em que se consegue realizar conquistas sem o auxilio de algo conhecido, este perde o valor como útil e passa a ser observado como segunda opção ou fora de sua moralidade, tão logo valor nulo ou mediano, mas não deixa a possibilidade de um dia vir a usar, incorre dessa atitude a razão do acumulo e da posse, isso influencia no desenvolvimento do Ego e do Super Ego, trazendo valores ao que se toca e ao que se faz, este valor passa a ser característico e fundamental na auto identificação diante outros juízos de valores sociais.

A beleza física das pessoas são conformidades genéticas trocadas em momento minucioso da concepção da vida embrionária baseando-se na junção de características físicas, fenomenologicamente naturais, onde pode e é comum por incompatibilidades genéticas e/ou cromossômicas a formação de um indivíduo com características fisiológicas, anatômicas e/ou mentais diferentes, o que, em determinadas situação não implica no nulo funcionamento psicológico, mas adaptável de acordo o tratamento pelas pessoas com as quais se convivem, isso também não impede e nem o desvincula de um convívio humano, nem determina o caráter, uma vez que o que determina é a sua educação sociopsicológica, quer seja em ambiente familiar ou não. A beleza, no entanto é um estereótipo fundamentado na super valorização e elevação do ego, mas é prematuro a ocorrência desta, o julgamento de beleza pelos padrões do visível e não necessariamente do caráter e das capacidades psicomental das pessoas incorrem na exclusão, o que promulga a separação e a construção exacerbada de valores sobre algo que deve ser aceitável, visto que como seres humanos, passíveis de erros, acertos, falhos, não tem o direito e nem deve alimentar a postura de julgadores , – “A vida imita a arte” (Oscar Wilde), a vida é o maior padrão de beleza que existe e se não há juízo de valor, tido como respeito às diferenças econômicas, sociais, culturais, psicológicas, mentais,

sem duvida não haverá nenhum outro molde a ser utilizado para se medir a beleza. A tolerância e aceitação das diferenças do outro, independente da forma como se adquiriu é a melhor forma de conquista uma paz, ausência de conflitos e rejeição social, evitando-se ainda o surgimento de violências que condigam em torturas físicas e psicológicas, evidenciando um lado humano que deve ser obscurecido e esquecido, a capacidade de produzir violências, atitudes psicológicas oriundas da forma como foi estruturada a vida educacional e como se delineou as necessidades.

Os conflitos humanos, as necessidades físicas, a rejeição social, as indagações a respeito do certo e errado, o remorso em função de situações geradas, o questionamento sem resposta sobre o ser e não ser das coisas e a sensações, como outros, são afagáveis com o auxilio da crença de que existe alguém com superioridade, capaz de mudar tudo, e gerar uma nova visão e uma nova sensação, o ser humano coíbe suas próprias fraquezas gerando uma crença, em um ser maior, diante seus próprios inventos, a necessidade de acreditar que algo bom, tendo bom do ponto de vista que não machuca e que se liberta, acontecerá em breve quando se crer. A fé é o moinho gerador de energia para o ser humano, que ao modo escravizado pelo peso de seus próprios corpos, por lutas e questionamentos conclui-se uma razão, a de que tudo tem apenas dois lados, ou Céu ou Inferno, e o valor a objetos, testemunhos e pessoas consideradas “santas” imperam a realidade humana, a interiorização e o reconhecimento como criatura criada e não apenas geradora de caos o faz pensar em merecer um momento bom, um cessar de guerras interiores. Deus é o ser mais mencionado, conforme relatos de um livro de ideias boas, compartilhado por uma grandes maioria desses viventes é a ordem que regem a imensa bola aquecida pelo questionável, em função de uma divisão de conceitos, propulsor de um crença.

A profecia é uma forma de acalmar os ânimos de ossos pesados e uma forma de aliviar o ego sofrido e rejeitado pela própria realidade. Existe um fluxo que nutri a necessidade e a supressão de tudo, existe um ar que revigora a força, mas em dado momento esse ar é cessado, como um prazo de validade, incalculável e longe da capacidade humana em medi-lo, um momento de conhecimento, espera e conquista de uma liberdade, para os que acreditam, uma outra vida após o plano físico, como é uma colmeia divida com formação e instrução diferente a respeito da vida, acredita-se e promulgam-se uma vida além do que se pode tocar, sentir e modular. É necessário haver diferenças para que haja o encaixe de ideias e para que a vida flua, desde que respeitado os limites da tolerância e haja luta por evitar os conflitos sejam eles de que natureza forem. Embora o ser humano seja capaz de construir todo esse juízo de valor o medo por perder a liberdade em conquistar e sobretudo de ser burlado pelo seu próximo fazem com que as redomas, o individualismo dê espaço a sentimento de inferioridade, á inveja e este por sua vez aos conflitos,sem contar que a divisão de ideias a respeito do ser ou não ser em Deus, embora não deveria acontecer. A profecia é uma espécie de corrente controladora onde quem, por um conhecimento mais elevado, a respeito da natureza estritamente divina, mais amplamente inalienável promulga uma imagem de si estereotípica e sem cabimento, desvinculando o crente do interesse em buscar seu próprio conhecimento a respeito, e a valorizar sinais visíveis de que existe um ser superior. A felicidade pessoal baseia-se em frutos da própria ideia e do próprio esforço e a coletividade é induzida a seguir a mesma linha de pensamento. Os sentimentos são frutos da convivência e são assegurados na maioria das vezes pelos favores e necessidades importados, uma carência de

um ambiente seguro e repleto de felicidades, felicidade estas banhadas a realizações pessoais e incompatível na maioria das vezes com os modelos que promulgam a liberdade emocional, mas preso a um acontecimento ou fato pessoal, oriundo de uma comodidade. A humildade é um adjetivo necessário para que se produza meios de velar e zelar pelo respeitos e pela capacidade do ser humano de se regenerar e se permitir ser regenerado, renovado, fertilizado pela capacidade psicológica de se tornar um ser melhor a cada dia, em uma colmeia onde todos tem o seu respectivo valor social psicológico e mental, destruído pela supervalorização de ideias que favorecem a poucos, somente com o cultivo do respeito e da valoração do outro em sua totalidade e diferenças é que permitirá a regeneração das capacidades físicas do homem em se tornar bom, e o zelo pela crença a Um Deus é quem permitirá que a vida seja melhor e melhorada, sem incitar o julgamento e a condenação. É justificável que o homem seja falho, porque se completa na medida em que se conhece e se auto avalia, a humanidade será melhor quando todos aprenderem a considerar sua existência como parte de um todo, O amor é uma obra em construção, a essência é o coração educado na dor a ser útil aos demais. Sombra e água fresca são essencialmente necessários à carne, à mente, mas o estado psicológico se firma e fortalece reorganiza-se com a utilidade e isto acontece no dia a dia, na forma como se insere no contexto do outro, um dia todos alcançarão a morte, sensação mais temida por todos por ser desconhecida, independente se bom ou ruim, se preto ou branco, rico ou pobre, quanto a este julgamento do porque as pessoas morrem, não é cabível ao ser humano, limitado apenas a SER<PODER>FAZER. A vida é um luxo, do qual todos são merecedores preza-la é imprescindível e obrigação de todos.

Wiese
Enviado por Wiese em 12/04/2013
Código do texto: T4237203
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.