pintura/Paul Klee
Paul Klee, pintor suiço, companheiro de
Vassily Kandinsky na grande Academia da Bauhaus, no início do século XX
na Alemanha,também se interessa consoante o historiador
Argan, como a Kandinsky pela atividade
gráfica das crianças. Entende que as crianças se comunicam
como os primeiros atos de pensamento que
procedem de imagens, e não de conceitos,
como chegaram as grandes civilizações do Extremo
Oriente aos ápices da poesia e da filosofia.
Segundo o mesmo historiador, ninguém contribuiu
tanto para demolir as barreiras da cultura tradicional
entre a cultura Ocidental e o Oriente como Klee, a não ser os grandes pensadores de Nietzsche a Heiddeger
que este pintor/pensador tão bem conhecia. Assim grande
é a influência de sua obra nas idéias da moderna Europa.
Como para kandinky, também pintor e pensador, segundo
Argan, a Arte para Klee é comunicação intersubjetiva quando
não mediada pela natureza, entendida como código
captada pelo artista. Assim para Klee toda comunicação
intersujetiva na Arte, é estética. Para Klee o problema
consiste na comunicação da imagem pura, como
transmiti-la em estado puro, sem transformá-la
na representação de si mesma, sem priva-la de sua
absoluta subjetividade.Ele sabe que ao objetivar o subjetivo
este não se revela, mas, se destrói. Assim, toda a
a sua atividade se consubstancia a alçar a imagem
ao seu estado puro, ao estado de imagem. A imagem
é substancia mental pura, como transferi-la para
a matéria, dar-lhe consistencia? Utiliza-se de todas
técnicas, o fio metálico de um traço a pena, a leveza
da aquarela, o retículo do entalhe. Argan diz que tendo
uma sabedoria como que herdada de Zaratustra de
Nietzsche, Klee diz ao contrário de Kandinsky
que, a criança nasce velha,
carregada de experiências ancestrais, e não há
diferença de experiencias entre a da criança e do
adulto, a própria humanidade ainda é criança.
Mesmo os conceitos mais estáveis, nada mais são do
formas simbólicas ou imagens.
Dessa forma, se para Panofsky seguindo as idéias
Vassily Kandinsky na grande Academia da Bauhaus, no início do século XX
na Alemanha,também se interessa consoante o historiador
Argan, como a Kandinsky pela atividade
gráfica das crianças. Entende que as crianças se comunicam
como os primeiros atos de pensamento que
procedem de imagens, e não de conceitos,
como chegaram as grandes civilizações do Extremo
Oriente aos ápices da poesia e da filosofia.
Segundo o mesmo historiador, ninguém contribuiu
tanto para demolir as barreiras da cultura tradicional
entre a cultura Ocidental e o Oriente como Klee, a não ser os grandes pensadores de Nietzsche a Heiddeger
que este pintor/pensador tão bem conhecia. Assim grande
é a influência de sua obra nas idéias da moderna Europa.
Como para kandinky, também pintor e pensador, segundo
Argan, a Arte para Klee é comunicação intersubjetiva quando
não mediada pela natureza, entendida como código
captada pelo artista. Assim para Klee toda comunicação
intersujetiva na Arte, é estética. Para Klee o problema
consiste na comunicação da imagem pura, como
transmiti-la em estado puro, sem transformá-la
na representação de si mesma, sem priva-la de sua
absoluta subjetividade.Ele sabe que ao objetivar o subjetivo
este não se revela, mas, se destrói. Assim, toda a
a sua atividade se consubstancia a alçar a imagem
ao seu estado puro, ao estado de imagem. A imagem
é substancia mental pura, como transferi-la para
a matéria, dar-lhe consistencia? Utiliza-se de todas
técnicas, o fio metálico de um traço a pena, a leveza
da aquarela, o retículo do entalhe. Argan diz que tendo
uma sabedoria como que herdada de Zaratustra de
Nietzsche, Klee diz ao contrário de Kandinsky
que, a criança nasce velha,
carregada de experiências ancestrais, e não há
diferença de experiencias entre a da criança e do
adulto, a própria humanidade ainda é criança.
Mesmo os conceitos mais estáveis, nada mais são do
formas simbólicas ou imagens.
Dessa forma, se para Panofsky seguindo as idéias
de Cassirer, segundo o historiador Argan, a
perspectiva também é uma forma simbólica,
é então uma imagem, um costume iconográfico.
Dessa forma,ela não define o espaço, ao contrário o indefine.
É um labirinto e como tal deveria ser imaterial, onde se flui
a luz, o ar.Klee produz experimentalmente
uma obra segundo o historiador
mais autêntica do que um espaço, um fenômeno.
Consegue fazer de um quadro, de um desenho
um acontecimento que percorre os olhos do
observador, cada um resolvendo o problema de sua
maneira, e não se sabendo jamais qual a interpretação
correta, vez da infinitude de interpretações...ad continuum...
a cada um...
referencia Bibliográfica:
ARGAN,Julio Carlo. Arte Moderna. SP:Cia das Letras, 1996,pag.449/450
perspectiva também é uma forma simbólica,
é então uma imagem, um costume iconográfico.
Dessa forma,ela não define o espaço, ao contrário o indefine.
É um labirinto e como tal deveria ser imaterial, onde se flui
a luz, o ar.Klee produz experimentalmente
uma obra segundo o historiador
mais autêntica do que um espaço, um fenômeno.
Consegue fazer de um quadro, de um desenho
um acontecimento que percorre os olhos do
observador, cada um resolvendo o problema de sua
maneira, e não se sabendo jamais qual a interpretação
correta, vez da infinitude de interpretações...ad continuum...
a cada um...
referencia Bibliográfica:
ARGAN,Julio Carlo. Arte Moderna. SP:Cia das Letras, 1996,pag.449/450