Concordo que Jô Soares seja um gênio do humor, um grande talento e um líder de audiência. Programas como o do porte dele (dependendo da entrevista) podem colaborar com a Educação.
Quem não se emocionou, por exemplo, com a entrevista de Fernando Fernandes, apresentada no Programa do Jô na sexta-feira, dia 16/11/12. Admirável sua força de vontade, alegria de viver e corajosa determinação em ultrapassar todas as barreiras, diante de uma grande dificuldade.
Ele é um vencedor e um exemplo de vida. Atualmente, tricampeão de paracanoagem: já disputou meia maratona e maratona inteira em um triciclo adaptado para ser pedalado com as mãos. E agora está treinando para participar da Olimpíada de 2016. Acredito que todos os brasileiros estejam torcendo por ele, como eu também. A simpatia do convidado e sua história empolgaram os assistentes.
Quando alguém se torna famoso e tem a oportunidade de falar a um grande público é uma ótima ocasião para passar uma mensagem positiva. Assim como fazem muitos artistas como, por exemplo, a Christianne Torloni que, sempre que possível, faz um alerta sobre a nossa responsabilidade de salvar nosso planeta.
A mensagem do Fernando foi muito positiva. Com exceção do termo pejorativo que ele usou para enfatizar que não era homossexual. Dando inclusive a impressão de que ter essa orientação sexual fosse algo vergonhoso.
Observo que é comum usar esse termo “deselegante” que demonstra uma conduta preconceituosa e que ofende, mesmo sem querer ofender.
A eloquência de alguns em querer provar sua masculinidade ocorre como se pessoas de outra orientação sexual estivessem numa posição de inferioridade, o que não verdade. As diferenças físicas não tornam ninguém melhor ou pior do que ninguém.
Somos todos espíritos eternos dentro de corpos feitos da mesma massa perecível. Tudo que é matéria acaba e só permanece o trabalho produtivo e as virtudes que enriquecem a alma.