ENEM: Prática pedagógica e políticas públicas
ENEM: Prática pedagógica e políticas públicas
O mundo está carente de educação e sabemos que esta, jamais mudará o mundo sozinha. A educação faz parte de um plano de mudanças e transformações para o conhecimento do ser humano. Educação não está limitada apenas em saber ler e escrever, mas de abrir-lhe o senso crítico e a mente para que o indivíduo possa ter oportunidades de transformar a realidade de quem o cerca.
O ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) e o Prouni (Programa Universidade Para Todos) apesar de não serem criados pelo Governo atual, vêm crescendo, se transformando, visando a melhoria de vida e ensino aos níveis menos favorecidos da sociedade. Com esses programas as classes mais pobres puderam ter acesso às universidades ganhando bolsas de estudo atravéz das boas notas do ENEM.
Apesar de ser um número muito pequeno, pouco a pouco esses programas estão começando a derrubar as barreiras da desigualdade social gerada pelo preconceito e trazendo muitos jovens de baixa renda para as salas de nível superior.
Este ano ocorreram outras mudanças nesses programas, onde serão oferecidas vagas não só em universidades privadas, mas como também faculdades públicas de todo o Brasil.
O ENEM se comparado às demais políticas públicas do MEC, tem um diferencial bastante significativo, porque seu potencial motivacional é bastante positivo por sua estratégia de auto-avaliação e/ou porque simularia um treino, um preparo para os processos seletivos das universidades. Além disso, é uma política explícita na mídia, onde aproxima mais o aluno com o apelo da escolha de fazer ou não o exame.
Contudo, devido às transformações ocorridas nos programas ENEM e Prouni, espera-se que haja melhoria da qualidade de ensino no Brasil e que haja realmente o crescimento visível dos jovens inscritos em universidades públicas. Seria de boa aceitação que as notas do ENEM fossem passadas às escolas, para que possam ser rediscutidas pelos professores para a prova do ano seguinte. Esta, entre outras medidas, facilitaria o crescimento do aluno do ensino médio, proporcionando mais oportunidades de ingresso no ensino superior.
Caren Michele dos Santos Reis
graduanda em Letras (Vernáculas) Universidade do Estado da Bahia; Campus XXI – Ipiaú-BA.