Alfabetização científica: uma possibilidade para a inclusão social*Attico Chassot

A discussão sobre o papel da ciência, no processo de ensino-aprendizagem leva-nos a refletir uma educação acessível a todos e que respeite as peculiaridades humanas. Partindo desse pressuposto, torna-se necessária uma mudança na transmissão de conhecimentos no âmbito escolar, uma reformulação do ato educativo, buscando despertar a criticidade dos cidadãos em face à realidade. Contudo, este artigo está apresentado de forma dissertativa e estruturado com subitens especificados.

Podemos observar que ao longo do texto o autor nos apresenta a inclusão da globalização e a sua importância no âmbito escolar. Antes a fonte de todo o conhecimento se restringia ao professor com o avanço da tecnologia ele passa também a aprender com seus alunos, pois estes já chegam à sala de aula antenados com o que está acontecendo no mundo através do mais variados meios de comunicação como: a internet e a própria televisão.

O aluno era considerado pela escola um ser passivo. Com os avanços surgem então duvidas: Será que os alunos sabem digerir as mais diversas informações que lhe são dadas?

Chassot apresenta então a ciência como uma linguagem. Ser alfabetizado cientificamente significa saber interpretar e compreender o que está diante dele através das mais diversas linguagens sejam elas matemática , ciências da natureza, ciências humanas e suas tecnologias . Em todos os níveis de alfabetização a escola é responsável por está formação do aluno.

Um aluno cientificamente alfabetizado é também um cidadão consciente capaz de transformar o que está ao seu redor. Ele tem uma postura critica das coisas que acontecem á sua volta.

O homem através da tecnologia que é aplicação da ciência consegue transformar o mundo o que ajudar em seu beneficio próprio. O avanço da comunicação portátil é um bom exemplo: Hoje a maioria das pessoas não consegue viver sem o celular.

Contudo devemos responder a alguns questionamentos: Para quem servem e para quem é útil a educação cientifica? Segundo Chassot ela serve para todos, pois permite aos alfabetizados uma nova cultura, uma postura diferente mais critica um olhar novo sobre o mundo que habitamos. Assim o aluno poder usar o seu conhecimento das mais variadas ciências para interpretar e transformar o seu ambiente de acordo com as suas necessidades.

Mas será mesmo que é possível essa mudança? A educação brasileira caminha pelos mais diversos caminhos ainda existe muito que evoluir. Em muitos casos é melhor manter o aluno alienado sem fazê-lo questionar afinal é muito mais fácil manipular um cidadão assim.

Sim a educação deve avanços mais são pequeninos. O Brasil pode crescer muito mais em um pais onde apenas 1,6 milhões são investidos na educação cientifica. Aonde ainda temos crianças fora da escola, analfabetos funcionais, aprovação continuada e os próprios analfabetos. Estamos longe de sermos um exemplo, mas se cada fizer a sua parte governo, professores, pais e alunos podem modificar este cenário.