Encantamento!
Me lembro como se fosse hoje.
Foi recentemente que li e assisti suas entrevistas.
Fiquei encantada e maravilhada pelos seus pensamentos.
Não imaginava que tal mulher pudesse existir.
Escritora, filósofa existencialista, atuante política e feminista francesa e companheira de um homem fantástico, assim como ela: Jean Paul Sartre.
Simone Lucie-Ernestine-Marie-Bertrand de Beauvoir nasceu em Paris, em 1908. Forma-se em filosofia, em 1929, com uma tese sobre Leibniz.
Em 1945, ela funda, com Sartre, o combativo periódico Les Temps Modernes.
Simone de Beauvoir fez parte de um grupo de filósofos-escritores associados ao existencialismo - movimento que teria enorme influência na cultura européia de meados do século passado, com repercussões no mundo inteiro.O existencialismo é uma doutrina ético-filosófica e literária que destaca a liberdade individual, a responsabilidade e a subjetividade do ser humano. O existencialismo considera cada homem como um ser único que é mestre dos seus atos e do seu destino.
O existencialismo afirma a prioridade da existência sobre a essência, segundo a célebre definição do filósofo francês Jean-Paul Sartre: "A existência precede e governa a essência."
Em 1949 publica O Segundo Sexo, pioneiro manifesto do feminismo, no qual propõe novas bases para o relacionamento entre mulheres e homens. Esse sem dúvida, foi sua maior obra e de maior repercussão.
Ela e Sartre visitaram o Brasil entre agosto e novembro de 1960; foram também a Cuba, recebidos por Fidel Castro e Che Guevara. Sempre tiveram marcada atuação política, manifestando-se contra o governo francês por suas intervenções na Indochina e na Argélia; contra a perseguição dos judeus durante a Segunda Guerra Mundial; contra a invasão americana do Vietnã e em muitas outras ocasiões.
Simone de Beauvoir morreu em Paris, em 14 de abril de 1986. Entre seus muitos livros, vale ressaltar: O Sangue dos Outros (1945), Os Mandarins é de 1954; nesse mesmo ano, Beauvoir ganha o prêmio Goncourt. Uma Morte Muito Suave (1964) e A Cerimônia do Adeus (memórias da vida com Sartre, 1981).
Fico pensando: o que seria de nós mulheres se ela não tivesse existido?
Termino essa resenha com uma frase dessa notável mulher, que me inspira muito: "Não se nasce mulher. Torna-se! Em cada lágrima há uma esperança."
Me lembro como se fosse hoje.
Foi recentemente que li e assisti suas entrevistas.
Fiquei encantada e maravilhada pelos seus pensamentos.
Não imaginava que tal mulher pudesse existir.
Escritora, filósofa existencialista, atuante política e feminista francesa e companheira de um homem fantástico, assim como ela: Jean Paul Sartre.
Simone Lucie-Ernestine-Marie-Bertrand de Beauvoir nasceu em Paris, em 1908. Forma-se em filosofia, em 1929, com uma tese sobre Leibniz.
Em 1945, ela funda, com Sartre, o combativo periódico Les Temps Modernes.
Simone de Beauvoir fez parte de um grupo de filósofos-escritores associados ao existencialismo - movimento que teria enorme influência na cultura européia de meados do século passado, com repercussões no mundo inteiro.O existencialismo é uma doutrina ético-filosófica e literária que destaca a liberdade individual, a responsabilidade e a subjetividade do ser humano. O existencialismo considera cada homem como um ser único que é mestre dos seus atos e do seu destino.
O existencialismo afirma a prioridade da existência sobre a essência, segundo a célebre definição do filósofo francês Jean-Paul Sartre: "A existência precede e governa a essência."
Em 1949 publica O Segundo Sexo, pioneiro manifesto do feminismo, no qual propõe novas bases para o relacionamento entre mulheres e homens. Esse sem dúvida, foi sua maior obra e de maior repercussão.
Ela e Sartre visitaram o Brasil entre agosto e novembro de 1960; foram também a Cuba, recebidos por Fidel Castro e Che Guevara. Sempre tiveram marcada atuação política, manifestando-se contra o governo francês por suas intervenções na Indochina e na Argélia; contra a perseguição dos judeus durante a Segunda Guerra Mundial; contra a invasão americana do Vietnã e em muitas outras ocasiões.
Simone de Beauvoir morreu em Paris, em 14 de abril de 1986. Entre seus muitos livros, vale ressaltar: O Sangue dos Outros (1945), Os Mandarins é de 1954; nesse mesmo ano, Beauvoir ganha o prêmio Goncourt. Uma Morte Muito Suave (1964) e A Cerimônia do Adeus (memórias da vida com Sartre, 1981).
Fico pensando: o que seria de nós mulheres se ela não tivesse existido?
Termino essa resenha com uma frase dessa notável mulher, que me inspira muito: "Não se nasce mulher. Torna-se! Em cada lágrima há uma esperança."