RESENHA DE VIDA

SP,07/10/2006

Nascer...tão natural quanto morrer.

Viver, não, este ato exige artificialidade,

Posto que consiste em aceitação da imposição.

Viver a consciência...sem dominar esta ciência.

Aceitar o presente.

Presente de Deus?

Aceitação! Superação!

De onde venho...pra onde vou?

Só o silêncio nos tem sido resposta!

Será que existir é acreditar que sou?

Ou resistir é tão somente ser?

“Penso...logo, existo!”

-Repenso...logo, insisto!

E se me negasse a pensar?

Haveria outro alguém...

A existir no meu lugar?

Humildade...

Serenidade ...

Bondade...

Caridade...

Vontade...

Simplicidade...

Qual é o cenário pra este dicionário?

-Quanta artificialidade!

Que arte!...a da transmutação!

Resignação?

Eu quero a verdade!

Não quero ilusão!

Eu quero encontrar caminhos...

Não só remover espinhos!

Ter conhecimento, chegar ao entendimento!

Nascer...tão real quanto morrer...

Naturalidade.

Viver, não, tão virtual como querer...

Artificialidade.