Fundamentos de Metodologia Cientifica

MARCONI, Maria de Andrade; LAKOTOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Cientifica. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.

O presente trabalho cientifico vem ressaltar no terceiro capítulo sobre a ciência e o conhecimento cientifico, identificando os tipos de conhecimentos que existem e fala sobre as diferenças que têm entre os tipos de conhecimentos. No quarto capitulo aborda sobre os métodos científicos e os modelos.

A baixo será mostrado de forma simplificada o que vem a ser cada um desses conhecimentos científicos e métodos científicos, dando-lhes seus conceitos, classificação e diferenças.

Ao se falar em conhecimento científico o primeiro passo consiste em diferenciá-lo de outros tipos de conhecimento existentes. Onde há dois tipos de conhecimento: o primeiro, vulgar ou popular é transmitido de geração para geração por meio da educação informal e baseado em imitação e experiência pessoal; portanto empírico.

Por outro lado, o conhecimento cientifico, é transmitido por intermédio de treinamento apropriado, sendo um conhecimento obtido de modo racional, conduzido por meios de procedimentos científicos. Visa explicar “por que” e “como” os fenômenos ocorrem, na tentativa de evidenciar os fatos.

O conhecimento vulgar ou popular, às vezes denominado senso comum, não distingue do conhecimento cientifico nem pela veracidade nem pela natureza do objeto conhecido: o que os diferencia é a forma, o modo ou o método e os instrumento do “conhecer”, onde há dois aspectos a serem citados: a) A ciência não é o único caminho de acesso ao conhecimento e à verdade; b) Um mesmo objeto ou fenômeno pode ser matéria de observação tanto para o cientista quanto para o homem comum, o que lava um conhecimento cientifico ou vulgar ou popular é forma de observação.

Portanto percebe-se que tanto o bom senso quanto a ciência buscam ser racionais e objetivos.

Pode se dizer que o conhecimento vulgar ou popular, é o modo comum, corrente espontâneo de conhecer, que se adquire no trato direto com as coisas e os seres humanos, de acordo como Babini: “é o saber que preenche nossa vida diária que se possui sem o haver procurado ou estudado, sem aplicação de um método e sem se haver refletido sobre algo”.

Na visão de Ander-Egg, o conhecimento popular caracteriza-se por ser predominantemente: Superficial, conforma-se com a aparência, com aquilo que se pode comprovar simplesmente estando junto às coisas; Sensitivo, referente a vivências, estados de ânimo e emoções da vida diária; Subjetivo, é o próprio sujeito que organiza suas experiências e conhecimentos, tanto os que adquirem por vivencia própria quanto os por ouvir dizer; Assistemático, “organização” das experiências não visa a uma sistematização de ideias, nem na tentativa de adquiri-las e valida-las; Acrítico, verdadeiro ou não, a pretensão de que esses conhecimentos o sejam não se manifesta sempre de uma forma critica.

Trujillo sistematiza as características dos quatro tipos da seguinte forma:

Conhecimento popular: valorativo (se fundamenta numa relação operada com base em estado de animo e emoção), reflexivo (estando limitado pela familiaridade com o objeto, não pode ser reduzido a uma formulação geral), assistemático (baseia se na organização particular das experiências próprias do sujeito, e não em uma sistematização das ideias, na procura de uma formulação geral que explique os fenômenos observados.), verificável (está limitado ao âmbito da vida diária e diz respeito aquilo que se pode perceber no dia a dia), falível e inexato (se conforma com a aparência e com o que se ouviu dizer a respeito do objeto).

Conhecimento cientifico: real (lida com ocorrências ou fatos, isto é, com toda “forma de existência que se manifesta de algum modo”), contingente (suas proposições ou hipóteses têm sua veracidade ou falsidade conhecida através de experiência e não apenas pela razão), sistemático (se trata de saber ordenado logicamente, formando um sistema de idéias e não conhecimentos dispersos e desconexos), verificável (as afirmações que não podem se comprovadas não pertencem ao âmbito da ciência), falível (em virtude de não definitivo, absoluto ou final) e aproximadamente exato (novas proposições e desenvolvimento de técnica podem reformular o acervo de teoria existente).

Conhecimento filosófico: valorativo (seu ponto de partida consiste em hipótese, que não poderá ser submetido à observação, este conhecimento emerge da experiência e não da experimentação), racional (consisti em num conjunto de enunciados logicamente correlacionados), sistemático (suas hipóteses e enunciados visam a uma representação coerente da realidade estudada, numa tentativa de aprendê-la em sua totalidade), não verificável (os enunciados da hipótese filosófica, diferente do campo da ciência, não pode ser confirmado nem refutado), infalível e exato (busca da realidade capaz de abranger todas as outras, quer na definição do instrumento capaz de aprender a realidade, não são submetidos ao decisivo teste de observação).

Conhecimento religioso: valorativo (apoia-se em doutrinas que contem proposições sagradas), inspiracional (por terem sido reveladas pelo sobrenatural), sistemático (do mundo como obra de um criador divino), não verificável (estar sempre implícita uma atitude de fé perante um conhecimento revelado), infalível e exato.

Na visão de Trujillo Ferrari, “A ciência é todo um conjunto de atitudes e atividades racionais, dirigidas ao sistemático conhecimento com objeto limitado, capaz de ser submetido a verificação”.

No qual as ciências possuem o objetivo ou finalidade, a função e o objeto, que se divide em material e formal.

As ciências são subdivididas em formais (lógica e matemática) e factuais, tendo as naturais (física, química, biologia e outras) e as sociais (antropologia cultural, direito, economia, político, psicologia social e sociologia).

Métodos Científicos é o conjunto das atividades sistemáticas e racionais que, com maior segurança e economia, permite alcançar o objetivo – conhecimentos validos e verdadeiros – traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as decisões do cientista.

A preocupação em descobrir é, portanto, explicar a natureza vem desde os primórdios da humanidade, quando as duas principais questões referem-se às forças da natureza e a morte. Conhecimento místico voltou-se a explicação desses fenômenos, atribuindo-os a entidade de caráter sobrenatural.

À medida que o conhecimento religioso se voltou, também, para explicação dos fenômenos da natureza e do caráter transcendental da morte, como fundamento de suas concepções, a verdade revestiu-se de caráter dogmático, baseada em revelações da divindade. O caráter sagrado das leis, da verdade do conhecimento, como explicações sobre o homem e o universo, determina uma aceitação sem critica do mesmo.

No entanto, conhecimento filosófico, volta-se para investigação racional na tentativa de captar a essência imutável do real.

O senso comum, aliado a explicação religiosa e ao conhecimento filosófico, orientou as preocupações com o universo. Somente no século XVI é que se iniciou uma linha de pensamentos que propunha encontrar um conhecimento embasado em maiores garantias na procura do real.

Com o passar do tempo, muitas modificações foram feitas nos métodos existentes, inclusive surgiram outros novos. O método cientifico é a teoria da investigação. Esta alcança seus objetivos, de forma cientifica, quando cumpre ou se propõe a cumprir as seguintes etapas: descobrimento do problema; colocação precisa do problema; procura de conhecimentos ou instrumentos relevantes ao problema; tentativa de solução do problema com auxilio dos meios identificados; invenção de novas idéias ou produção de novos dados empíricos; obtenção de uma solução; investigação das conseqüências da solução obtida; prova da solução; correção das hipóteses, teorias, procedimento ou dados empregados na obtenção da solução incorreta.

Indução é um processo mental por intermédio do qual, partindo de dados particulares, suficiente constatados, infere-se uma geral ou universal não contida nas partes examinadas. Leva a conclusões cujo conteúdo é muito mais amplo do que o das premissas nas quais se basearam. Onde nos dedutivos, premissas verdadeiras levam inevitavelmente à conclusão verdadeira, nos indutivos, conduzem apenas a conclusões prováveis.

Devemos considerar três elementos fundamentais para toda indução, isto é, a indução realiza-se em três etapas: a observação de fenômeno; descoberta da relação entre eles; generalização da relação.

Portanto, como primeiro passo, observamos atentamente certos fatos ou fenômenos. A seguir, a classificação, isto é, agrupamento dos fatos ou fenômenos da mesma espécie, segundo a relação constante que se nota entre eles. Chegando a uma classificação, fruto da generalização da relação observada.

Para que não se comentam equívocos facilmente evitáveis, impõem-se três etapas que orientam o trabalho de indução: certifica-se de que é verdadeira essencial a relação que se pretende generalizar; assegurar-se de que sejam idênticos fenômenos ou fatos dos quais se pretende generalizar uma relação; não perder de vista o aspecto quantitativo dos fatos ou fenômenos.

A indução apresenta duas formas: Completa ou formal: estabelecida por Aristóteles. Ela não se induz de alguns casos, mas de todos, sendo que cada um dos elementos inferiores é comprovado pela experiência; Incompleta ou cientifica: criada por Galileu e aperfeiçoada por Francis Bocon. Não deriva de seus elementos inferiores, enumerados ou provados pela experiência, permite induzir, de alguns casos adequadamente observados.

Referente aos aspectos do método indutivo, de necessitar de muitos casos ou de um só, Conhen e Nagel registram uma indagação de mil acerca de por que, muitas vezes, um número elevado de caso de verificados. “ por que em alguns casos é suficiente um só exemplo para realizar uma indução perfeita, enquanto em outros milhares de exemplo coincidentes, acerca dos quais não se conhece ou se presume uma só exceção.

Para Souza, a força indutiva dos argumentos por enumeração tem como justificativa os seguintes princípios: “Quando maior a amostra, maior a força indutiva do argumento; “Quando mais representativa a amostra, maior a força indutiva do argumento”

Sendo a amostra fator importante para a força indutiva do argumento, devemos examinar alguns casos em que problemas de amostra interferem na legitimidade da referência: amostra insuficiente e Amostra tendenciosa.

Segundo Salmon, as duas características básicas que distinguem os argumentos dedutivos dos indutivos são: dedutivos: (I. se todas as premissas são verdadeiras, a conclusão deve ser verdadeira. II. Toda a informação ou conteúdo fatual da conclusão já estava, pelo menos implicitamente, nas premissas.); indutivos: (I Se todas as premissas são verdadeiras, a conclusão é provavelmente verdadeira, mas não necessariamente verdadeira. II. A conclusão encerra informação que não estava, nem implicitamente, nas premissas).

Os dois tipos de argumentos têm finalidades diversas – o dedutivo tem o propósito de explicar o conteúdo das premissas; o indutivo tem o designo de ampliar o alcance dos conhecimentos.

Apesar dos mais variados e diferentes tipos de argumento, o que mais nos interessam são os argumentos condicionais validos. Estes são dois, a chamada “afirmação do antecedente” e a denominada “negação do conseqüente”.

Denomina-se “afirmação do antecedente” porque a primeira premissa é um enunciado condicional, sendo que a segunda coloca o antecedente desse mesmo condicional; a conclusão é o conseqüente da primeira premissa.

A denominação de “negação do conseqüente”, para este tipo, deriva do fato de que a primeira premissa é um condicional, sendo a segunda uma negação do consequente desse mesmo condicional.

Para Kart R. Popper, o método cientifico parte de um problema, ao qual se oferece uma espécie de solução provisória, uma teoria – tentativa, passando-se depois a criticar a solução, com vista a eliminação de erro e, tal como no caso da dialética, esse processo se renovaria a si mesmo, dando surgimento a novos problema. Resumir; “a ciência começa e termina com problema”.

A primeira etapa do método proposto por Popper é o surgimento do problema. O mesmo que vai desencadear a pesquisa. Toda investigação nasce de algum problema teórico/pratico sentido. Este dirá o que é relevante ou irrelevante observa, os dados que devem ser selecionados. Esta seleção exige uma hipótese, conjectura e/ ou suposição, que servirá de guia ao pesquisador.

Conjectura é uma solução proposta em forma de proposição passível de teste, direto ou indireto, nas suas conseqüências, sempre dedutivamente. A conjectura é lançada para explicar ou prever aquilo que despertou nossa curiosidade intelectual ou dificuldade teórica e/ou pratica. As duas condições essenciais do enunciado – conjectura (hipóteses) são “compatibilidade” com o conhecimento existente e a “falseabilidade”.

Nesta terceira etapa do método hipotético-dedutivo, realizam-se os testes que consistem em tentativas de falseamento, de eliminação de erros. Um dos meios de teste, que não é o único, é a observação e experimentação. Consiste em falsear, isto é, em tornar falsas as conseqüências deduzidas ou deriváveis da hipótese.

Para Burge, as etapas desse método são: Colocação do problema; Construção de um modelo teórico; Dedução de conseqüências particulares; Teste das hipóteses; Adição ou introdução das conclusões na teoria.

Os diferentes autores que interpretaram a dialética não estão de acordo quando aos números de leis do método dialético, em uma tentativa de unificação, diríamos que as quatros leis fundamentais são: Ação recíproca, unidade polar ou “tudo ser relaciona”; Mudança dialética, negação ou “tudo se transforma” ; Passagem da quantidade a qualidade ou mudanças quantitativa; Interpenetração dos contrários, contradição ou luta dos contrários.

Para Engel (In: Politzer), a dialética é a “grande idéia fundamental segundo a qual o mundo não deve ser considerado como um complexo de coisas acabadas, mas como um complexo de processos em que as coisas, na aparência estáveis, do mesmo modo que os seus reflexos intelectuais no nosso cérebro, as idéias, passam por uma mudança ininterrupta...” Portanto, para a dialética, as coisas não são analisadas na qualidade de objetos fixos, mas em movimento: nenhuma coisa está “acabada”, encontrando-se sempre em vias de se transformar, desenvolver; o fim de um processo é sempre o começo de outro. As coisas não existem isoladas, destacadas uma das outras independentes, mas como um todo unido, coerente. Tanto a natureza quanto a sociedade,ligadas entre si, dependendo uns do outros e, ao mesmo tempo, condicionando-se reciprocamente. Portanto, todos os aspectos da realidade prendem-se por laços necessários e recíprocos.

Se todas as coisas e idéias se movem, se transformam, se desenvolvem, significa que constituem processos, e toda extinção das coisas é relativa, limitada, mas seu movimento, transformação ou desenvolvimento é absoluto.

Todo movimento, transformação ou desenvolvimento opera-se por meio das contradições ou mediantes a negação de uma coisa – essa negação se refere a transformação das coisas. Dito de outra forma, a negação de uma coisa é o ponto de transformação das coisas em seu contrário. Ora, a negação, por sua vez, é negada. Por isso se diz que a mudança dialética é a negação da negação.

Trata-se aqui de analisar a mudança continua, lenta ou a descontínua, através de “saltos”. Engels (In: Politzer) afirma que, “em certos graus de mudança quantitativa, produz-se, subitamente, uma conversão qualitativa”. Dessa forma, a mudança das coisas não pode ser indefinidamente quantitativa: transformando-se em determinado momento sofrem mudanças qualitativa. A quantidade transforma-se em qualidade.

Denominamos de mudanças quantitativas o simples aumento ou diminuição de quantidade. Por sua vez, a mudança qualitativa seria a passagem de uma qualidade ou de um estado para o outro.

Politzer, citando Stalin, indica que, “em oposição a metafísica, a dialética parte do ponto de vista de que os objetos e os fenômenos da natureza supõem contradição internas, porque todos tem um lado negativo e um positivo, um passado e um futuro; todos tem um elemento que desaparecem e elementos que se desenvolvem: a luta desse contrário, a luta entre o velho e o novo, entre o que morre e o que nasce, entre o que perece e o que evolui, é o conteúdo interno do processo de desenvolvimento, da conversão, das mudanças quantitativas em mudanças qualitativas” .

Estudando-se a contradição, como princípio do desenvolvimento, é possível destacar seus principais caracteres: a contradição é interna; a contradição é inovadora; unidade dos contrários.

Método é método situam-se em níveis claramente distintos, no que se refere a sua inspiração filosófica, ao seu grau de abstração, a sua finalidade mais ou menos explicativa, a sua ação nas etapas mais ou menos concretas da investigação e ao momento em que se situam. Diríamos que o método se caracteriza por uma abordagem mais ampla, em nível de abstração mais elevado, dos fenômenos da natureza e da sociedade. Assim discriminado: Método indutivo; método dedutivo; método hipotético-dedutivo; método dialético.

O método histórico consiste em investigar acontecimentos, processos e instituições do passado para verificar a sua influência na sociedade de hoje, pois as instituições alcançaram sua forma atual através de alterações de suas partes componentes, ao logo do tempo, influenciadas pelo contexto cultural particular de cada época.

É usado tanto para comparações de grupos no presente, no passado, ou entre os existentes e os do passado, quanto entre sociedades de iguais ou diferentes estágios de desenvolvimento. O método comparativo permite analisar o dado concreto, deduzindo do mesmo os elementos constantes, abstratos e gerais. Constitui uma verdadeira “experimentação indireta”

O método monográfico consiste de no estudo de determinado indivíduos, profissões, condições, instituições, grupos ou comunidades, com a finalidade de obter generalizações. Em seu inicio, o método no exame de aspectos particulares, como, por exemplo. O orçamento familiar, as características de profissões ou de indústrias, o custo de vida etc. Entretanto, o estudo monográfico pode, também, em vez de se concentrado em um aspecto, abranger o conjunto das atividades de um grupo social particular, como exemplo das cooperativas e dos indígenas.

O papel do método estatístico é fornecer uma descrição quantitativa da sociedade, considerada como um todo organizado; definem-se e delimitam-se as classes sociais, especificando as características dos membros dessas classes, após, mede-se a sua importância ou a variação, ou qualquer outro atributo quantificavél que contribua para o seu melhor entendimento.

O método funcionalista estuda a sociedade do ponto de vista da função de suas unidades, isto é, como um sistema organizado de atividades. Considera, de um lado, a sociedade como uma estrutura complexa de grupo ou indivíduos, reunidos numa trama de ações e reações sociais; como um sistema de instituições correlacionadas entre si, agindo e reagindo umas em relação às outras.

Desenvolvido por Levis-Strauss. O método da investigação de um fenômeno concreto eleva-se a seguir ao nível do abstrato, por intermédio da constituição de modelo que representa o objeto de estudo, retornando por fim ao concreto, desta vez como uma realidade estruturada e relacionada com a experiência do sujeito social. Ou seja, o método estruturalista caminha do concreto para o abstrato e vive-versa.

Refere-se a analise descritiva das sociedades humanas, primitivas ou ágrafas, rurais e urbanas, grupos étnicos etc., de pequena escala. Diz respeito a aspectos culturais. Consiste nos levantamentos de todos os dados possíveis sobre a sociedade em geral e na descrição, com a finalidade de conhecer melhor o estilo de vida ou de cultura especifica de determinado grupos.

Esse método, aplicado em estudo de caso, é útil no contexto da intervenção psicopedagógica. O pesquisador pode valer-se das técnicas de entrevista, história de vida, observação, psicanálise e outras de relação pessoal, dentro do método. O mesmo deve saber o que procura, fazendo perguntas adequadas, certas, evitando ambigüidades e não deixando nada sem esclarecimento

Forma sistêmica de apresentação de dados e informações, que são disponíveis, assim as teoria, histórico, métodos de abordagem, procedimentos, comparativos juntamente com técnicas especificas de coletas de dados, formam o Quadro de Referencia.

Mediante o autor da obra acredita-se que esses métodos para se compor um texto são de suma importância hoje em dia à atuação dos diferentes especialistas em suas áreas de pesquisa, dos profissionais em seu campo de ação e dos estudantes em seus cursos de formação, cujas aplicações exigem organização das palavras, racionalidade e lógica.

Ao aprendermos essa obra conseguiremos competência para compreender sobre a ciência, conhecimento cientifico, método cientifico e técnicas cientifica que incide em estudar e avaliar os vários métodos disponíveis, identificando as entraves de suas utilizações.

Contudo essa obra proporciona uma maneira, mas competente e completa para se construir um texto ou fazer uma atividade qualquer.

Marina de Andrade Marconi é graduada em história, pedagogia, estudos sociais e educação artística. É doutora em ciências (antropologia) pela Faculdade de História, Direito e Serviço Social da Franca – UNESP. É professora concursada, tendo lecionado 16 anos na UNESP de Franca, nos cursos de História e Serviço Social. É autora do livro Metodologia Científica para o curso de direito e co-autora de Antropologia: uma introdução, Fundamentos de Método Cientifico, Sociologia Geral e Técnicas de pesquisa, publicadas pela Atlas. Além desses livros, é autora de Garimpos e Garimpeiros, folclore do café, brinquedos cantados, artesanato, linguagem e folclore I, II e III.

Eva Maria Lakatos é graduada em Jornalismo pela Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero e pós-graduada em Ciências Sociais. Mestre e doutora em Ciências, Doutora em Filosofia (Metodologia Científica) e livre-docente em Sociologia, pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo, onde foi vice-diretora. Foi professora de Sociologia e Metodologia Científica em graduação e pós-graduação nessas mesmas instituições.

ASSIS, Daniele Sussuarana, acadêmica do curso de odontologia, da turma OD1NA / OD2NA, pelo Instituto Macapaense do Melhor Ensino Superior - IMMES.

Daniele Sussuarana
Enviado por Daniele Sussuarana em 31/03/2011
Código do texto: T2881730
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