1. Kether ▬ FÉ
2. Chockmah- ▬ VONTADE
3. Binah- ▬ CORAGEM
4. Chesed ▬ PACIÊNCIA
5. Tiphered ▬ ATENÇÃO
6. Gburah ▬ SENSIBILIDADE
7. Netzach ▬ MODERAÇÃO
8. Yessod ▬ DETERMINAÇÃO
9. Hod – ▬ DISCIPLINA
10. Malkuth- ▬ AÇÃO
Cada séfira da Árvore da Vida corresponde à uma qualidade do ser humano. A aquisição e o exercício dessas qualidades, no nível máximo da excelência, é o corolário do homem enquanto criatura que atinge o clímax da sua competência como criatura de Deus. A Cabala é uma enciclopédia do saber universal e uma escada de ascensão em direção ao divino. Estudá-la equivale a fazer um curso de aperfeiçoamento pessoal e espiritual e praticá-la é aplicar os ensinamentos obtidos na estruturação de uma vida profícua e feliz, isenta de dores físicas e morais.
A Cabala é a verdadeira Ioga do Ocidente. Ao mesmo tempo em que proporciona uma eficiente disciplina para a manutenção da saúde do corpo ela também proporciona uma eficiente salubridade para a mente, livrando-a das impurezas e dos contrastes que tanto nos levam a escolhas erradas.
A Árvore da Vida é feita de dez manifestações da essência divina, que correspondem, cada uma a um momento da criação física e espiritual do universo. Em nossa obra Mestres do Universo demonstramos a correspondência entre as séfiras e as leis físicas que dão nascimento à matéria universal, e as organiza em sistemas, resultando no mundo real tal como o conhecemos. Essas leis, tais como a relatividade, a gravidade, a conservação da energia, a complementaridade, a cissiparidade etc. são formas energéticas segundo as quais o Criador age no mundo para lhe dar formato e consistência. Da mesma forma são as leis morais e espirituais, que Ele criou para desenvolver o que chamamos de mundo interno, ou seja, o mundo das realidades sutis que se hospedam nas atividades manifestadas e não manifestadas da nossa mente.
Pensamentos e emoções são realidades manifestas, ou seja, podem ser medidas, detectadas e sentidas pelos equipamentos que temos em nossos organismos e por aparelhos que nós construímos. Já as atividades não manifestas são aquelas que por falta de capacidade linguística para lhes dar uma melhor referência, nós chamamos de alma ou espírito. Chamamos a essas de realidades não manifestas porque não podemos detectá-las. Mas elas existem porque projetam na vida real a prova das suas existências. São como a eletricidade, cuja origem e constituição não conhecemos, mas que atuam no mundo da matéria, agindo sobre ela.
Essas realidades são representadas na Àrvore Sefirótica, ou Árvore da Vida, pelo seus nomes hebraicos, os quais, tanto na estrutura biológica do ser humano, quanto no catálogo das suas qualidades morais, recebem uma correspondente de virtude. Assim, Kether, a Coroa, sendo a primeira manifestação da Divindade enquanto realidade positiva, corresponde á Fé, pois nada pode ser realizado no mundo da positividade se não houver uma fé que sustente a ação. E assim por diante, podemos listar a seguinte relação.
Chokmah corresponde à vontade, sendo esta a virtude que impulsiona a ação. Bi-nah corresponde à coragem, pois sem esta nada pode ser tentado. Chesed corresponde à Paciência, pois tudo tem seu tempo certo de maturação. Tiphered corresponde à Atenção, necessária para que a ação atinja o resultado esperado. Geburah corresponde à sensibilidade, sendo esta a virtude exigida para detectar se a ação é correta e está atingindo o resultado desejado. Netzach corresponde à Moderação, pois toda ação que atropela seu próprio ritmo tende a trazer resultados indesejados. Yesod é determinação, pois toda ação realizada sem essa virtude tende a ficar pelo caminho sem nunca chegar à uma conclusão satisfatória. Hod corresponde à disciplina, pois esta é a virtude que nos faz atuar sem se desviar do objetivo, enquanto Malkuth corresponde à própria ação em si, a qual, respaldada pelas nove virtudes anteriores, garantem o resultado esperado. Assim, da mesma forma que o mundo espiritual é regulado pelo Decálogo, o mundo moral é regulado pela prática das dez virtudes correspondentes. Dessa forma, temos na Árvore Sefirótica uma verdadeira cartilha pedagógica do correto modo de agir para atingirmos os resultados desejados.
Num próximo artigo mostraremos a correspondência de cada séfira com os nossos centros de energia prânica e a maneira de trabalhar essas correspondências para manter uma boa saúde física e mental.
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DO LIVRO A CABALA MÍSTICA-DION FORTUNE, ED. PENSAMENTO, 1986, SÃO PAULO.
2. Chockmah- ▬ VONTADE
3. Binah- ▬ CORAGEM
4. Chesed ▬ PACIÊNCIA
5. Tiphered ▬ ATENÇÃO
6. Gburah ▬ SENSIBILIDADE
7. Netzach ▬ MODERAÇÃO
8. Yessod ▬ DETERMINAÇÃO
9. Hod – ▬ DISCIPLINA
10. Malkuth- ▬ AÇÃO
Cada séfira da Árvore da Vida corresponde à uma qualidade do ser humano. A aquisição e o exercício dessas qualidades, no nível máximo da excelência, é o corolário do homem enquanto criatura que atinge o clímax da sua competência como criatura de Deus. A Cabala é uma enciclopédia do saber universal e uma escada de ascensão em direção ao divino. Estudá-la equivale a fazer um curso de aperfeiçoamento pessoal e espiritual e praticá-la é aplicar os ensinamentos obtidos na estruturação de uma vida profícua e feliz, isenta de dores físicas e morais.
A Cabala é a verdadeira Ioga do Ocidente. Ao mesmo tempo em que proporciona uma eficiente disciplina para a manutenção da saúde do corpo ela também proporciona uma eficiente salubridade para a mente, livrando-a das impurezas e dos contrastes que tanto nos levam a escolhas erradas.
A Árvore da Vida é feita de dez manifestações da essência divina, que correspondem, cada uma a um momento da criação física e espiritual do universo. Em nossa obra Mestres do Universo demonstramos a correspondência entre as séfiras e as leis físicas que dão nascimento à matéria universal, e as organiza em sistemas, resultando no mundo real tal como o conhecemos. Essas leis, tais como a relatividade, a gravidade, a conservação da energia, a complementaridade, a cissiparidade etc. são formas energéticas segundo as quais o Criador age no mundo para lhe dar formato e consistência. Da mesma forma são as leis morais e espirituais, que Ele criou para desenvolver o que chamamos de mundo interno, ou seja, o mundo das realidades sutis que se hospedam nas atividades manifestadas e não manifestadas da nossa mente.
Pensamentos e emoções são realidades manifestas, ou seja, podem ser medidas, detectadas e sentidas pelos equipamentos que temos em nossos organismos e por aparelhos que nós construímos. Já as atividades não manifestas são aquelas que por falta de capacidade linguística para lhes dar uma melhor referência, nós chamamos de alma ou espírito. Chamamos a essas de realidades não manifestas porque não podemos detectá-las. Mas elas existem porque projetam na vida real a prova das suas existências. São como a eletricidade, cuja origem e constituição não conhecemos, mas que atuam no mundo da matéria, agindo sobre ela.
Essas realidades são representadas na Àrvore Sefirótica, ou Árvore da Vida, pelo seus nomes hebraicos, os quais, tanto na estrutura biológica do ser humano, quanto no catálogo das suas qualidades morais, recebem uma correspondente de virtude. Assim, Kether, a Coroa, sendo a primeira manifestação da Divindade enquanto realidade positiva, corresponde á Fé, pois nada pode ser realizado no mundo da positividade se não houver uma fé que sustente a ação. E assim por diante, podemos listar a seguinte relação.
Chokmah corresponde à vontade, sendo esta a virtude que impulsiona a ação. Bi-nah corresponde à coragem, pois sem esta nada pode ser tentado. Chesed corresponde à Paciência, pois tudo tem seu tempo certo de maturação. Tiphered corresponde à Atenção, necessária para que a ação atinja o resultado esperado. Geburah corresponde à sensibilidade, sendo esta a virtude exigida para detectar se a ação é correta e está atingindo o resultado desejado. Netzach corresponde à Moderação, pois toda ação que atropela seu próprio ritmo tende a trazer resultados indesejados. Yesod é determinação, pois toda ação realizada sem essa virtude tende a ficar pelo caminho sem nunca chegar à uma conclusão satisfatória. Hod corresponde à disciplina, pois esta é a virtude que nos faz atuar sem se desviar do objetivo, enquanto Malkuth corresponde à própria ação em si, a qual, respaldada pelas nove virtudes anteriores, garantem o resultado esperado. Assim, da mesma forma que o mundo espiritual é regulado pelo Decálogo, o mundo moral é regulado pela prática das dez virtudes correspondentes. Dessa forma, temos na Árvore Sefirótica uma verdadeira cartilha pedagógica do correto modo de agir para atingirmos os resultados desejados.
Num próximo artigo mostraremos a correspondência de cada séfira com os nossos centros de energia prânica e a maneira de trabalhar essas correspondências para manter uma boa saúde física e mental.
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DO LIVRO A CABALA MÍSTICA-DION FORTUNE, ED. PENSAMENTO, 1986, SÃO PAULO.