É certo que o que ora escrevo, não está destinado para pessoas que acreditam que o Adão bíblico teve como grande utilidade emprestar a sua costela para que o “Senhor” criasse a Eva e ponto; e mais tarde viesse a segui-la na desobediência. Muito menos o que escrevo destina-se aqueles que crêem na fabulosa arca de Noé capaz de abrigar um casal de cada espécie para o recomeço da vida após o dilúvio.

O polvo: O individualista do mundo moderno rico e poderoso não deseja mais conviver num mundo de miseráveis, que só servem para reclamarem de direitos diante de uma sociedade podre que não lhes dá nem a noção dos seus deveres. O religioso não consegue mais manter seus fiéis a margem da globalização e com isso perde a supremacia sobre o seu rebanho, porque suas ovelhas já sabem o que há no outro lado do rio e não se deixam iludir pelo prometido paraíso. O cientista como sempre não tem compromisso nenhum com ética e princípios os quais nunca acreditou, ele quer é avançar em suas descobertas e em suas pesquisas que só irão adiante se ele dispor de recursos financeiros o que o torna refém do capital.
O corpo do polvo: é formado portanto, por três elementos. O individualista, o Cientista e o Religioso, sendo que o cérebro , os olhos e por conseqüência a direção é determinada pelo individualista com seus “paranormais poderes financeiros”.
 
 
Os tentáculos: a AIDS, a fome, a violência, a falta de fé verdadeira , a liberdade dirigida etc...
Foca
Enviado por Foca em 08/08/2010
Reeditado em 08/08/2010
Código do texto: T2425161