O nosso maior orgulho

A formação histórica e cultural de um povo é singular ou então quase, pois cada país tem a sua cultura, o seu hábito e costume. Isso é absolutamente normal, pois a constituição de cada nação tem o seu elo de tradição como narração de acontecimentos o que ilustra a proeza de uma raça, povo etc.

O Brasil como documento histórico, que marcou fatos em determinada época da nossa colonização pelos portugueses é também por sedução de outros povos colonizadores, tem uma exposição cronológica desses fatos muito bonita e aguerrida, chegando em muitos capítulos ser confundido com teatralidade.

Cultura é algo que não se aniquila e história não se apaga. A formação do nosso povo é muito rica, diversificada, plural, assim como as nossas florestas, a nossa fauna e flora. Esse conjunto de elementos se encaixam como um quebra-cabeça, para muitos obra do Divino. O nativo "abraçou" o branco e o preto, quer dizer: o conjunto de elementos que constitui o corpo de nosso povo é uma diversidade, palavra hoje muito em voga.

A nossa cultura natural já está aqui há milhões ou bilhões de anos, não precisou o homem impor, todo esse panorama é bonito de admirar como um quadro pintado a óleo pelos maiores impressionistas do genêro. Mas até que ponto isso é cem por cento benéfico? Nada é cem por cento benéfico ou maléfico, cabe-nos equilibrar e se ter consciência de aparar as arestas. Vejamos por exemplo o povo francês. Quando a situação no país não conduz com o seu princípio histórico, moral e cultural de pátria soberba, aguerrida, lutadora e conquistadora de várias batalhas, eles (os franceses), a primeira coisa coisa que fazem de maneira automática é evocar a Revolução Francesa que tanto orgulho trazem no peito.

A segunda decisão tomada pelo povo é celebrar em poesia a letra da Marselhesa, (hino nacional francês). Isso é toda uma sociedade, desde a escola maternal, fundamental, passando pelas faculdades, sindicatos, Assembléia Nacional etc. Nesse conjunto de força patriótica a auto-estima do povo se agiganta e conseguem ultrapassar as intempéries e estorvos que em seus caminhos podem estar.

E nos? O que fazemos ou usamos como armas quando estamos em situação penosa? Será que cantamos o nosso hino nacional brasileiro, exaltando a sua letra? Ou procuramos em nossa literatura poesias ou obras que possam mexer com os nossos brios de cidadões aguerridos? Não! Os nossos instrumentos de defesa é bem diferente dos franceses.

Quando estamos em situação espinhosa, nós brandamos que somos pentacampeão mundial de futebol. Daí por diante as crônicas, as resenhas, os artigos futebolísticos crescem em proporção geométrica, o povo é aludido a ler, a ver matérias de campeão mundial. Isso em todo o segmento de nossa sociedade.

O futebol penta campeão é tomado em nossa mídia, com isso as escolas, entidades de classes, como os sindicatos, nosso Congresso e Assembléias estaduais e municipais, discutem não só o futebol penta campeão, como o regional e também por não dizer outros genêros esportivos.

O maior remédios para nós é sermos penta campeões do mundo, com uma dose maior de hexa batendo em nossa porta. É tudo uma questão de cultura. Brasil, sil, sil, sil, sil!!!!

Les oiseaux
Enviado por Les oiseaux em 14/07/2010
Código do texto: T2377430
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