O CIVISMO NA SOCIEDADE

A doutrina cívica da sociedade percorre caminhos seguros. Civismo consiste em uma atitude ativa, consciente e construtiva do cidadão no seio da comunidade.

Esse civismo real que vincula material e espiritualmente o cidadão à Pátria, conduz o cidadão de hoje inevitavelmente um compromisso maior com o Estado de Direito Democrático e a Formação da cidadania no contexto brasileiro.

Construir sobre a pedra bruta, uma nação fundamentada na justiça, patriotismo, verdade, justiça harmonia, sempre foi o objetivo do cidadão, seja operativo ou na faze especulativa.

Na verdade o mundo interior e exterior estão intimamente ligados. A pedra talhada, trabalhada que vai erigir nosso mundo interior, será refletida no nosso mundo exterior, por isso nossa cruzada em busca da pedra angular.

Não obstante o tema deste trabalho não deve em hipótese alguma ser resumido no civismo litúrgico, estanque e inerte, onde todos se preparam para o hino brasileiro, conhecimento dos símbolos pátrios, ter postura adequada em certas solenidades. O cerne do civismo transcende tais ações, pois tais atos podem de uma forma ou de outra no depender histórico assumir uma posição fascista ou faustosa. A conduta ilibada perante a sociedade, a conduta esclarecida, o desempenho no cumprimento dos deveres e o equilíbrio na obtenção dos seus direitos.

Num real Estado Democrático de Direito, o Estado deve servir a o cidadão, contudo, a contrapartida de tal fato deve ser o exercício do civismo, pois o Estado nasce do povo para o povo, no seio deste, num real civismo consciente e esclarecido. Civismo é um conceito fundamental para uma sociedade democrática, isto é, uma sociedade que garante os direitos fundamentais dos cidadãos, como a liberdade e a igualdade, mas também necessita da participação ativa dos mesmos.

Tal instituto, o trabalhado aqui, o civismo, é também ação norteada por princípios que livremente o individuo escolheu para se relacionar com os outros.

Essa atitude bem esclarecida é fator exógeno, pois é trazido em um conjunto de regras de um Estado, que é anterior a todos, Tem memórias, valores e heranças patrimoniais que importam preservar, sob pena de perderem aquilo que as diferencia e individualiza como tais. O civismo é em última instância uma atitude de defesa do próprio estado e da cultura que a mesma possui.

Claro que em tempos tão sombrios, o verdadeiro cidadão deve ficar afastado das mazelas profanas e principalmente da mentira. A mentira sempre foi à base do sistema político, infiltrada no labirinto das oligarquias, claro que não esquecemos a supressão, a proibição da verdade durante a ditadura, mas nunca a verdade foi tão límpida à nossa frente e, no entanto, tão inútil, impotente, desfigurada. Está havendo uma desmoralização do pensamento. Este neocinismo está a desmoralizar as palavras, os raciocínios. As palavras estão sendo esvaziadas de sentido.

A ampliação da cidadania quantitativa e qualitativamente é indispensável a todo cidadão que antes de sê-lo, deve se tomar como um construtor de cidadania.

Wagner de A a Z
Enviado por Wagner de A a Z em 25/09/2009
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