NA CHUVA ROMÂNTICA
Marquei com você no shopping, mas, por motivo instantâneo a jovem não apareceu, mas, lá estou eu sentado, diante de um caneco de chopp escuro, uma pizza portuguesa, um pocket book, e a minha imagem gravada pela câmera do celular, por horas nuas e geladas por ali fiquei até me encontrar no sentido longitudinal, entre o que eu quero e o que pode acontecer; já descontrai o bastante agora preciso ir até minha casa para um descanso já que no outro dia tenho que seguir viagem para Curitiba.
Pela escada rolante eu desci e fui caminhando para sair do shopping, neste momento encontro uns funcionários do shopping com rodo na mão a escorrer a água que adentrou o shopping e fez do térreo um córrego que navegava em direção as lojas, transpus o pequeno córrego, e fui até a porta de saída do shopping, e a chuva não parava de cair, olhei para chuva e a chuva olhou pra mim, uma cena viva digna de um filme hollywoodiano.
Fiz sinal para um táxi, e o taxista estacionou o táxi o mais próximo possível de mim, com a guarda-chuva semi-aberto, abri a porta e entrei no carro, e segui pra casa, a chuva chove, e chove chuva, afinal eu amo as tempestades, mas ainda não chove em mim, com a chuva forte que caia o taxista dizia: o carro é valente.
E fomos indo, quando cheguei próximo de casa tinha bastante água no entorno parecia que do córrego que havia visto dentro do shopping agora o negócio era mais sério, agora era o próprio rio que passava em minha vida, no portão da minha casa- falei com o taxista vamos até o final da rua, e na volta você acelera o carro para poder vencer o volume de água que está na rua, só que quando o taxista foi até o final da rua e fez a volta tudo tinha mudado a água já estava na altura da maçaneta da porta do carro.
O taxista que chamava de valente seu carro naquele momento deu uma olhada pra mim, depois pra água que como uma corrente de ondas de água doce, passava ao lado da porta do taxista, e ele me dizia, olha o valente morreu, empunhou o celular e ligou para o safety-car, e disse o carro está com água dentro e fora, e não quer pegar o valente morreu- ainda chovia muito.
A água estava entrando no carro, tirei os tênis, as meias, e coloquei os pés em cima do console do carro e a água não parava de subir, eu estava com o celular e tinha lido que se cair água no celular o mesmo não funciona, tinha a tiracolo a máquina fotográfica, o que eu fiz, sai rapidamente do carro, e com a mão para o alto tipo pedindo ajuda a Deus, dobrei a calça comprida até o joelho para que eu pudesse andar naquelas águas amarelada.
O que eu fiz olhei para chave pendurada na ignição, olhei para o taxista, tirei a carteira do bolso, olhei para o taxímetro e estava marcando r$ 8,90 e dei r$10,00 e, falei-te está tudo certo, paguei o taxista rapidamente e fui até a minha casa, abri o portão, e a água estava com uns 25 cm, até que a entrada da minha casa não estava tão ruim assim, abri a porta e lembrei, com água a essa altura tenho que desligar o disjuntor do relógio, pára evitar fuga de corrente pela água.
Mas eu já estava dentro de casa, subi em cima da cama, e tive uma idéia: abrir a janela para aproveitar a luz incandescente que vinha dos postes da rua, foi ai que caiu dentro d'água a pilha que eu havia recarregado para máquina fotográfica, mas consegui pegar a pilha e colocar em cima da cama, e a seguir peguei o celular no bolso, e fiz o seguinte liguei para Hila que eu marquei de encontrá-la, ao ligar lhe disse estarei ai com você daqui aos vinte minutos, isto era umas 21h30, e o tempo ia passando tão rápido que os vintes minutos já haviam se esgotado, eu em momento algum tinha falado com a Hila que eu estava ilhado.
Fui otimista por demais e acreditei que mesmo ilhado eu poderia ir ao encontro dela, ai fiz o seguinte como irei sair dessa ilha que se formou aqui no meu portão e invadiu minha casa, sempre com muita calma e paciência, me concentrei, e peguei uma sacola plástica, coloquei dentro da sacola, uma calça comprida seca, uma camisa, um par de tênis, um par de meia, uma toalha de rosto para não ter volume, o celular, o guarda-chuva, após abrir a porta da frente já de guarda-chuva aberto para não me molhar, de bermuda e descalço, fui caminhando pela água da chuva e, como chovia.
Eu não tinha nenhuma condição de ficar em casa com a água propensa a subir mais, fui eu caminhando pela rua com a sacola em uma das mão, e a outra com o guarda-chuva, ainda chovia, chovia, a sacola suspensa para evitar que a água tocasse na água que circundava-me molhasse o que estava dentro da sacola, a outra mão estava com o guarda-chuva, e fui caminhando até encontrar um lugar aonde pudesse me abrigar, que ali com certeza iria trocar de roupa, calçar o tênis e seguir o meu destino que era ir ao encontro de Hila.
Foi quando recebi a ligação da digníssima, eu disse já estou chegando, olha que de carro eu estava uns 15 minutos da sua casa, com tudo isso já era 00h15, e fui andando pela rua do leão (visconde de Itaboraí), acreditando encontrar um táxi, não o valente aquele do inicio que ficou parado na água da rua lá de casa e pelo que eu fiquei sabendo saiu de lá por volta das 05h30, um que em tempo pudesse me levar até meu destino, vários táxis passaram, mais todos cheios, e continuei andando, até que encontrei um táxi que havia levado uma pessoa no bairro IPS, dei sinal e o mesmo parou.
Disse vou para rua formosa na altura da pracinha do sossego, e fomos, lembro bem que o taxista estava sem camisa e me pediu desculpa por está daquele jeito, mas o que eu iria exigir dele, já que chovia muito e eu tinha acabado de trocar minha roupa embaixo de uma marquise de uma loja na rua do leão, fiquei quieto e agradeci por ele me levar mais nada, e fomos, seguimos pela avenida pelinca, na altura da rua do barão da lagoa dourada muita água no entorno, ele fez a volta e desviando por outras ruas adjacentes com muito custo chegou até a pracinha do sossego, pedi o numero do cel do taxista e ele pediu que eu anotasse no papel já que ele estava sem cartão de visita.
Mas ele antes de sair deu uma baforada de cigarro no meu rosto que fiquei meu tonto e molhado ao mesmo tempo, e acabei não anotando o numero do celular do taxista, fui em frente, não demorei muito a encontrar o numero da casa e da residência de Hila, é rapidamente localizei, fiquei em frente ao portão da casa de Hila, olhei para o interfone, mas não sabia qual era o apartamento que ela morava já que eu conhecia ela de pouco, eu com o celular na mão não titubeei e mandei um wire less para ela, liguei uma, duas, três, quatro e na quinta ela atendeu.
E me disse: Moisés já estou de camisola me preparando para dormir.
_ Tudo bem eu sei, mas eu vi aqui para te vê desculpe o horário já são 01h30, isso eu falando do celular para ela, eu vim aqui para pelo menos dar-te um forte abraço, sei do adiantado da hora, mas por favor, recoloque a roupa e venha até aqui quero somente te dá um abraço e depois irei embora.
_ Não isso, não é hora já são 01h35 e, ai neste local a essa hora é perigoso
_ Nada aqui não tem perigo algum eu estou aqui aguardando-a
_ Moisés sinceramente não vou descer, estou com roupa de dormir
_ Eu sei Hila, mas venha que dar-te-ei um forte abraço e depois vou para casa. e, ela me disse.
_ Então aguarde um pouco, que vou trocar a roupa, vou abrir o portão automático.
_ Ok! Pode abrir, ela abriu portão automático, neste momento chovia e chovia forte, mas eu estava de guarda-chuva, e adentrei a sua casa, porém fiquei na espreita, já que a casa, não tinha nenhuma fuga, a casa era toda de cerca elétrica, sendo assim deixei o portão encostado, porque qualquer dúvida eu abriria o portão e sairia correndo, isso era 01h40, Hila desceu abriu a porta que dava para a parte interna da casa que ainda não era dentro de sua casa, sentamos na escada que dá acesso ao corredor da sua casa e ali ficamos a conversar, uma conversa simples e amistosa, falei-te sobre a dificuldade que tive até chegar a sua casa devido à chuva que naquele belo dia caiu intensamente.
Conversa vai, conversa vem, e de repente um rapaz entrou pelo portão automático, eu não sabia quem era ele foi entrando direto, e nós sem saber quem era, acabou que era um dos moradores do prédio onde residia Hila, e o mesmo falou a nós, deixa o portão aberto ou fechado, ele foi educado com nós- falamos juntos pode deixar o portão fechado, já que naquele momento eu já estava mais seguro sobre o local e a pessoa que eu estava agora não sei se Hila estava continuamos a conversar sobre o dia que a gente se conheceu e como se deu tudo, dançamos muito, ficamos bastante suados o ambiente estava bastante abafado, falamos como fariámos para se vê de novo, isso já era 01h48, foi quando eu pedi um pouco d'água a Hila, e ela me disse vamos lá em cima.
E subimos pela escada até o seu apartamento, chegando lá, entrei e fiquei um bom tempo em pé até Hila trazer um copo d'água com o copo sobre o prato, muito romântica ela, bebi água, e pedi mais água e falei-te eu bebo muita água, sempre me dá sede, muita sede, sempre estou a beber água- e, ela me disse tudo bem quer mais água quero! Eu vou pegar mais água para você beber- Quando Hila foi pegar água eu dava uma olhada nos retratos que ficavam expostos numa estante de sala de estar.
Tudo muito discreto e rápido, depois de beber água e me recompor de tudo, da chuva, de finalmente está dentro de um lar, fui relaxando aos poucos, e fomos conversando e se beijando tranquilamente, neste momento já beijava mais do que falava, e eu falei-te já falamos demais vamos agora comemorar a chuva e tudo mais o encontro inusitado, sua confiança em mim, nosso momento, e assim ficamos a nos beijar e fazer caricia o tempo todo, beijei muito naquele dia, e a coisa foi evoluindo, evoluindo, evoluindo, e eu tirei sua blusa, seu soutiens e beijei seus seios que seios lindos, foi evoluindo, e a gente gostando do que estava acontecendo, foi quando, eu tirei sua calça comprida, estávamos no sofá, tirei sua calcinha, ela tirou a minha roupa também, e quando menos nos esperamos estávamos fazendo amor no sofá.
E depois de fazermos amor muito gostoso fui até o banheiro e tomei um banho frio, eu só tomo banho frio, e ela depois também tomou banho, isso já era umas 04h00, ai bebi mais água, e fomos dormir até o dia clarear, quando clareou, levantei, um pouco depois de Hila, e ali mesmo na cama fizemos amor matinal que gostoso, que maravilha; fui ao banheiro, escovei os dentes, tomei banho, enquanto Hila fazia o café, tomamos café juntos; Hila me disse que estava na hora já que seus filhos poderiam chegar, e não ficaria nada bem encontrar eu ali, o que seu filho iria pensar, eu prontamente entendi peguei aquela mesma sacola de plástico que havia trazido de casa com a minha roupa seca para trocar, e neste momento estava levando além das roupas úmidas o guarda-chuva que carrego para todo lugar que vou.
Hoje meu guarda-chuva está com seu cabo quebrado, vou ter que providenciar outro guarda-chuva; Hila abriu a porta e, fui descendo pela escada; deu tempo de dar-te um beijo, agradecer a acolhida, olhar pra trás, mandar um beijo de sopro aquele que a gente utiliza a mão, beija a mão e sopra já que eu estava um pouco distante de Hila, fiz isso e ela gostou do romantismo, isso já era 10h00 do dia seguinte, fui caminhando pelas ruas da pelinca até chegar no shopping parque centro, ali permaneci, até ligar para meus filhos, e a gente nós encontrar para compras, almoço, conversas, brincadeiras e, planos para um presente- futuro-agora, já que em nossos corações já é natal.
MOISÉS CKLEIN.