Centenário de Euclides da Cunha
Se 2008 foi dedicado ao maior escritor brasileiro, Machado de Assis, 2009 promete homenagear outro grande escritor tupiniquim, o jornalista Euclides da Cunha.
A lembrança do "pré-modernista", que acontecerá graças ao centenário de sua morte, promete ser quase tão ampla quanto à que ocorreu por Machado este ano. Para mim, o mínimo é ter uma exposição no Museu da Língua Portuguesa — que fica em São Paulo.
Nasceu na cidade de Cantagalo, Rio de Janeiro, em 1866. Órfão, foi criado por suas tias.
Em 1909, foi assassinado pelo amante de sua esposa.
Mas em sua carreira foi um brilhante profissional. Trabalhando como correspondente para o jornal O Estado de São Paulo, foi enviado a Canudos, na Bahia, para cobrir a revolta liderada por Antonio Conselheiro.
Suas anotações diárias deram origem à obra Os Sertões, publicada em 1902.
Obra de grande importância para a Literatura Brasileira, Os Sertões representa um retrato fiel do homem sertanejo, e de sua luta contra as injustiças sociais, contra a natureza não generosa, contra a dificuldade de sobreviver.
"O Sertanejo é, antes de tudo, um forte."