eterno
sinto-me vazia. todas as nossas memórias perdidas. não conheço a angústia nestas horas. apenas o vácuo. o racional em batalha com o irracional. e o primeiro a ganhar subtilmente terreno. e aqui já não sou eu. são os meus muros novamente erguidos. a fuga de ti. a não aceitação dos meus medos.
porque estou nas tuas mãos. porque os meus dias já não fazem sentido sem ti. porque não quero perder-me da minha disciplina racional. porque o irreal arrasta-me para a imortalidade. para o eterno.