inexistência

apercebo-me que fiquei sem ti. vêem-me à memória pensamentos antigos. a tua presença ainda é forte e resta aquela imagem do teu corpo a descer à terra. penso algumas vezes que estás a sufocar. no mesmo instante, entendo que não é bem assim. que tudo em que eu acredito vai para além da matéria. paizinho, é difícil aceitar que o teu corpo já não existe. ainda dói e só me apetece correr como uma louca por entre a gente que passa sem grandes objectivos, a olharem-me por inteiro quando descobrem que os meus olhos estão assustados e tristes.

lunapensativa
Enviado por lunapensativa em 07/05/2005
Código do texto: T15337