memória
silenciosamente procuro na minha memória um pouco de ti. há muitos anos tu resplandecias. na minha meninice, na inocência, eu sorria ao teu teatro e às histórias que contavas à cabeceira da minha cama. mas foram tão poucos esses momentos. de repente, foste caindo na minha escala de importância. olhava-te com tristeza.
agora sentes a dor. eu sei que sentes. não há corações de pedra, ou seja lá o que for que rege os sentimentos e emoções.