Capitu - último capítulo
Esse capítulo foi especial. Durou mais. O tempo da narrativa assim o exigiu. O ciúme que Bentinho desde cedo demonstrara, foi tendo contornos mais aparentes. Uma visita de Escobar, uma mentira de Capitu. Mas tudo justificado.
A narração em primeira pessoa faz com que acompanhemos todos os acontecimentos sob a ótica de Bento. E ele tem muitas dúvidas. Sobre a traição da esposa e outras circunstâncias.
Sancha toca em seu braço. Ele tem dúvida se a mulher do amigo insinuou-se ou se estava feliz com o plano de viajarem à Europa. Mas como, se ao morrer afogado o amigo, a esposa chora copiosamente?
Todos os indícios são colocados para gerar dúvida ao espectador. E consegue. As lágrimas de Capitu no enterro de Escobar. Uma amiga do casal choraria por humanidade. Mas Bentinho corrói-se de ciúme até pelas lágrimas da mulher. Fica doido. Pensa em se matar.
Um covarde, acha que o filho, Ezequiel, imita a todos (são coisas de criança). Sua mente obsessivamente ciumenta o leva a achar que seu filho se parece com o amigo Escobar. Então conclui que Capitu o traíra com o amigo.
Quando o filho se aproxima, carinhoso, para lhe abraçar, Bento oferece o café envenenado ao menino, que chora e não toma. Capitu vai à missa e ao retornar, Bento já havia decidido sobre a separação.
Na época não se concebia tal idéia, então ele vai com a mulher e o filho à Europa, porém lá os abandona.
Tempo passa e um dia, solitário, recebe a visita do filho, já moço. Trata-o com frieza e recebe as notícias do falecimento de Capitu. Bento não tem amor ao filho e fica aliviado com a notícia de que irá viajar ao exterior para pesquisas.
Bento o envia com muito dinheiro para bem longe. E algum tempo depois, recebe a notícia da morte do filho.
E resta a Bentinho apenas a memória da época em que foi feliz. E assim, escreve para não perder o que lhe foi caro.
Esse capítulo foi especial. Durou mais. O tempo da narrativa assim o exigiu. O ciúme que Bentinho desde cedo demonstrara, foi tendo contornos mais aparentes. Uma visita de Escobar, uma mentira de Capitu. Mas tudo justificado.
A narração em primeira pessoa faz com que acompanhemos todos os acontecimentos sob a ótica de Bento. E ele tem muitas dúvidas. Sobre a traição da esposa e outras circunstâncias.
Sancha toca em seu braço. Ele tem dúvida se a mulher do amigo insinuou-se ou se estava feliz com o plano de viajarem à Europa. Mas como, se ao morrer afogado o amigo, a esposa chora copiosamente?
Todos os indícios são colocados para gerar dúvida ao espectador. E consegue. As lágrimas de Capitu no enterro de Escobar. Uma amiga do casal choraria por humanidade. Mas Bentinho corrói-se de ciúme até pelas lágrimas da mulher. Fica doido. Pensa em se matar.
Um covarde, acha que o filho, Ezequiel, imita a todos (são coisas de criança). Sua mente obsessivamente ciumenta o leva a achar que seu filho se parece com o amigo Escobar. Então conclui que Capitu o traíra com o amigo.
Quando o filho se aproxima, carinhoso, para lhe abraçar, Bento oferece o café envenenado ao menino, que chora e não toma. Capitu vai à missa e ao retornar, Bento já havia decidido sobre a separação.
Na época não se concebia tal idéia, então ele vai com a mulher e o filho à Europa, porém lá os abandona.
Tempo passa e um dia, solitário, recebe a visita do filho, já moço. Trata-o com frieza e recebe as notícias do falecimento de Capitu. Bento não tem amor ao filho e fica aliviado com a notícia de que irá viajar ao exterior para pesquisas.
Bento o envia com muito dinheiro para bem longe. E algum tempo depois, recebe a notícia da morte do filho.
E resta a Bentinho apenas a memória da época em que foi feliz. E assim, escreve para não perder o que lhe foi caro.