O BRASIL EM SOMBRAS 
    Tortura nunca mais.

Resenha:

Regime Militar - 31/03/1964.

O Regime Militar (Ditadura) foi instaurado pelo golpe de Estado de 31 de março de 1964. Estende-se até o final do processo de abertura política, em 1985. É marcado por autoritarismo, supressão dos direitos constitucionais, perseguição policial e militar, prisão e tortura dos opositores e pela censura prévia aos meios de comunicação
 

O GOLPE DE 1964.

A crise política se arrastava desde a renúncia de Jânio Quadros em 1961. O vice de Jânio era João Goulart, que assumiu a presidência num clima político adverso. O governo de João Goulart (1961-1964) foi marcado pela abertura às organizações sociais. Estudantes, organização populares e trabalhadores ganharam espaço, causando a preocupação das classes conservadoras como, por exemplo, os empresários, banqueiros, Igreja Católica, militares e classe média. Todos temiam uma guinada do Brasil para o lado socialista. Vale lembrar, que neste período, o mundo vivia o auge da Guerra Fria.
Este estilo populista e de esquerda, chegou a gerar até mesmo preocupação nos EUA, que junto com as classes conservadoras brasileiras, temiam um golpe comunista.

OS DITADORES DO REGIME:

GOVERNO CASTELLO BRANCO (1964-1967)
GOVERNO COSTA E SILVA (1967-1969)
GOVERNO DA JUNTA MILITAR (31/8/1969-30/10/1969)
GOVERNO MEDICI (1969-1974)
GOVERNO GEISEL (1974-1979)
GOVERNO FIGUEIREDO (1979-1985) 

Em 15 de janeiro de 1985, o Colégio Eleitoral escolhe o candidato Tancredo Neves como novo presidente da República. Ele integra a Aliança Democrática – a frente de oposição formada pelo PMDB e pela Frente Liberal, dissidência do PDS. A eleição marca o fim da ditadura militar, mas o processo de redemocratização só se completa em 1988, no governo José Sarney, com a promulgação da nova Constituição.
(Fonte httpp://www.historiadobrasil.net/ditadura)



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Obs.: Foto: Incêndio na sede da UNE em 1º de abril de 1964.
          Sendo  presidente da  USBES - União Sãobentense de Estudantes Secundários
          membro do diretório da JEC - Juventude estudantil católica e também
          presidente regional da    ODEC - Organização democrática estudantil cristã,
          assinei o MANIFESTO DA UNE (União Nacional dos Estudantes) repudiando o
          regime militar de 1964. Muitos estudantes dos diretorios dos movimentos 
          estudantis foram perseguidos, presos e torturados.
          Refugiei-me no interior/SC- casas de amigos e parentes, por diversos meses, 
          para não cair nas garras da famigerada polícia do exército e das possíveis
          torturas nos sombrios porões da ditadura.