Sexualidade: ADOLESCENTES

ADOLESCENTES

Quem são eles? O que querem? Como pensam? Com agem? E o que fazer para ajudá-los; e em certos casos, para suportá-los. Primeiro devemos entendê-los em todos os seus mecanismos. Discorrer em todas as nuanças da adolescência gastaria páginas, um livro talvez. Vamos nos ater em um aspecto fundamental para eles: a sexualidade.

Que tal uma musiquinha?

Agora eu era o herói,/ O adolescente tem pensamento mágico, acha que com ele nada de ruim irá acontecer.

E o meu cavalo só falava inglês,/ Ele é esperto. É bacana.

A noiva do caubói, era você além das outras três / A experimentação é natural, daí vem o ficar.

Eu enfrentava os batalhões, / Todos os problemas são aumentados e redimensionados

Os alemães e seus canhões,/ na ótica superlativa. Ou amigos ou inimigos.

Guardava o meu bodoque, /Mas ao mesmo tempo é doce e tem uma sensibilidade à

E ensaiava um “rock”, / toda prova. Quer se expressar corporalmente Para as “matinês” /e somente se sente à vontade quando está em grupo, na sua turma.

E você era mais linda de se admirar / Obviamente que sempre existe um escolhido e este é

Era a princesa que eu fiz coroar/ alvo de uma paixão tão intensa que surpreende os mais

Que andava nua pelo meus país /velhos que se esqueceram que já foram assim. Sexuais.

Vem não fuja não, /Porém o amor dos jovens é fugaz, chama que vai-e-volta. Já

Faz-de-conta que eu era o seu brinquedo/que o verdadeiro amor é fruto de um somatório. Por isso que

Eu era o seu peão, /a paixão leva a adjetivação no diminutivo. Tudo é “inho”, meu

O seu bicho preferido / benzinho, meu fofinho, etctrinho...

Vem me dê a mão, /Juntos eles são fortes, necessitam sempre do contato próximo.

A gente agora já não tinha medo, /O mundo pára e nada mais existe. O coração ingênuo toma conta

No tempo da maldade / das ações. Quem já não se sentiu assim? E como é bom ...

Acho que a gente nem tinha nascido / Pena que crescemos...

Agora era fatal que o faz-de-conta terminasse aqui /Em um dado momento você cresce e amadurece.

Prá lá desse quintal / O seu “mundinho” se abre.

Era uma noite que não tem mais fim /E você percebe a competição besta lá fora.

Pois você fugiu no mundo sem me avisar / E nem sempre esse “luto” ocorre simultaneamente

E eu era um louco sempre a perguntar / com o casal.

O que é que a vida vai fazer de mim ? /Mas a vida é bela e tudo continua.

JB Alencastro

obs: cada barra separa um pensamento, uma reflexão...