Lupin
Conversa casual para passar o horário de almoço no trabalho, isso mesmo: falar de qualquer coisa. Naquela tarde, de um dia qualquer, um colega me perguntou: “ Já assistiu Intocáveis? ” O camarada era novo na empresa e provavelmente soube que gosto de séries e filmes; com essa informação “em punho” estabeleceu contato. Respondi ao novato que sim, mas há muito tempo atrás, e que gostei da última versão, sem demérito de outras, pois a história de Chicago de 1930 e Al Capone estavam entrelaçadas com Eliot Ness. O cara não entendeu a resposta, ficou me olhando meio “sem rumo” e calou-se. Ratifiquei a resposta, usando a mesma argumentação e para minha surpresa ele falava de “alhos” e eu respondia sobre “bugalhos”. Resumindo: ele se referia ao filme francês Intocáveis, que contava a história de um deficiente físico e seu cuidador, e não sobre o filme Os Intocáveis. Segui a dica e assisti: Muito bom! Foi nesse filme que “conheci” o ator Omar Sy.
Lupin, ao meu ver, consagra Omar, embora sua estrada no ofício seja longa. Foram dezessete episódios divididos em três partes que contaram a história de Assane Diop, jovem senegalês que viu seu pai ser preso, morrendo na prisão por um crime que não cometeu.
Para evita “spoiler”, não comentarei detalhadamente sobre essa produção. Isso não impede que eu cite o cavalheiro ladrão Arsène Lupin, personagem de um livro, presenteado por seu pai. As façanhas de Assane basearam-se na carreira de Lupin.